20 outubro 2013

LUZ Ponto de Mutação da Física

O tema principal deste livro é a luz; essa maravilhosa dádiva da natureza, que por ser ainda matéria de muitos estudos e de definições polêmicas com intricados segredos por serem ainda decifrados, mantém a ciência em permanente impasses de idéias por filosofias conflitantes. E, por outro lado, com definições antagônicas. Como vemos, a ciência moderna herdou essa esdrúxula situação de insuficiência filosófica de caráter-científico, que por sua vez, mostra- se a cada dia mais incapaz de sair da incômoda e desonrosa forma de conivência pacífica de idéias contraditórias. A luz, essa fabulosa manifestação de natureza-física, tem sido estudada desde os filósofos da antiguidade (A.C.) até os nossos dias, por homens ilustres e sapientíssimos como: matemáticos, físicos, astrônomos, astrofísicos e filósofos das mais diversas tendências. Quase todos dedicaram longo tempo de suas vidas, empenhados em descobrir Isaac Simão 8 os segredos da sua natureza e seus intrincados comportamentos. Apesar de todo esse colossal contingente humano através desse tempo e os esforços empenhados por eles, tudo o que se conseguiu e nos foi deixado como herança de conhecimento nessa área, foram quatro teorias principais; que dominam os conhecimentos dessa física, que temos hoje. No entanto, por estas teorias não se consegue formar ainda um pensamento científico coeso, no legítimo termo, sobre esse fenômeno. Esses conceitos e teorias que nos foram deixados como herança desse passado, são as seguintes pela ordem dos seus enunciados: a) Teoria Velocista da Luz: estudada e elaborada pelo astrônomo dinamarquês Olaus Roemer (1644-1710) seus enunciados ocorreram por volta do ano de 1675 b) Teoria Ondulatória da Luz: teorizada pelo astrônomo, matemático, filósofo e inventor holandês Christian Huyggens (1629-1695) sua obra foi “O tratado da luz”, publicada em Leiden em 1690. c) Teoria Corpuscular da Luz: teorizada pelo físico e matemático inglês, Sir Isaac Newton (1642-1727) sua obra: Óptica de Newton, foi publicada em 1704. d) Teoria Especial da Relatividade: teorizada pelo físico e matemático alemão, Albert Einstein (1875-1955). Suas primeiras publicações ocorreram por volta do ano de 1905. Apesar do antagonismo de princípios da segunda e terceira teorias, elas representam e dominam todo o conhecimento da física teórica da atualidade. Todas as tentativas de se equalizar essas duas filosofias em uma só foram em vão; todavia elas permanecem distintas e sobrevivem separadamente. Cada uma “explica” uma série de fatos que a outra não pode explicar. Essa dualidade de idéias conflitantes, que até hoje ninguém conseguiu ligar uma ponte entre elas, apesar de muitas 9 Luz: Ponto de Mutação da Física tentativas de unificá-las, entretanto, parece que essas duas terminologias “definem através de aspectos diferentes uma mesma coisa”; assim como duas linguagens interpretam um mesmo pensamento. Estes são os argumentos principais em que a ciência procura justificar-se para aceitação dessas duas filosofias conflitantes, em regime de conivência pacífica com a comunidade científica e com a consciência da visão humana. Comentando este paradoxo, assim se expressou certa vez Sir. William Bragg em 1928, na locução de presidente da associação científica inglesa de Glascow: “às segundas, quartas e sextas, adotamos uma hipótese; e às terças, quintas e sábados, a outra”. O Sr. Bragg, após essa hilariante observação, concluiu com certa e tímida sabedoria: “Mas ... no entanto sabemos que não podemos enxergar tudo com clareza por nenhum desses dois pontos de observação; contentamos-nos porém em trabalhar aguardando por um dia em que nos seja dado a compreender esse complexo paradoxo. Com certeza, o Sr. Willian Bragg, foi um homem de mente iluminada, a ponta de sabedoria e esperança em sua locução que predizia que, em algum dia no futuro, nos seria dado a compreender. Estas palavras ainda ecoam valendo por um brado de grande incentivo por essa busca que ainda não terminou! Como o leitor pode notar, vivemos ainda atualmente num impasse de idéias teóricas no campo da física, que já perduram 285 anos, este impasse só não se transformou num dilema declarado, porque a princípio a ciência oficial entendeu que podia-se conviver em regime de conivência com as duas teorias em apreço, isto porque, pode-se usufruir de muitos benefícios de ambas. Hoje, entretanto, percebe-se que a muito tempo sabemos que não pode-se obter, mais nada prático de nenhuma dessas teorias. A ciência, nessa área da física, praticamente já encostou nos limites dos conhecimentos que poderiam proporcionar essas duas filosofias. Por conseguinte o impasse, já a algum tempo, se transformou em dilema, para Isaac Simão 10 todos aqueles que são dotados da distinção dessa percepção, mesmo considerando os esforços da quarta teoria; isto é, a teoria especial da relatividade de Einstein, que introduziu novas qualidades e funções especiais para a luz, com argumentos com cunhos de verdade matemática; no entanto, ainda assim esta por sua vez, não equalizou e nem homogeneizou as outras filosofias com a sua! Mantendo-se portanto como uma outra filosofia complementar de conceitos próprios e independentes das demais; e sem mesmo chegar também a uma definição completa que pudesse pretender substituir todas as demais. Como pode-se ver, o professor de ciências físicas dependendo do que ele precisar explicar aos alunos, o mestre utiliza-se de uma dessas teorias; ou até mesmo das quatro em uma só aula. Eis aí portanto a grande evidência de que, todas essas teorias por não perfazerem uma unidade filosófica como pensamento científico, por isso não está garantida a confiabilidade do progresso da ciência por esses conhecimentos; Portanto, sendo assim, com isso fica caracterizado por essas divergências filosóficas dessas teorias, que estas não passam de um aglomerado de sistemas-teóricos antagônicos em regime de conivência-pacífica, que só satisfaz a uma classe bem numerosa de conservadores e, em prejuízo da ciência e do acervo cultural mais imediato da humanidade. Por outro lado, convém que se pergunte por ser ainda oportuno; são estes os propósitos e anseios dos cientistas modernos? Qual é a grande finalidade da ciência? Por quanto tempo mais vai continuar estas incertezas? Sintam aí, a lamentável situação em que se encontra hoje a física teórica da luz. Estamos ou não encostados em um intrincado impasse? Estamos ou não precisando declarar o Dilema? Ou mudamos para uma nova concepção de idéias que permite continuar progredindo, ou permanecemos com as que temos que não nos levam para lugares além dos que já estamos. A grande maioria dos cientistas de nossa época, ainda não conscientizaram- se dessa esdrúxula situação. Agora, sair daí para uma mudança radical de filosofia, será uma tarefa penosa e árdua, talvez se passe ainda muitos anos em prejuízo para muitas gerações até que chegue-se a uma 11 Luz: Ponto de Mutação da Física conscientização unânime. No entanto, enquanto isso não acontece, fica aqui a esperança e o apelo a todos aqueles que, de algum modo puderem contribuir com a divulgação destas novas visões de realidade, assim como dos seus aperfeiçoamento, o futuro lhes será grato. Por outro lado, convém ainda que se diga: só uma minoria de pessoas de mentes livres e abertas, mostram-se capaz de mudar em seus hábitos de mentalizar para alçar-se a outro nível. Em via de regra, quase toda pessoa tem apego com as suas próprias convicções, e são hábeis em livrarem-se das provas contrárias. Por outro lado, a humanidade com exceção de algumas criaturas, se parece com aquele teólogo que dizia-se ter o espírito aberto a persuasão; mas... queria ver alguém que fosse capaz de convence-lo; julgava-se ele portanto que nenhuma descoberta poderia demove-lo de suas convicções; e por isso, achava-se já de posse do seu entendido como verdade. É justamente este tipo de espírito aberto a persuasão, como a desse teólogo (o cético personalizado) que não são capazes de limparem os olhos para enxergarem que poderiam também alçar-se a outro nível. Estas pessoas que não conseguem livrarem-se desse tapa-olhos, colocam-se na cômoda situação de estarem estribadas nas doutrinas escolásticas das idéias estabelecidas; transformando-se assim em difíceis entraves, que em muitos casos, dificultam e impedem o andamento do progresso. Para esses incrédulos, uma idéia de visão nova nessa área do conhecimento, é tido e visto logo como curioso, e julgam de imediato como matéria destituída de qualquer valor científico. Sendo assim, concluem dizendo também que, nenhum novo pensamento poderá ter pretensão de vir substituir, o que as consagradas personalidades do mundo da ciência já realizaram. A não aceitação a curto prazo de idéias revolucionárias pela grande maioria dos seres humanos, incluindo até mesmo os mais destacados cientistas, é até mesmo tido pelos estudiosos e especialistas em sociologia, como acontecimento normal; portanto, anormal seria se fosse o contrário; com isso, pode-se concluir porque só uma escassa Isaac Simão 12 minoria de pessoas tenham a mente aberta e iluminada como a de Sir Willian Bragg; que ainda está aguardando por um dia em que deverá aparecer uma nova idéias para que nos seja dado compreender esses desconcertantes paradoxos. O espírito humano, emancipa-se muito lentamente dos segredos da natureza rumo a conquistas de novos conhecimentos, por que somos assim? Vejamos, em cada época que se consegue um novo passo, e, enquanto não forem esgotados todos os recursos e meios possíveis de se poder continuar aplicando ou introduzindo-se emendas nas velhas doutrinas, para reanima-las a continuar surtindo explicações, o homem desde os mais comuns aos mais notáveis, tende a não aceitar outras idéias; mesmo que estas sejam mais evoluídas e revelem fatos-técnicos desconhecidos. Eis aí, portanto uma de muitas outras razões, porque o espírito humano é muito lento na evolução científica; e por isso, as velhas e esgotadas doutrinas mantenham-se irredutíveis e não dão lugar para uma nova visão de realidade. Para muitos, este depoimento não revela nenhuma novidade, e até mesmo possa parecer só oportunista e improcedente. Mas... é justamente para essas pessoas mais evoluídas que rogo: dispam-se da vaidade e da arrogância intelectual que você pensa que é ou que tem! E dêem uma oportunidade a si mesmo e meçam a que tipo de menteaberta você possui, e a que nível pode ainda elevar-se. Tenho certeza que, a todos aqueles que tiverem oportunidade de estar de posse desta obra, e se os mesmos forem dotados de mentes livres e abertas, não para a persuasão, mas... sim, pela distinção nata de saberem distinguirem para julgarem o provável da fantasia; o leitor assim privilegiado, está de posse além de importantes relatos que são ainda desconhecidos pela ciência, estes leitores estarão também notificados de conhecimentos dos mais promissores, surpreendentes e inéditos, que são proporcionados por estas propostas renovadoras; sobretudo como conceito de filosofia cientifica no mais legitimo termo da palavra teoria-científica. O Autor.

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