10 maio 2011

LEI DO CAMPO MENTAL

"É imperioso salientar que se desconhece ainda, no mundo, a Lei do Campo Mental, que rege a moradia energética do Espírito, segundo a qual a criatura consciente, seja onde for no Universo, apenas assimilará as influências a que se afeiçoe."

Lamentam-se amargamente os metapsiquistas de a maioria dos fenômenos mediúnicos se encontram eivados de obscuridades e extravagâncias, e de quem por isso mesmo, a doutrina da sobrevivência, para eles, se mostra repleta de impossibilidades.
Estabelecem exigências e, depois de atendidos, acusam a instrumentação mediúnica de criar personalidades imaginárias; exageram a função dos chamados poderes inconscientes da vida mental, estranhando que a força psíquica, como recurso mediador entre encarnados e desencarnados, não procede na balança da observação humana à maneira, por exemplo, das combinações do cloro com o hidrogênio.
Com referência ao assunto, é imperioso salientar que se desconhece ainda, no mundo, a Lei do Campo Mental, que rege a moradia energética do Espírito, segundo a qual a criatura consciente, seja onde for no Universo, apenas assimilará as influências a que se afeiçoe.
Cada mente é como se fora um mundo "de per si", respirando nas ondas criativas que despede - ou na psicosfera em que gravita para esse ou aquele objetivo sentimental, conforme os próprios desejos -, sem que a lei de responsabilidade não subsistiria.
Um médium, ainda mesmo nas mais altas situações de amnésia cerebral, do ponto de vista fisiológico, não está inconsciente de todo, na faixa da realidade espiritual, e agirá sempre, nunca à feição de um autômato perfeito, mas na posição de uma consciência limitada às possibilidades próprias e às disposições da própria vontade.

(Mecanismos da Mediunidade, XVII, André Luiz/Chico Xavier/Waldo Vieira, FEB)

MEDIUNIDADE E VIDA - Eminentes fisiologistas e pesquisadores de laboratório procuraram fixar mediunidade e médiuns a nomenclaturas e conceitos da ciência metapsíquica; entretanto, o problema, como todos os problemas humanos, é mais profundo, porque a mediunidade jaz adstrita à própria vida, não existindo, por isso, dois médiuns iguais, não obstante a semelhança no campo das impressões.
Por outro lado, espiritualistas distintos julgam-se no direito de hostilizar-lhe o serviço e impedir-lhe a eclosão, encarecendo-lhe os supostos perigos, como se eles próprios, mentalizando os argumentos que avocam, não estivessem assimilando, por via mediúnica, as correntes mentais intuitivas, contendo interpretações particulares das Inteligências desencarnadas que os assistem.
A mediunidade, no entanto, é faculdade inerente à própria vida e, com todas as suas deficiências e grandezas, acertos e desacertos, é qual o dom visão comum, peculiar a todas as criaturas, responsável por tantas glórias e tantos infortúnios na Terra.
Ninguém se lembrará, contudo, de suprimir os olhos, porque milhões de pessoas, em face de circunstâncias imponderáveis da evolução, deles se tenham valido para perseguir e matar nas guerras de terror e destruição.
Urge iluminá-los, orientá-los e esclarecê-los.
Também a mediunidade não requisitará desenvolvimento indiscriminado, mas sim, antes de tudo, aprimoramento da personalidade mediúnica e nobreza de fins, para que o corpo espiritual, modelando o corpo físico e sustentando-o, possa igualmente erigir-se em filtro leal das Esferas Superiores, facilitando a ascensão da Humanidade aos domínios da luz.

(Evolução em Dois Mundos, XVII, André Luiz/Chico Xavier/Waldo Vieira, FEB)


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