O Sr. Papa resolveu, não sabemos por que cargas d'água, reviver o processo das indulgências. Para quem não sabe, as indulgências surgiram durante a Idade Média, destinadas a perdoar os pecados dos homens mediante generosa contribuição à Igreja.
Desconhecemos o teor da bula papal que "ressucitou" esse procedimento que só atingirá os "privilegiados" católicos brasileiros. Será que essas indulgências serão compradas, como espécie de ticket ou "vale-indulgência"? Com todo respeito à figura veneranda de João Paulo II, permitimos julgar que se trata, tal medida, de um retrocesso, aplicável a um país de terceiríssimo mundo como o nosso, como uma compensação à recusa de o Vaticano reconhecer um santo brasileiro.
A propósito, o povo brasileiro bem que está precisando de algum santo para fazer algum "milagre" para sanar as absurdas desigualdades sociais. Sugerimos que o Vaticano oficialize, como padroeiro do Brasil, São Nunca. Se este se recusar a assumir tamanha responsabilidade, sugerimos, ainda, que o substitua por Santa Rita do Impossível...
Que Deus nos acuda!
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