02 janeiro 2009

WILLIAM CROOKES E O ESPIRITISMO

Willian Crookes nasceu em Londres, Inglaterra, no dia 17 de junho de 1832. Foi o maior químico da Inglaterra, segundo afirmativa de “Sir” Arthur Conan Doyle, o que ficou constatado pela trajetória gloriosa que esse ilustre homem de ciência desenvolveu no campo científico. Mencionado como sendo um dos mais persistentes e corajosos pesquisadores dos fenômenos supranormais, desenvolveu importante trabalho na área da fenomenologia espírita.
No ano de 1855, Willian Crookes assumiu a cadeira de química na Universidade de Chester. Como conseqüência de prolongados estudos, no ano de 1861 descobriu os raios catódicos e isolou o Tálio, determinando rigorosamente suas propriedades físicas. Após persistentes estudos em torno do espectro solar, descobriu, em 1872, a aparente ação repulsiva dos raios luminosos, o que o levou à construção do Radiômetro, em 1874. No ano seguinte descobriu um novo tratamento para o ouro. No entanto, a coroação do seu trabalho científico foi a descoberta do quarto estado da matéria, o estado radiante, no ano de 1879. Foram-lhe outorgadas várias medalhas pelas relevantes descobertas no campo da física e da química.
A rainha Vitória, da Inglaterra, nomeou-o com o mais alto título daquele país: “Cavalheiro”.
A par de todas as atividades, ocupou a presidência da Sociedade de Química, da Sociedade Britânica, da Sociedade de Investigações Psíquicas e do Instituto de Engenheiros Eletricistas.
Dotado de invejável fibra de investigador, acabou por pesquisar os fenômenos mediúnicos, a princípio, com o fim de demonstrar o erro em que incidiam os ditos “médiuns” e todos aqueles que acreditavam piamente em suas mediunidades.
Em 1869, os médiuns J.J.Morse e Sra. Marshall serviram de instrumento para que Crookes realizasse as suas primeiras investigações.
As mais notáveis experiências mediúnicas, levadas a efeito por esse ilustre cientista, foram realizadas através da médium Florence Cook, quando obteve as materializações do Espírito que dava o nome de Katie King, fato que abalou o mundo científico da época.
A jovem Florence Cook tinha apenas 15 anos de idade quando se apresentou a Sir Willian Crookes, a fim de servir de medianeira para as pesquisas científicas que vinha realizando. São dela as seguintes palavras: “Fui à casa do Senhor Crookes, sem prevenir a meus pais e nem a meus amigos. Ofereci-me em sacrifício voluntário sobre o altar de sua incredulidade.” Ela pediu a proteção da Sra. Crookes e submeteu-se a toda sorte de experimentações, objetivando comprovar a sua mediunidade, pois que um cavalheiro, de nome Volckmann, havia lhe imputado suspeitas de fraude.
No dia 22 de abril de 1872, aconteceu, pela primeira vez, a materialização do Espírito Katie King, estando presente na sessão, a genitora, alguns irmãos da médium e a criada.
Após várias sessões, nas quais o Espírito Katie King se manifestava com incrível regularidade, a Srta. Florence afirmou a Willian Crookes que estava decidida a submeter-se a todo o gênero de investigações.
Na sua obra “Fatos Espíritas”, faz completo relato de todas as experiências realizadas com o Espírito materializado de Katie King, que não deixa dúvida quanto ao poder extraordinário que possui o Espírito de dar a forma desejada, utilizando a matéria física.
Numerosos cientistas de renome, mesmo diante dos fatos mais convincentes, hesitaram em proclamar a verdade, com receio das conseqüências que isso poderia acarretar aos olhos do povo. Crookes, porém, não agiu assim. Ele penetrou o campo das investigações com o intuito de desmascarar, de encontrar fraudes, entretanto, quando constatou que os casos eram verídicos, insofismáveis, ele rendeu-se à evidência, curvou-se diante da verdade, tornou-se espírita convicto e afirmou: - “Não digo que isto é possível; digo: isto é real!”
Willian Crookes desencarnou em 04 de abril de 1919, em Londres, Inglaterra.

Fonte: ABC do Espiritismo, de Victor Ribas Carneiro e Personagens do Espiritismo,de Antonio de Souza Lucena e Paulo Alves Godoy.
http://www.feparana.com.br/biografias/crookes.htm
Mais informações em:
http://www.espirito.org.br/portal/artigos/fep/william-crookes.html
William Crookes conduziu pesquisas intensas entre 1870 e 1876, notadamente sobre os fenômenos de ectoplasmia, obtendo a materialização completa do espírito de Kate King. Ele afirmou, na academia de Londres, diante dos sorrisos maliciosos de seus colegas: "Eu não disse que isso é possível, disse que é”. Mais tarde, descobriu o Tálio, inventou o tubo de Crookes, o que levou à descoberta...
do elétron,
dos raios X
e do tubo catódico...
http://www.espirito.org.br/portal/artigos/unidual/o-espiritismo-eh-uma-ciencia.html
http://home.ism.com.br/~unidual/Espiritismo%20e%20uma%20Ciencia.htm
Os experimentos de Crookes
Os primeiros experimentos que deram indícios de que átomos poderiam ser constituídos de partes menores ocorreram por volta de 1850. O físico britânico William Crookes construiu um tubo em que dois eletrodos, colocados em extremidades opostas, são ligados a uma fonte de alta voltagem, como o esquematizado abaixo:
O tubo é então conectado a uma bomba de vácuo e evacuado gradualmente. Com a saída do gás, o gás residual no interior do tubo começa a emitir uma leve incandescência. Posteriormente, a pressão no tubo diminui e a incandescência desaparece gradualmente. O vidro na extremidade do tubo com o ânodo começa a emitir uma incandescência esverdeada. Se um tubo Crookes especial contendo uma amostra de sulfeto de zinco for operado como descrito anteriormente, o lado da amostra voltado para o cátodo emite uma incandescência fosforescente brilhante e uma sombra da amostra pode ser vista no ânodo no final do tubo. O sulfeto de zinco é uma substância que emite luz quando bombardeado com partículas de alta energia.
Portanto, a baixas pressões, é evidente que alguma coisa deixa o cátodo e viaja para o ânodo. Originalmente pensou-se que se tratava de um raio, semelhante a um raio de luz, que foi denominado raio catódico . O raio catódico é formado por um feixe de minúsculas partículas, e cada vez que uma partícula individual bate na superfície do sulfeto de zinco, um flash de luz é emitido. Além disso, é necessário que as partículas viajem em linha reta, pois se elas pudessem seguir vários caminhos em torno da amostra, a sombra na extremidade do tubo seria indefinida. A incandescência emitida pelo gás no interior do tubo a pressões intermediárias resulta da colisão entre as partículas em movimento e as moléculas do gás. A baixas pressões, a concentração de moléculas de gás é muito baixa para produzir luz visível, e sob essas condições muitas partículas atingem o vidro no ânodo, causando incandescência na extremidade do tubo. Essas partículas receberam o nome de elétrons.

http://www.geocities.com/Vienna/Choir/9201/primeiros_modelos_atomicos.htm
http://www.ca.ufsc.br/qmc/aulas1anos/raiocatodico/raiocatodico.htm
O doutor Julian Ochorowicz (1850 - 1918), psicólogo e filósofo polaco, lente de Psicologia e Filosofia na Universidade de Lemberg, co-director desde 1907 do Institut Général Psychologique de Paris, foi um dos mais ilustres e competentes investigadores da "sugestão mental".
Exerceu a cátedra na Universidade de Lemberg.
Na Itália, teve oportunidade de constatar os extraordinários fenômenos produzidos por Eusápia Paladino. Declarou na "Gazeta Semanal Ilustrada", o seguinte: "Quando me recordo de que, numa certa época, eu me admirava da coragem de William Crookes em sustentar a realidade dos fenômenos espíritas; quando reflito, sobretudo, que li as suas obras com o sorriso estúpido que iluminava a fisionomia dos seus colegas, ao simples enunciado destas coisas, eu coro de vergonha por mim próprio e pelos outros."
http://www.espiritismogi.com.br/biografias/julian.htm

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