08 maio 2012

O ESPIRITISMO E AS CIVILIZAÇÕESEXTRATERRESTRES (PUBLICADO PELA REVISTA UFO, Nº 119, DE FEVEREIRO DE2006)

Desde as mais recuadas épocas o Universo tem nos acenado com apossibilidade, cada vez mais admissível, de existência de vida fora do planeta Terra. E, ao elevarmos a fronte em direção ao firmamento, uma profunda intuiçãonos dá a certeza de que Deus não ergueria bilhões de corpos celestes apenas paranossa contemplação.Sob o ponto de vista estatístico, no mínimo, seria uma grave incoerência nosarrogarmos os únicos moradores deste Cosmo Infinito. Fato é que, astros como a Terra, pululam aos milhões na Via Láctea, que, por sua vez, é apenas uma dentreas mais de 400 bilhões de outras galáxias.Ademais, de 1995, até os dias atuais, foram descobertos mais de 140 (centoe quarenta) planetas situados além do sistema solar.Prestamo-nos, portanto, no presente estudo, a demonstrar, por todas ascomunicações mediúnicas até hoje recebidas, a total consonância dosensinamentos dos Espíritos, que compõem a Doutrina Espírita, com asinvestigações ufológicas, que, através dos tempos, nos têm dado provassubstanciais acerca da existência de vida extraterrena.Costumamos afirmar que o Espiritismo é o Cristianismo Redivivo, pois, comotal, nos vêm apresentar, com amplitude de entendimento, os ensinamentos deordem filosófica, com profundas implicações científicas, repletas de religiosidadecósmica, oferecidos pelo Cristo.E foi assim que, na França, a partir de 18 de abril 1857, data do lançamentode O Livro dos Espíritos, primeira obra basilar do Espiritismo, passamos a ter orespaldo das Inteligências Celestiais, que vinham para atestar a Pluralidade dosMundos Habitados, revivendo, na verdade, o próprio Jesus, quando assimsentenciou: “Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim,eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar.” (João 14 : 2). DE CAPELA PARA O PLANETA TERRAREENCARNAÇÃO DOS EXTRATERRESTRES Uma dessas maravilhosas moradas merece especial atenção, justamente porter marcado sensivelmente toda a história do planeta Terra.Referimo-nos a um daqueles maravilhosos planetas, submetido à orbita deuma espetacular estrela, distante da Terra cerca de 42 anos-luz, situada naConstelação de Cocheiro que, entre nós, foi batizada pelo nome de Cabra ouCapela.Aquele orbe passava por grandes transformações, sobretudo morais, que ocredenciavam a uma ascensão na escala evolutiva dos mundos.Havia, contudo, naquele planeta, como hoje na Terra, alguns milhões deEspíritos rebeldes que obstaculavam a consolidação do progresso que não mais sepoderia adiar.Conta-nos o Espírito Emmanuel, através da obra A Caminho da Luz, sobpsicografia de Francisco Cândido Xavier, que as grandes comunidades diretoras doCosmo deliberaram, então, por localizar aqueles espíritos pertinentes no mal aquina Terra, que à época do expurgo, encontrava-se numa posição bastante primitiva,razão pela qual passariam a animar os corpos dos homens primatas.Entretanto, ressalte-se que, muito embora decaídos moralmente, aquelafalange de exilados manteve em seu inconsciente todos os progressos intelectuais individualmente conquistados no planeta de origem, que foram desabrochandolentamente à medida em que reencarnavam sucessivamente, o que se tornoupossível pela gradual evolução dos corpos físicos, efetivada através dos tempos.Esse despertar intelectual resultou na formação das chamadas raçasadâmicas, troncos das principais civilizações antigas, tais quais: Egito, Índia, Chinae Israel, cuja origem é, por conseguinte, indubitavelmente extraterrestre.Certamente chegaremos a tal conclusão ao analisarmos, por exemplo, asmaravilhosas contribuições deixadas pela civilização egípcia, nos mais variadoscampos do conhecimento humano. Até hoje, a propósito, temos tentado, de possede nossa “avançada” tecnologia, desvendar o mistério que ainda cerca aconstrução das grandes pirâmides, que, sem dúvida alguma, foi resultado daaplicação da mais pura tecnologia extraterrestre. Assim nos falou Emmanuel a respeito do Antigo Egito: “Foi por esse motivo que, representando uma das mais belas e adiantadascivilizações de todos os tempos, as expressões do antigo Egitodesapareceram para sempre do plano tangível do planeta . Depois de perpetuarem nas Pirâmides os seus avançados conhecimentos, todos osEspíritos daquela região africana regressaram à pátria sideral .” grifei (ACaminho da Luz-Editora FEB, psicografia de Chico Xavier) Significa dizer que os extraterrestres egípcios, após terem cumprido comsabedoria sua trajetória expiatória na Terra, fizeram por merecer retornar ao seumaravilhoso planeta de origem. Prova disso é que o Egito de hoje é, sob todos osaspectos, um pálido reflexo do que representou outrora para toda a humanidade.Mas a realidade é que espíritos de outros planetas, ainda hoje, têmreencarnado na Terra. Na questão 172, de O Livro dos Espíritos, AllanKardec assim indagava: As nossas diversas existências corporais se verificam todas na Terra? Ao que responderam os Espíritos: “Não; vivemo-las em diferentes mundos. As que aqui passamos não sãoas primeiras, nem as últimas; são, porém, das mais materiais e das mais distantesda perfeição.” (grifei) Estabelecida está, portanto, a indubitável existência de vidaextraterrestre, além da franca possibilidade de reencarnações de espíritos dediversos mundos em nosso planeta, sem que nos apercebamos dessa realidade;reencarnações essas, das mais materiais, conforme acima se observa. Isso se justifica pela análise da nota de Kardec ligada à questão 188 daquela mesmaobra basilar, que assim nos esclarece:. “De acordo com o ensinamento dos Espíritos, de todos os globos quecompõem o nosso sistema planetário, a Terra é onde os habitantes são menosavançados, tanto física como moralmente (...).” Basta atentarmos para os acontecimentos diários para, de fato, atestarmos arealidade de que habitamos um mundo ainda muito primitivo; repleto de provas eexpiações, como habitualmente rotulamos, no qual, ainda que transitoriamente, omal predomina sobre o bem; onde o orgulho e o egoísmo, duas terríveis chagas dahumanidade, nos impedem de alçar vôos mais longos em direção a planetas que,certamente, não estão assim tão distantes de nós, pois fazem parte de nossafamília solar, como por exemplo: Marte. A VIDA NO PLANETA MARTE — SEGUNDO O ESPIRITISMO No ano de 1935 vinha a lume a obra Cartas de Uma Morta (EditoraLAKE) , uma coletânea de mensagens psicografadas por Francisco Cândido Xavier,na qual o Espírito Maria João de Deus, sua mãe natural, descrevia aspectosinteressantes e surpreendentes sobre a vida marciana.Mais tarde, em crônica datada de 25 de julho de 1939 , integrante da obraintitulada Novas Mensagens (Editora FEB) , o Espírito Humberto de Campos, também sob psicografia de Chico Xavier, nos trazia informações complementares,corroborando o relato anterior.Analisemos, comparativamente, as comunicações recebidas sob o mesmotema: ASPECTOS GERAIS: “ Vi-me à frente de um lago maravilhoso, junto de uma cidade, formada deedificações profundamente análogas às da Terra.” (Maria João de Deus— Cartas de uma Morta) “Ao longe, divisei cidades fantásticas pela sua beleza inaudita, cujos edifícios, dealgum modo, recordavam a Torre Eiffel ou os mais ousados arranha-céus de NovaYork (...). Ante os meus olhos atônitos, rasgavam-se avenidas extensas e amplas,onde as construções eram profundamente análogas às da Terra.” (Humberto de Campos — Novas Mensagens) “Percebi que a vida da humanidade marciana é mais aérea. Poderosas máquinas,muitíssimo curiosas na sua estrutura, cruzavam os ares, em todas as direções” (Maria João de Deus — Cartas de uma Morta) “Máquinas possantes, como se fossem sustidas por novos elementos semelhantesao “Hélium”, balouçavam-se, ao pé das nuvens, apresentando um vasto sentido deestabilidade e de harmonia, entre as formas aéreas.” (Humberto de Campos — Novas Mensagens) ASPECTOS GEOGRÁFICOS “Percebi, perfeitamente, a existência de uma atmosfera parecida com a da Terra,mas o ar, na sua composição, afigurava-se-me muitíssimo mais leve. Assegurou-me, então, o Mestre, que me acompanhava (na excursão) que a densidade emMarte é sobremaneira mais leve, tornando-se a atmosfera muito rarefeita. (...) Apenas a vegetação era ligeiramente avermelhada, mas as flores e os frutos particularizavam-se pela variedade de cores e de perfumes. (...). Vi oceanos,apesar da água se me afigurar menos densa e esses mares muito pouco profundos. Há ali um sistema de canalizações, mas não por obras de engenhariados seus habitantes, e sim por uma determinação natural da topografia do planetaque põe em comunicação contínua todos os mares (...).” (Maria João de Deus — Cartas de uma Morta) “Dentro da atmosfera marciana experimentamos uma extraordinária sensação deleveza (...).A vegetação de Marte, educada em parques gigantescos, sofria grandesmodificações, em comparação com a da Terra. É de um colorido mais interessantee mais belo, apresentando uma expressão de tonalidade avermelhada em suascaracterísticas gerais. Na atmosfera, ao longe, vagavam nuvens imensas,levemente azuladas, que nos reclamaram a atenção, explicando-nos o mentor dacaravana que se tratava de vapor d’água, criadas por máquinas poderosas daciência marciana, a fim de que sejam supridas as deficiências do líquido nas regiões mais pobres e mais afastadas do sistema de canais, que ali coloca osgrandes oceanos polares em contínua comunicação uns com os outros.” (Humberto de Campos — Novas Mensagens) ASPECTO FÍSICO DOS HABITANTES: “Vi homens mais ou menos semelhantes aos nossos irmãos terrícolas, masos seus organismos possuíam diferenças apreciáveis. Além dos braços tinham aolongo das espáduas ligeiras protuberâncias à guiza de asas que lhes prodigalizavam interessantes faculdades volitivas.” (Maria João de Deus — Cartas de uma Morta) “Tive, então, o ensejo de contemplar os habitantes do nosso vizinho, cujaorganização física difere um tanto do arcabouço típico com que realizamos asnossas experiências terrestres. Notei, igualmente, que os homens de Marte nãoapresentam as expressões psicológicas da inquietação em que semergulham os nossos irmãos das grandes metrópoles terrenas. Uma aurade profunda tranqüilidade os envolve. É que, esclareceu o mentor que nosacompanhava, os marcianos já solucionaram os problemas do meio e já passaram pelas experimentações da vida animal, em suas fases mais grosseiras. Nãoconhecem os fenômenos da guerra e qualquer flagelo social seria, entre eles, umacontecimento inacreditável”. (Humberto de Campos — Novas Mensagens) Vê-se, portanto, tratar-se de uma coletividade extremamente evoluída sob oponto de vista moral, desfrutando de suas conquistas individuais elaboradas aolongo das encarnações. E, como planeta totalmente equilibrado, estando seushabitantes plenamente consciente de suas funções no Plano Divino, o progressocientífico assumiu semelhantes feições, que os tornaram aptos, por exemplo, aconstruir poderosos telescópios, capazes de perscrutar a Terra, aumentando-lhe aimagem mais de 100.000 vezes, chegando ao extremo de examinar, inclusive, asvibrações de ordem psíquica, que, a próposito, são motivos de grande preocupaçãopara os marcianos, razão pela qual, muito constantemente, têm nos enviado, comsolicitude divina, diversas mensagens através de ondas luminosas que seconfundem com os raios cósmicos, cuja presença no mundo, por vezes, têm sidoregistradas, muito embora, por enquanto, não tenham podido ser decifradas acontento. A VIDA EM SATURNO — SEGUNDO O ESPIRITISMO Ainda na obra Cartas de Uma Morta, encontramos a descrição da vida noplaneta Saturno, afirmando-nos, a autora espiritual, ser um mundo constituído deuma população extremamente mais evoluída que a nossa, cuja constituição físicanão guarda qualquer semelhança com o hominídeo.Dotados da mais alta sabedoria, desconhecem as guerras, as sensaçõesanimalizantes, os vícios, enfim, dedicando-se à constante intensificação do poderintelectual. Possuem amplo domínio sobre os poderes da natureza que canalizampara as mais nobres realizações. Guardam, ainda, pleno conhecimento dasdificuldades pelas quais passamos no planeta Terra, enviando-nos, constantementesuas mais puras vibrações. AS CONTRIBUIÇÕES DA CIÊNCIA Ante tudo o que expusemos, alguém poderá questionar: Que populações sãoessas que habitam tais planetas, cuja existência, as mais variadas incursões científicas não foram capazes de atestar?Poderão, certamente, citar as diversas sondas enviadas até o planeta Marte;desde a missão fracassada da Marsnik 1, enviada pela URSS em 1960, até a bemsucedida Pathfinder, fruto do investimento de milhões de dólares que, tendopousado em solo marciano em 04/07/1997, liberou, dois dias após, o veículoteleguiado denominado Sojourner. Durante meses diversas imagens nos foramtransmitidas, entretanto, em momento algum foram encontrados quaisquerindícios de vida orgânica, como a temos na Terra.Por extensão de raciocínio, poderíamos dizer: Se nos é defeso, enquantoencarnados, visualizar aspectos da civilização marciana, mesmo de posse dos maishodiernos recursos da tecnologia astronômica, a que espécie de vida, afinal, sereferiram os Espíritos Humberto de Campos e Maria João de Deus em suasrevelações?Primeiramente devemos dizer que, em decorrência da alta tecnologiapraticada em Marte, é provável que os nossos aparatos tecnológicos visualizem tãosomente aquilo que eles permitam, em virtude de nossa inferior condição moral.Mas pode ser também que os corpos e as edificações de Marte tenham umaconstituição bastante deferenciada da nossa.Recorramos à questão 181, de O Livro dos Espíritos , na qual o mestre deLyon indagava:Os seres que habitam os diferentes mundos têm corpos semelhantes aosnossos?A que os Espíritos respondem: “Sem dúvida possuem corpo, porque é preciso que o Espírito esteja revestidode matéria para agir sobre a matéria. Porém, esse corpo é mais ou menosmaterial, de acordo com o grau de pureza a que chegaram os Espíritos. E é issoque diferencia os mundos que devem percorrer; porque há muitas moradas nacasa de nosso Pai e, portanto, muitos graus (...)”. E mais adiante, à questão 186, Kardec questionaria: “Há mundos em que o Espírito, deixando de habitar um corpo material, temapenas como envoltório o perispírito? Tendo obtido o seguinte esclarecimento: -Sim, há. Nesses mundos até mesmo esse envoltório, o perispírito, torna-setão etéreo que para vós é como se não existisse . É o estado dos Espíritos puros (grifei). Percebemos, destarte, que os Espíritos que ora habitam o planeta Marte,ainda que não se encontrem num patamar evolutivo de absoluta pureza,certamente se fazem revestir de um corpo de matéria tão sutil que nossa visão nãose encontra aparelhada para captar.Importante ressaltar que quanto mais evoluídos forem os habitantes, maisequilibrados, em todos os sentidos, serão os planetas que lhes servirão de moradae menos grosseiros os corpos de que se revestirão em suas encarnações.E foi por respeitar profundamente as investigações científicas a respeito dotema, que Kardec, certamente orientado pelos Espíritos Superiores, assim,estatuiu: “Caminhando de par com o progresso, o Espiritismo jamais seráultrapassado, porque, se novas descobertas lhe demonstrassem estar em erro acerca de um ponto qualquer, ele se modificaria nesse ponto. Se umaverdade nova se revelar, ele a aceitará” (Kardec, A Gênese, capítulo I,item 55). INTERCÂMBIO COM EXTRATERRESTRES Cremos, portanto, na existência, para nós comprovada, dos extraterrestres,pois que os consideramos espíritos eternos que habitam conosco o Universo, nosmais variados graus evolutivos.Bem sabemos que, na escala dos planetas, existem aqueles ainda inferiores à Terra, moral e intelectualmente. Outros, certamente, se encontram num patamarsuperior, em todos os sentidos, não porque sejam seres de exceção, criados purosou melhores, mas, sim, porque souberam conquistar essa condição ao longo dassucessivas encarnações a que estamos todos sujeitos. Tornaram-se, portanto,inteligências atuantes, capazes de construir os mais avançados aparatostecnológicos que lhes permite deslocar-se no espaço em velocidades até agorainimagináveis pelos terráqueos. Em vista disso, não há que se negar apossibilidade de contato com nossos irmãos de outros sistemas planetários, nosdiversos graus catalogados pela Ufologia, com base em registros históricosfidedignos espalhados por todo o mundo. DA COMUNICAÇÃO MEDIÚNICA COM EXTRATERRESTRES Estando os habitantes de outros orbes submetidos às mesmas leis universais,que eles compreendem num grau mais elevado ainda, não podemos negar,também, a possibilidade de intercâmbio mediúnico desses conosco, guardadas asdevidas possibilidades mediúnicas inerentes a cada ser e as dificuldades de setransformar, no inconsciente do médium, pensamentos em palavras que possamser compreendidas por nós. Além, é claro, da utilidade e urgência da mensagemque se pretende transmitir.É importante ressaltar que as ondas mentais estão no domínio de todos osprocessos de comunicação mediúnica, e, portanto, pode se dar que o contato sedesencadeie pela telepatia, em que um desencarnado transmite suas idéias queserão codificadas pelo médium, na medida de sua sensibilidade e aptidão. Por isso,nos afirma Kardec que somos todos médiuns em maior ou menor grau. Vivemos,portanto, num oceano de mentalizações que não conhecem obstáculos.Imaginemos, outrossim, a questão da psicografia: Quando um espíritodesencarnado, que tenha ou não vivenciado sua experiência reencarnatória na Terra, deseja se manifestar, ele o faz agindo, não sobre a mão do médium, como seestivesse a tomá-la, mas, sim, atuando na região psicomotora do cérebro, que,então, desencadeará o movimento da escrita.Poderá ocorrer, em tese, que a comunicação se dê pela psicofonia, quando odesencarnado fala através do médium, ou, poderá se dar, ainda, umamaterialização plena ou parcial de um extraterrestre que tenha se despojado deseu corpo físico, como o entendemos na Terra, ainda, que esse tipo demanifestação seja raro nos dias atuais.Queremos por fim, ressaltar que não há qualquer impedimento para que seprocesse um contato mediúnico de fora do planeta para a comunidade terrestre,até porque, pela sutileza dos corpos de que são dotados alguns extraterrestres,não deverão estar necessariamente “desencarnados” para que se cumpra ointercâmbio a nível mediúnico. A OPINIÃO DE CHICO XAVIER Em 1971, Chico Xavier submeteu-se a uma entrevista no programa PingaFogo, da TV Tupi. Através da mediunidade auditiva, conforme declararia mais tarde,Chico foi totalmente assessorado por Emmanuel em suas respostas.E a pergunta que nos interessa lhe foi feita nos seguintes termos: “Será possível, ainda, em nossa civilização, o homem entrar em contato com civilizaçõesde outros planetas?" Ao que obteve a seguinte resposta: "Se não entrarmos numa guerra de extermínio nos próximos 50 anos, então poderemos esperar realizações extraordinárias da ciência humana, partindo daLua. (...)Portanto não podemos acusar nossos irmãos que estão se dirigindo à Lua para pesquisas que devem ser consideradas da máxima importância para o nosso progresso futuro, pois as despesas serão naturalmente compensadas com, talvez,a tranqüilidade para uma sociedade mais pacífica na Terra, porque se nãoentrarmos num conflito de proporções imensas, é possível que o homem construana Lua cidades de vidro — cidades estufa — onde cientistas possam estabelecer pontos de apoio para observação da nossa galáxia.Tais cidades não são sonhos da ciência, e com muito sacrifício dahumanidade poderão ser feitas, e com elas poderão obter azoto, oxigênio, usinasde alumínio e formações de vidro e matéria plástica na própria Lua, e a água seráfornecida pelo próprio solo lunar.Teremos, quem sabe, a possibilidade de entrar em contato com outrascomunidades da nossa galáxia, então vamos definitivamente encerrar o períodobélico na evolução dos povos terrestres, pois vamos compreender que fazemos parte de uma grande família universal, pois não somos o único mundo criado por Deus.Portanto nós precisamos prestigiar a paz nos povos, com a delegaçãomáxima para a ciência, para que possamos auferir esses benefícios num futurotalvez mais próximo do que remoto, se fizermos por merecer." Entretanto, infelizmente, enquanto humanidade ainda desviada do caminhodo bem, preferimos despender grandes recursos econômicos e morais no poderiobélico, em busca das guerras fratricidas que alimentam os interesses financeiros,embalados pelo personalismo inferior e a vaidade avassaladora.Pretendemos encerrar nossa modesta contribuição para a temática falandobrevemente de Jesus, que, para nós espíritas, foi, e será sempre, o Espírito maisperfeito que Deus nos concedeu como Guia e Modelo. Não foi, absolutamente, umser de exceção, criado à revelia das Leis Naturais, pois que viveu inúmerasencarnações até chegar ao patamar em que se encontra. Não as viveu na Terra,mas em outros planetas, onde construiu sua autoridade moral e intelectual comesforço próprio desencadeado ao longo dos séculos.Segundo as tradições espirituais, há bilhões de anos, Ele já fazia parte deuma Comunidade de Espíritos Puros, responsabilizando-se pela formação desteorbe, desde os seus primeiros momentos.Espíritos da qualidade de Jesus encontram-se em toda parte do Universo, aconvidar, num apelo constante, todas as coletividades planetárias para que seunam em torno de uma sublime determinação, que é a solução para toda aproblemática humana, pois que resume plenamente a Religião Universal , a serpraticada em todos os cantos e recantos do Universo e que foi magistralmenteeternizada pelo Cristo Planetário, com as seguintes palavras: “Amarás, pois, aoSenhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teuentendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento. E osegundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não háoutro mandamento maior do que estes.” (Marcos 12 : 30 e 31). (PUBLICADO NA REVISTA UFO, nº 119, EDIÇÃO DE FEVEREIRO DE2006)José Marcelo Gonçalves Coelho josemarcelo.coelho@ig.com.br REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: XAVIER, Francisco CândidoNovas Mensagens, Editora FEB; pelo Espírito Humberto de CamposCartas de Uma Morta, Editora LAKE; pelo Espírito Maria João de DeusA Caminho da Luz, Editora FEB; pelo Espírito Emmanuel.KARDEC, AllanO Livro dos Espíritos, editora da Federação Espírita BrasileiraA Gênese, editora da Federação Espírita BrasileiraRevista Espírita, Ano I, agosto de 1858, número 8 JESUS, Novo Testamento, Evangelho de João, cap.14 e Evangelho de Marcos cap 12.

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