12 maio 2010

DELÍRIOS DA FANTASIA

O Código Que Da Vinci Não Conheceu e O Evangelho
Que Judas Não Escreveu


Parece que vem ocorrendo um processo de comprometimento da integridade moral de Jesus e Madalena. O Código Da Vinci, obra do escritor Dan Brown, seria um exemplo vivo dessa situação. Afirmar, como o Código afirma, que Jesus e Madalena tiveram vários filhos é um absurdo. É claro que houve algo entre os dois, ambos mantiveram um romance; entretanto, não chegou ao ponto em que se refere o autor supracitado. Na verdade, o que se relata no livro e no próprio filme não tem nenhuma procedência. Tudo foi inventado, até mesmo o túmulo de Madalena. Esperamos que essa onda de desmoralização de Jesus passe e se retome a verdadeira história do Mestre de Nazaré.

Quanto ao Priorado de Sião, ligado delirantemente aos Templários, é, na verdade, uma invenção. Afirmam que Da Vinci e o físico Isaac Newton teriam sido seus grãos-mestres. Ora, o que consta é que esse priorado teria surgido na França, na região de Sion, na década de 1950. Será que Da Vinci e o “descobridor” da teoria da gravitação teriam se materializado para assumirem a direção desse priorado? É impressionante!

Por outro lado, dir-se-ia uma coincidência o aparecimento de um evangelho atribuído a Judas no momento em que são lançados o livro e o filme O Código Da Vinci. Tanto o Evangelho Segundo Judas como o referido livro tem o objetivo de obscurecer a importância histórica espiritual de Jesus. Esse evangelho é ainda pior que O Código Da Vinci, porque apresenta um Jesus covarde, que quer sair da vida, mas não tem coragem, solicitando, então, ao apóstolo Judas que o denuncie às autoridades romanas e judaicas, sabendo que ele poderia ser condenado à pena capital. Não parece uma espécie de suicídio? Se esse evangelho for verdadeiro cai por terra toda a grandiosa postura de Jesus sobre a sua missão, a sua vida e a sua morte. Assim, ele não se sacrificou pela humanidade (o que é uma deslavada bobagem), mas se sacrificou em função do seu desejo de se livrar de um corpo grosseiro que o incomodava. Isso quer dizer, em outras palavras, que ele só pensou nele mesmo. Pode? O certo é que querem, a todo custo, denegrir a imagem de Jesus, transformando-o, primeiro, numa espécie de libertino, em que se junta (não há notícia de seu casamento oficial) com Madalena e, depois, numa espécie de suicida. Daí, e conforme os trâmites de sua morte, há de se pensar que ele provocou tudo (independentemente da atitude de Judas) no intuito de que lhe tirassem a vida.

Vejam, queridos internautas, em que palcos de aranha meteram Jesus. Ademais, e diante desses dois monstrengos dos delírios humanos, que virá depois? É capaz de surgir um livro que venderá milhões de exemplares afirmando que Jesus foi um dos maiores trapalhões da História, ou então que ele nunca existiu. O problema é que a Humanidade adora cultuar os medíocres. Pensávamos que isso só acontecesse no Brasil, mas, na verdade, é uma preferência internacional. Como se já não bastassem os coelhos, as capivaras, os tatus, as pacas, as lagartixas e os tamanduás brasileiros, todos acadêmicos, ainda importamos animais de outras plagas (ou pragas?) alienígenas faturando em cima dos adoradores zoológicos milhões de dólares ou euros. Esperamos novos lançamentos sobre as diatribes de Jesus e seus ingênuos apóstolos.

Aguarde os programas Encontro Com a Cultura Espírita dos dias 03 e 10 de junho, quando serão analisadas as questões ligadas ao Código Da Vinci e o pseudo Evangelho segundo Judas.

E também no dia 03 de junho, participe do Encontro de Médiuns, que se realizará no TELMA a partir das 16 horas e onde se discutirá mais aprofundadamente O Código Da Vinci.

Carlos Bernardo Loureiro

Nenhum comentário: