26 maio 2009

REVELAÇÃO ESPÍRITA

A maioria das pessoas acredita que o Espíritos são seres vagos e indefinidos, criados pelas histórias contadas pelos antigos. O certo é que o Espíritos são seres iguais a nós, possuindo um corpo, ainda que fluídico e invisível, a que Allan Kardec deu o nome de perispírito.
Durante a vida física a alma é ligada ao corpo pelo perispírito. Existem, portanto, no homem, três elementos essenciais: O Espírito, onde residem a inteligência, a vontade e o senso moral; o corpo, cuja estrutura põe o Espírito em contato com o mundo material; o perispírito, envoltório fluídico que é o intermediário entre o Espírito e o corpo. Com a morte – ou a falência do corpo físico – o Espírito dele se despoja, “como o fruto e a árvore se despojam da casca, e a serpente da sua pele”, segundo expressões kardecianas, conservando o seu corpo fluídico ou perispiritual.
A união da alma, do corpo físico e de perispírito constitui o homem; a alma e o perispírito separados do corpo material, constituem o Espírito. Desse modo, os Espíritos envolvidos pelo corpo físico integram a Humanidade ou o mundo corporal visível. No momento em que se desfaz desses corpos, vão constituir o mundo espiritual ou invisível “que povoa o espaço e no meio do qual vivemos sem desconfiar, da mesma maneira que vivemos no meio dos infinitamente pequenos, de cuja existência nem desconfiávamos antes da invenção do microscópio”.
Fato importante é que os Espíritos conservam as suas percepções que possuíam quando encarnados, sendo que em grau mais elevado, porque as suas faculdades eram diminuídas pela matéria. Por isso mesmo, vêem e ouvem o que nossos sentidos limitados não conseguem. E eles estão em toda a parte, influenciando-nos, sendo agentes de uma diversidade de fenômenos, de repercussão moral e física.
Cumpriu ao Espiritismo – por desígnio superior – revelar o mundo invisível que nos cerca, “as leis que o regem, suas relações com o mundo visível, a natureza e estado dos seres que o habitam e, por conseguinte, o destino do homem depois da morte”.

Carlos Bernardo Loureiro

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