Certamente os valores negativos mais
danosos à humanidade são o orgulho,
o egoísmo e a ambição,
que levam o ser humano a querer
sobressair-se sempre aos demais,
a viver apenas em função de si mesmo,
das suas vontades e satisfação
das próprias paixões,
e a ter sempre mais e mais.
Esses valores negativos demonstram apenas a imaturidade do ser humano, a sua tolice.
Para que orgulho se todas as situações e condições humanas são efêmeras, são passageiras? Orgulho de quê? Das posses que não podemos levar conosco para além desta vida, e que nem mesmo nos conseguem livrar das doenças, dos acidentes dos sofrimentos e da própria morte? Orgulho pela posse de bens que na realidade não nos pertencem; desses bens que a vida nos cede por empréstimo, e que temos de devolver na passagem pelo túmulo?
Além do mais, existem as reencarnações... O orgulhoso que se envaidece pelas posições que ocupa, pisoteando e humilhando seus subordinados ou aqueles a quem considera inferiores, nas futuras encarnações poderá vir a sofrer as mesmas humilhações que impingiu a seus irmãos em humanidade.
O egoísta que se apega aos bens que possui e não lhes dá a correta destinação, ou seja, meios de vida também para outras pessoas, em futuras encarnações poderá amargar a pobreza, a penúria, a miséria, para poder dessa forma aprender a respeitar as leis divinas.
Quanto à ambição, é também uma clara amostra da tolice humana. É como um vírus que faz sofrer seu portador. O ambicioso não tem paz, porque sempre está desejando algo, desejando intensamente, e fica infeliz e frustrado quando não consegue o que quer.
O ambicioso está sempre querendo mais e mais. Ele não se conforma com o que possui, mesmo que possua muito. Também não se aquieta para usufruir o que possui, desfrutar das coisas boas da vida, que uma vida financeiramente folgada pode proporcionar. O ambicioso é um eterno insatisfeito e, portanto, não é feliz.
Um blog onde se respeita a diversidade religiosa,
o livre pensamento e o direito à expressão.
30 março 2009
PERDOAR NÃO SETE MAS, SETENTA VEZES SETE
Por uma análise livre de condicionamentos é fácil perceber que os ensinamentos de Jesus podem ser vistos como preceitos religiosos, mas também como verdades científicas que refletem a ciência do bem-viver.
Vejamos, por exemplo, a importância do Seu ensinamento sobre o perdão, visto à luz do conhecimento atual.
Quando nutrimos mágoa, ódio, ressentimentos, ou mesmo mera rejeição por alguém, estamos gerando energia psíquica de baixo teor.
Esse tipo de energia, quando incompatível com nosso grau evolutivo, produz uma série de problemas, desde os mais diversos tipos de mal-estar, doenças no corpo físico, conhecidas como psicossomáticas, até desarmonias e desequilíbrios nos estados de espírito, tais como irritação, desassossego, depressão e muitos outros. Também atrai espíritos em condições negativas, porque no terreno espiritual os semelhantes se atraem, e eles vêm somar as suas baixas emoções às nossas, em incentivo a mais ódio, mágoas e ressentimentos, que, além de tudo, podem vir a gerar outros tantos problemas, que não cabe aqui enumerar.
Vemos assim que odiar alguém NOS FAZ MAL em vários sentidos; nutrir mágoas e ressentimentos igualmente NOS FAZ MAL. Já a emoção gerada pelo perdão produz energias de elevado teor, benéficas em todos os sentidos, que, além disso, abrem canais para faixas mais altas da vida espiritual.
Portanto, a mais sábia atitude é perdoar de forma incondicional, porque isto NOS FAZ BEM.
O perdão também alivia o coração, abrindo caminho para a alegria, e a ciência informa que o contentamento é um verdadeiro elixir de vida, saúde e bem-estar, prevenindo a depressão, fortalecendo o sistema imunológico e gerando inúmeros outros benefícios.
Então, é do nosso próprio interesse, perdoar.
Está aí, no ensinamento do perdão, a sabedoria de um verdadeiro mestre.
PERGUNTA NATURAL
Se é verdade que essa energia procedente de sentimentos negativos faz mal à saúde, por que então os malfeitores de toda natureza, aqueles que odeiam, têm inveja, etc., não vivem doentes, por causa das más energias que desenvolvem?
Dissemos anteriormente que esse tipo de energia, quando incompatível com nosso grau evolutivo, produz uma série de problemas.
Isto significa que aqueles que estão vivenciando fases mais primárias da evolução, estão em seu próprio elemento, da mesma forma como o porco se sente bem na lama e nas imundícies. Mas as pessoas com maior idade sideral, cuja consciência já se encontra mais desperta, encontram-se em patamares espirituais mais elevados e a própria tessitura de seu corpo espiritual, é mais delicado. Por isso, a energia incompatível com seu momento evolutivo, lhes causa inúmeros males.
PERGUNTA FREQÜENTE
Por que Jesus recomendou amar os inimigos, fazer o bem aos que nos odeiam e orar pelos que nos perseguem e maltratam?
O amor é a grande lei universal, não pelo simples fato de ter sido decretado pelo Criador, mas porque é mecanismo da evolução e do bem-estar.
Quem segue essa lei, ou seja, quem ama, está desfazendo o circulo vicioso do ódio e da vingança. Quando uma vibração de ódio ou de desejos malfazejos alcança uma pessoa que é capaz de amar os inimigos e que ora por eles, essa vibração é neutralizada pela energia de elevado teor que essa pessoa desenvolve.
Mas há casos em que pessoas que vivenciam o amor são também, por vezes, alcançadas pelo mal.
O médium e orador Divaldo Pereira Franco diz que o nosso inconsciente é um verdadeiro porão, saturado de imagens carregadas de ódios, frustrações, mágoas, angústias de toda natureza, acumuladas em nossas passadas reencarnações. Esse material funciona, então, como elemento de ligação com energias afins, abrindo brechas em nossas defesas espirituais.
Por isso é tão importante vivenciarmos o amor e o perdão em profundidade, para que essa energia superior possa alcançar nosso inconsciente, começando a eliminar as energias pesadas que ali ainda se encontram. Isto é trabalho para muita determinação em “N” encarnações, mas quanto mais formos implementando o amor em nosso interior, menos “brechas” teremos em nossas defesas espirituais e mais rapidamente caminhamos em nossa evolução.
PERGUNTA NATURAL
É possível amar um inimigo?
Em O Evangelho Segundo o Espiritismo (Cap XII) temos uma explicação interessante sobre esta questão:
“Se o amor ao próximo é o princípio da caridade, amar a seus inimigos é sua aplicação sublime, pois essa virtude é uma das maiores vitórias sobre o egoísmo e o orgulho.
Entretanto, engana-se muitas vezes a respeito do sentido da palavra amar nessas circunstâncias. Jesus não entendia, por essa palavra, que se deve ter para com o inimigo a ternura que se tem para com um irmão ou amigo. Ternura pressupõe confiança. Ora, não se pode ter confiança em quem sabemos querer-nos mal; não se pode ter com ele efusão de amizade, por sabê-lo capaz de abusar disso. Entre pessoas que desconfiam umas das outras, não poderia haver os arrebatamentos de simpatia que existem entre os que estão em comunhão de pensamento. Enfim, não se pode ter o mesmo prazer encontrando-se com um inimigo do que com um amigo.”
“Amar a seus inimigos não é, portanto, ter por eles uma afeição que não é natural. Pois o contato com um inimigo faz o coração bater de uma forma bem diferente do que com um amigo. Amar os inimigos é não ter contra eles nem ódio, nem rancor, nem desejo de vingança. É perdoar-lhes, sem segundas intenções e incondicionalmente, o mal que nos fazem. É não opor nenhum obstáculo à reconciliação. É desejar-lhes o bem em lugar de desejar-lhes o mal. É alegrar-se, em vez de se afligir com o bem que lhes acontece. É estender-lhes mão segura em caso de necessidade. É abster-se, em palavras e ações, de tudo o que pode prejudicá-los. Enfim, é devolver-lhes sempre, ao mal, o bem, sem intenção de humilhá-los. Qualquer um que faça isso cumpre as condições do mandamento: Amai vossos inimigos.”
O médium e orador espírita, Divaldo Franco, num seminário sobre o perdão e o auto-perdão, disse que “perdoar é dar o direito a cada um de ser como é, e conceder-nos o direito de sermos como estamos”.
E continuou, dizendo:
Se o meu próximo é assim, não irei mudá-lo, mas se eu estou assim, tenho o dever de modificar-me para melhor. Não lhe posso impor que se modifique porque as minhas palavras serão apenas propostas; diretrizes da pedagogia do bem para ele, que se não estiver em sintonia, não as vai aceitar.
Mas eu que estou desejando ser feliz, tenho a psicologia da minha auto-transformação. Então, eu nunca retribuirei mal com mal. Procurarei sempre retribuir com todo o bem.
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Vejamos, por exemplo, a importância do Seu ensinamento sobre o perdão, visto à luz do conhecimento atual.
Quando nutrimos mágoa, ódio, ressentimentos, ou mesmo mera rejeição por alguém, estamos gerando energia psíquica de baixo teor.
Esse tipo de energia, quando incompatível com nosso grau evolutivo, produz uma série de problemas, desde os mais diversos tipos de mal-estar, doenças no corpo físico, conhecidas como psicossomáticas, até desarmonias e desequilíbrios nos estados de espírito, tais como irritação, desassossego, depressão e muitos outros. Também atrai espíritos em condições negativas, porque no terreno espiritual os semelhantes se atraem, e eles vêm somar as suas baixas emoções às nossas, em incentivo a mais ódio, mágoas e ressentimentos, que, além de tudo, podem vir a gerar outros tantos problemas, que não cabe aqui enumerar.
Vemos assim que odiar alguém NOS FAZ MAL em vários sentidos; nutrir mágoas e ressentimentos igualmente NOS FAZ MAL. Já a emoção gerada pelo perdão produz energias de elevado teor, benéficas em todos os sentidos, que, além disso, abrem canais para faixas mais altas da vida espiritual.
Portanto, a mais sábia atitude é perdoar de forma incondicional, porque isto NOS FAZ BEM.
O perdão também alivia o coração, abrindo caminho para a alegria, e a ciência informa que o contentamento é um verdadeiro elixir de vida, saúde e bem-estar, prevenindo a depressão, fortalecendo o sistema imunológico e gerando inúmeros outros benefícios.
Então, é do nosso próprio interesse, perdoar.
Está aí, no ensinamento do perdão, a sabedoria de um verdadeiro mestre.
PERGUNTA NATURAL
Se é verdade que essa energia procedente de sentimentos negativos faz mal à saúde, por que então os malfeitores de toda natureza, aqueles que odeiam, têm inveja, etc., não vivem doentes, por causa das más energias que desenvolvem?
Dissemos anteriormente que esse tipo de energia, quando incompatível com nosso grau evolutivo, produz uma série de problemas.
Isto significa que aqueles que estão vivenciando fases mais primárias da evolução, estão em seu próprio elemento, da mesma forma como o porco se sente bem na lama e nas imundícies. Mas as pessoas com maior idade sideral, cuja consciência já se encontra mais desperta, encontram-se em patamares espirituais mais elevados e a própria tessitura de seu corpo espiritual, é mais delicado. Por isso, a energia incompatível com seu momento evolutivo, lhes causa inúmeros males.
PERGUNTA FREQÜENTE
Por que Jesus recomendou amar os inimigos, fazer o bem aos que nos odeiam e orar pelos que nos perseguem e maltratam?
O amor é a grande lei universal, não pelo simples fato de ter sido decretado pelo Criador, mas porque é mecanismo da evolução e do bem-estar.
Quem segue essa lei, ou seja, quem ama, está desfazendo o circulo vicioso do ódio e da vingança. Quando uma vibração de ódio ou de desejos malfazejos alcança uma pessoa que é capaz de amar os inimigos e que ora por eles, essa vibração é neutralizada pela energia de elevado teor que essa pessoa desenvolve.
Mas há casos em que pessoas que vivenciam o amor são também, por vezes, alcançadas pelo mal.
O médium e orador Divaldo Pereira Franco diz que o nosso inconsciente é um verdadeiro porão, saturado de imagens carregadas de ódios, frustrações, mágoas, angústias de toda natureza, acumuladas em nossas passadas reencarnações. Esse material funciona, então, como elemento de ligação com energias afins, abrindo brechas em nossas defesas espirituais.
Por isso é tão importante vivenciarmos o amor e o perdão em profundidade, para que essa energia superior possa alcançar nosso inconsciente, começando a eliminar as energias pesadas que ali ainda se encontram. Isto é trabalho para muita determinação em “N” encarnações, mas quanto mais formos implementando o amor em nosso interior, menos “brechas” teremos em nossas defesas espirituais e mais rapidamente caminhamos em nossa evolução.
PERGUNTA NATURAL
É possível amar um inimigo?
Em O Evangelho Segundo o Espiritismo (Cap XII) temos uma explicação interessante sobre esta questão:
“Se o amor ao próximo é o princípio da caridade, amar a seus inimigos é sua aplicação sublime, pois essa virtude é uma das maiores vitórias sobre o egoísmo e o orgulho.
Entretanto, engana-se muitas vezes a respeito do sentido da palavra amar nessas circunstâncias. Jesus não entendia, por essa palavra, que se deve ter para com o inimigo a ternura que se tem para com um irmão ou amigo. Ternura pressupõe confiança. Ora, não se pode ter confiança em quem sabemos querer-nos mal; não se pode ter com ele efusão de amizade, por sabê-lo capaz de abusar disso. Entre pessoas que desconfiam umas das outras, não poderia haver os arrebatamentos de simpatia que existem entre os que estão em comunhão de pensamento. Enfim, não se pode ter o mesmo prazer encontrando-se com um inimigo do que com um amigo.”
“Amar a seus inimigos não é, portanto, ter por eles uma afeição que não é natural. Pois o contato com um inimigo faz o coração bater de uma forma bem diferente do que com um amigo. Amar os inimigos é não ter contra eles nem ódio, nem rancor, nem desejo de vingança. É perdoar-lhes, sem segundas intenções e incondicionalmente, o mal que nos fazem. É não opor nenhum obstáculo à reconciliação. É desejar-lhes o bem em lugar de desejar-lhes o mal. É alegrar-se, em vez de se afligir com o bem que lhes acontece. É estender-lhes mão segura em caso de necessidade. É abster-se, em palavras e ações, de tudo o que pode prejudicá-los. Enfim, é devolver-lhes sempre, ao mal, o bem, sem intenção de humilhá-los. Qualquer um que faça isso cumpre as condições do mandamento: Amai vossos inimigos.”
O médium e orador espírita, Divaldo Franco, num seminário sobre o perdão e o auto-perdão, disse que “perdoar é dar o direito a cada um de ser como é, e conceder-nos o direito de sermos como estamos”.
E continuou, dizendo:
Se o meu próximo é assim, não irei mudá-lo, mas se eu estou assim, tenho o dever de modificar-me para melhor. Não lhe posso impor que se modifique porque as minhas palavras serão apenas propostas; diretrizes da pedagogia do bem para ele, que se não estiver em sintonia, não as vai aceitar.
Mas eu que estou desejando ser feliz, tenho a psicologia da minha auto-transformação. Então, eu nunca retribuirei mal com mal. Procurarei sempre retribuir com todo o bem.
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29 março 2009
ESPÍRITAS, ACORDEM.....
Os Duzentos Anos De Kardec e A Lamentável
Situação Do Espiritismo No Brasil
No dia 03 de outubro de 2004, comemorou-se os duzentos anos de nascimento de Denizard Hippolyte Léon Rivail, cognominado Allan Kardec. Ele se inscreveu na história do pensamento humano quando liderou o processo de Codificação dos princípios que norteiam saga do ser humano na face da Terra. Eis, aí, a importância de que se reveste o trabalho de Allan Kardec, congregando, especialmente n’O Livro dos Espíritos, as lídimas verdades sobre a imortalidade da alma, a reencarnação e a comunicabilidade com os espíritos encarnados e desencarnados.
O Espiritismo, que nasceu em Paris, se estendeu por toda a Europa, sendo acolhida por grande parte dos que desejavam conhecer uma doutrina capaz de oferecer respostas reais aos grandes questionamentos existenciais. Por outro lado, surgiram os seus contestadores negando todo o conteúdo filosófico e ético da Codificação. Infelizmente, e com o passar do tempo, o Espiritismo foi caindo em incontestável ostracismo, chegando a ponto de ser esquecido pelos europeus, assim como ignoravam a figura do Codificador. Na atualidade, o Espiritismo que se divulga no velho continente é de responsabilidade, quase que exclusiva de brasileiros imigrantes. Desprezam, em quase sua totalidade a Codificação para enfatizar o estudo de obras psicografadas no Brasil, por Espíritos que aqui nasceram e viveram sem nunca ter ouvido falar em Espiritismo ou que votavam a ele verdadeira aversão.
É realmente lamentável o que aconteceu com o legado kardequiano tanto na França como em toda a velha Europa.
Como todos sabem, o Espiritismo transladou-se para o Brasil (não sabemos a quem atribuir esse espiritual procedimento) através do nobre e ilustre baiano Luis Olímpio Telles de Menezes, o verdadeiro “Kardec brasileiro”, que fundou em 17 de setembro de 1865 o primeiro centro espírita do Brasil e da América Latina, “O Grêmio Familiar do Espiritismo”, além do primeiro jornal espírita brasileiro e latino americano “O Eco de Além-Túmulo”, periódico com 52 páginas. A coleção desse jornal pode ser encontrada na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro.
O precursor do Espiritismo em terras do Cruzeiro do Sul, sofreu horrores, de parte das forças clericais, bem como de intelectuais tupiniquins, que julgavam a doutrina sem quaisquer criteriosas e honestas análises. Ainda assim, o Espiritismo espraiou-se Brasil em fora, conquanto subordinado a uma espécie de sincretismo religioso. Chegava-se a ponto de os dirigentes espíritas irem à missa pela manhã e à noite ao centro.
Surgiram então várias denominações de espíritas, quais sejam: científicos, religiosos, filosóficos e, por ultimo, roustanguistas!!!
Nos dias atuais, inicio do terceiro milênio, o Espiritismo no Brasil corrompeu-se em sua difusão, promovida por pseudos profitentes, que acham que Kardec e a própria Doutrina estão superados. Aí, então, prezados internautas, assumiu lugar de destaque uma série de idéias e valores tirados de doutrinas completamente estranhas ao conteúdo codificado. Também proliferam entre os espíritas brasileiros (com raras e louváveis exceções) certas atitudes que visam transformar os espíritas e os beatos e beatas que freqüentam seus centros e congressos em verdadeiros anjos.
Ante o exposto, a Doutrina Espírita, descaracterizada, tende a desaparecer. Ademais, as editoras espíritas vêm publicando trabalhos que nada têm a ver com a Codificação. São obras que versam sobre auto-ajuda, autoconhecimento, iluminação interior, a busca do eu subliminal, a busca da felicidade, a sublimação do amor e quejandos.
Na verdade, há “algo de podre no reino da ilusão”, lembrando Shakespeare, que por sinal é considerado o primeiro pesquisador dos fenômenos da alma neste plano de provas e expiações. A propósito, por que ele nunca se comunicou no Brasil ? Se, realmente, ele aqui viesse através da mediunidade de alguns dos nossos ilustres médiuns, acreditamos que a história seria outra. Ou se o Espírito da Verdade se comunicasse seria possível que o edifício da mentira que os espíritos mistificadores construíram no Brasil implodisse, deixando espaço para reconstrução de um outro prédio em que se pregasse os legítimos postulados espiritistas. Que Deus nos acuda!!!
(Por Carlos Bernardo Loureiro)
Situação Do Espiritismo No Brasil
No dia 03 de outubro de 2004, comemorou-se os duzentos anos de nascimento de Denizard Hippolyte Léon Rivail, cognominado Allan Kardec. Ele se inscreveu na história do pensamento humano quando liderou o processo de Codificação dos princípios que norteiam saga do ser humano na face da Terra. Eis, aí, a importância de que se reveste o trabalho de Allan Kardec, congregando, especialmente n’O Livro dos Espíritos, as lídimas verdades sobre a imortalidade da alma, a reencarnação e a comunicabilidade com os espíritos encarnados e desencarnados.
O Espiritismo, que nasceu em Paris, se estendeu por toda a Europa, sendo acolhida por grande parte dos que desejavam conhecer uma doutrina capaz de oferecer respostas reais aos grandes questionamentos existenciais. Por outro lado, surgiram os seus contestadores negando todo o conteúdo filosófico e ético da Codificação. Infelizmente, e com o passar do tempo, o Espiritismo foi caindo em incontestável ostracismo, chegando a ponto de ser esquecido pelos europeus, assim como ignoravam a figura do Codificador. Na atualidade, o Espiritismo que se divulga no velho continente é de responsabilidade, quase que exclusiva de brasileiros imigrantes. Desprezam, em quase sua totalidade a Codificação para enfatizar o estudo de obras psicografadas no Brasil, por Espíritos que aqui nasceram e viveram sem nunca ter ouvido falar em Espiritismo ou que votavam a ele verdadeira aversão.
É realmente lamentável o que aconteceu com o legado kardequiano tanto na França como em toda a velha Europa.
Como todos sabem, o Espiritismo transladou-se para o Brasil (não sabemos a quem atribuir esse espiritual procedimento) através do nobre e ilustre baiano Luis Olímpio Telles de Menezes, o verdadeiro “Kardec brasileiro”, que fundou em 17 de setembro de 1865 o primeiro centro espírita do Brasil e da América Latina, “O Grêmio Familiar do Espiritismo”, além do primeiro jornal espírita brasileiro e latino americano “O Eco de Além-Túmulo”, periódico com 52 páginas. A coleção desse jornal pode ser encontrada na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro.
O precursor do Espiritismo em terras do Cruzeiro do Sul, sofreu horrores, de parte das forças clericais, bem como de intelectuais tupiniquins, que julgavam a doutrina sem quaisquer criteriosas e honestas análises. Ainda assim, o Espiritismo espraiou-se Brasil em fora, conquanto subordinado a uma espécie de sincretismo religioso. Chegava-se a ponto de os dirigentes espíritas irem à missa pela manhã e à noite ao centro.
Surgiram então várias denominações de espíritas, quais sejam: científicos, religiosos, filosóficos e, por ultimo, roustanguistas!!!
Nos dias atuais, inicio do terceiro milênio, o Espiritismo no Brasil corrompeu-se em sua difusão, promovida por pseudos profitentes, que acham que Kardec e a própria Doutrina estão superados. Aí, então, prezados internautas, assumiu lugar de destaque uma série de idéias e valores tirados de doutrinas completamente estranhas ao conteúdo codificado. Também proliferam entre os espíritas brasileiros (com raras e louváveis exceções) certas atitudes que visam transformar os espíritas e os beatos e beatas que freqüentam seus centros e congressos em verdadeiros anjos.
Ante o exposto, a Doutrina Espírita, descaracterizada, tende a desaparecer. Ademais, as editoras espíritas vêm publicando trabalhos que nada têm a ver com a Codificação. São obras que versam sobre auto-ajuda, autoconhecimento, iluminação interior, a busca do eu subliminal, a busca da felicidade, a sublimação do amor e quejandos.
Na verdade, há “algo de podre no reino da ilusão”, lembrando Shakespeare, que por sinal é considerado o primeiro pesquisador dos fenômenos da alma neste plano de provas e expiações. A propósito, por que ele nunca se comunicou no Brasil ? Se, realmente, ele aqui viesse através da mediunidade de alguns dos nossos ilustres médiuns, acreditamos que a história seria outra. Ou se o Espírito da Verdade se comunicasse seria possível que o edifício da mentira que os espíritos mistificadores construíram no Brasil implodisse, deixando espaço para reconstrução de um outro prédio em que se pregasse os legítimos postulados espiritistas. Que Deus nos acuda!!!
(Por Carlos Bernardo Loureiro)
JESUS, O ARREPENDIDO
Falam, por aí, que Jesus vai voltar. Será que o Mestre não se arrependeu de ter vindo a este mundo para sofrer como sofreu a ação miserável do ser humano? Por que ele viria? Na verdade, uma pessoa, mesmo sendo Jesus, que passou aqui nesta terra o que passou, voltar é atestado de insanidade. É melhor ele ficar assistindo as loucuras humanas que tendem a levar os homens ao desespero, ao desregramento, aos vícios, à luxúria, à ambição etc. Além do mais, Ele deve estar ciente do que fazem com o Seu nome.
Algumas correntes religiosas usam-no para enriquecer como realmente enriqueceram. E inventam uma série de procedimentos esdrúxulos, criados pelos “vendilhões do templo”. Fala-se até em troca de “anjo da guarda”. A pessoa vai, leva seu anjo da guarda velho e incompetente, e o troca por um zerado, com direito a assistência técnica, garantia e revisões periódicas, mediante uma quantia que pode ser paga à vista ou a prestação.
Do jeito que vai, vamos ter no futuro a revenda de anjos seminovos para aquelas criaturas que não têm condições de comprar um anjo “zero quilômetro”. Esperemos que o pessoal do câmbio negro não entre na jogada para não encarecer ainda mais o custo de ter um veículo astral novinho em folha.
Qualquer reclamação a respeito, deve o queixoso dirigir-se ao seguinte site: http://www.socorra-me.jesus.com.ceu.
(Por Carlos Bernardo Loureiro)
Que Deus nos acuda!
Algumas correntes religiosas usam-no para enriquecer como realmente enriqueceram. E inventam uma série de procedimentos esdrúxulos, criados pelos “vendilhões do templo”. Fala-se até em troca de “anjo da guarda”. A pessoa vai, leva seu anjo da guarda velho e incompetente, e o troca por um zerado, com direito a assistência técnica, garantia e revisões periódicas, mediante uma quantia que pode ser paga à vista ou a prestação.
Do jeito que vai, vamos ter no futuro a revenda de anjos seminovos para aquelas criaturas que não têm condições de comprar um anjo “zero quilômetro”. Esperemos que o pessoal do câmbio negro não entre na jogada para não encarecer ainda mais o custo de ter um veículo astral novinho em folha.
Qualquer reclamação a respeito, deve o queixoso dirigir-se ao seguinte site: http://www.socorra-me.jesus.com.ceu.
(Por Carlos Bernardo Loureiro)
Que Deus nos acuda!
JESUS:Visão Espírita
JESUS e A Autenticidade dos
Evangelhos - Em Busca da Verdade
(Por Carlos Bernardo Loureiro)
Caro internauta, para a boa compreensão da Doutrina Espírita é fundamental a análise ponderada da figura histórica de Jesus, a exemplo da que é feita por dedicados estudiosos do mundo inteiro. Nesta seção serão quinzenalmente expostos textos curiosos e provocantes a respeito da vida e do legado do mestre Jesus.
A feição européia foi idealizada pelos delirantes padres da Igreja Católica. Na verdade, a imagem de Jesus, tanto como a de Maria, tiveram essa metamorfose em função, acreditamos, de preconceito racial, visto que o semita, na verdade, tem uma tez escura.
No século II, Celso, citado por Léon Denis, acusava os cristãos de retocarem, constantemente, os Evangelhos e eliminarem, no dia seguinte, o que havia sido escrito na véspera!
SOBRE A AUTENTICIDADE DOS EVANGELHOS
Um atento exame dos textos demonstra que, em meio das discussões e das perturbações que agitaram, nos primeiros séculos, o mundo cristão, não hesitou em aduzir argumentos, desvirtuar os fatos, falsear o verdadeiro sentido dos Evangelhos. Celso, desde o século II, no Discurso Verdadeiro, lançava aos cristãos a acusação de retocarem constantemente os Evangelhos e eliminarem, no dia seguinte, o que havia sido escrito na véspera.
Muitos fatos parecem imaginários e acrescentados posteriormente. Tais, por exemplo, o nascimento em Belém, a degolação dos inocentes, de que a História não faz menção alguma, a fuga para o Egito, a dupla genealogia, contraditória em tantos pontos, de Lucas a Mateus.
Léon Denis – in: “Cristianismo e Espiritismo”, edição FEB.
INTRODUÇÃO
Este é um trabalho de pesquisa bibliográfica, em que despontam teólogos e exegetas de notória credibilidade. Não se trata de simples compilação, uma vez que o autor se permitiu tecer comentários sobre os temas analisados. É uma visão diferente, conquanto inquietante, daquela divulgada pela Religião, através do tempo, acerca da vida, pensamento e obra do Mestre Jesus, que nada escreveu e jamais imaginou que suas palavras fossem, mais tarde, registradas de forma tão desencontrada e duvidosa. É justamente por isso que se escreveu esta monografia, numa tentativa de levar aos espíritas versões diversificadas sobre os Evangelhos, baseando-se em fontes autorizadas. Não nos moveu, de modo nenhum, a pretensão de confundir as pessoas, nem refutar nada, mas de apresentar os fatos sobre prismas não-ortodoxos, em que prevalece um flagrante espírito de sistema.
As críticas aqui formuladas, têm sua sustentação no bom senso e na lógica, e não em levianas e injustificadas interpretações, buscando sérias respostas a certas e cruciais perguntas, que jamais foram respondidas à luz clarificante da Verdade Histórica. Não pretendemos desafiar a Religião Ocidental. Mas, sentimo-nos imbuídos do dever de tentar esclarecer, o que é válido e desprezível no contexto das distorcidas interpretações, adições e supressões perpetradas por tendenciosas facções que se arvoraram proprietárias exclusivas dos Evangelhos.
A FARSA DO BATISMO
Existem raríssimas fontes de informações sobre Jesus, fora dos quatro Evangelhos canônicos. “Paulo e Josefo”, escreve John P. Meier em Um Judeu Marginal, oferecem muito pouco de concreto. “Resta-nos esmiuçar a tradição histórica baseando-se nos Evangelhos. A tarefa é assaz difícil, porquanto os mesmos sofreram acerbas e infundadas análises, na segunda metade de século I, d.C.
Escritos à altura de quarenta a setenta anos após a desencarnação de Jesus, exige, do historiógrafo, um exame criterioso do material que oferecem, esperando-se que se obtenha resultados confiáveis.
Jesus aparece pela primeira vez no palco da História
Inicia-se na vida pública após o batismo a que se submeteu, sob as expensas do carismático João Batista. Há exegetas respeitáveis que questionam a real existência do batismo.
Flavius Josefo, por exemplo, em seu livro Antiguidades não menciona qualquer conexão ou encontro entre os dois, quanto mais João batizando Jesus. Conforme, pois, a concepção do notável historiador judeu Jesus e João, na verdade, jamais se cruzaram um com o outro.
Há, ainda, um outro forte motivo para se duvidar da historicidade do batismo de Jesus: a narrativa de Marcos está sopesada de interpretação teológica(Interpolação?).
A grande teofania (manifestação divina) que se segue ao batismo (E logo, quando saía da água, viu os céus se abrirem, e o Espírito, qual pomba, a descer sobre ele) domina a maior parte da narrativa do fato. Com essa evidente interpolação teológica eclipsando o suposto evento batismal, leva-nos a duvidar, firmemente, da natureza não-histórica da tradição do batismo de Jesus por João.
Ademais, argumenta-se que o episódio do batismo (se verdadeiro fora) apresenta Jesus colocado numa situação de inferioridade perante João, ao aceitar deste um batismo que é, em síntese, um arrependimento pelo perdão dos pecados. A própria narrativa, por que interpolada, vai de encontro ao desejo de todos os evangelistas de mostrar historicamente João apenas como precursor, anunciador, profeta ou testemunha de Jesus. Ainda mais por que Jesus, considerado sem pecado e fonte de salvação dos pecados da humanidade, nivela-se aos pecadores ao submeter-se a um batismo de arrependimento pelo perdão dos pecados.
Apesar dos evangelistas Mateus, Lucas e Marcos registrarem o episódio do batismo, João é completamente omisso. Na verdade, e segundo o pensamento lúcido de João, como poderia o verbo eterno, feito carne, receber o batismo de João? Nesse sentido, não aparece nenhum relato de Jesus, sendo batizado, com ou sem João Batista, embora seja mantida a teofania com o Espírito descendo como uma pomba (João 1:32), sem seu tradicional apoio numa narrativa do batismo de Jesus.
Indaga-se: por que motivo os exegetas teriam interpolado o batismo nos três primeiros evangelhos? Parece-nos que pretenderam estabelecer os pródromos do messianismo cristão. Antes do “batismo”, Jesus era um honrado carpinteiro em Nazaré. “Tanto a família” – esclarece John P. Meier (in: “A Marginal Jew: Rething the Historical Jesus”) “como os vizinhos ficaram chocados com ele. Após ter iniciado seu ministério”. Seu “batismo”, pois, afigurou-se para os exegetas, de fundamental importância, transformando-se, destarte, no único sinal externo dessa “virada” – sua “conversão” no sentido original da palavra.
1 Historiador judeu (Jerusalém 37-Roma-100), cujo nome verdadeiro é José Bem Mathias. Suas duas obras essenciais são A Guerra dos Judeus, que constitui um depoimento único sobre os acontecimentos 66-70, e As Antiguidades Judáicas, preciosa para a história dos últimos séculos anteriores à era cristã.
2 A essa conclusão, após acuradas pesquisas, chegaram Ernest Haenchen (“Der Weg Jesu”, Berlim, 1968) e Morton S. Enslin (“John and Jesus”, N.Y. 1975)
3 Jesus como sem pecado, vide: 2 Cor. 5:21, Hb 4:15, Jo 8:46. Jesus como fonte da salvação: 1 Cor. 15:3, Rm 3:23 –26, Ef 1:7, Mc 2:1-12, Mateus 1:21, 26, 28. Lc 7:36 – 49, 24: 46-47, Jo 1:29.
4 João, o evangelista, é claro, ao referir-se à superioridade de Jesus: “Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João. Este veio como testemunha...Ele não era a luz...Pois a verdadeira Luz, que alumia a todo o homem, estava chegando.(Por Carlos Bernardo Loureiro)
Evangelhos - Em Busca da Verdade
(Por Carlos Bernardo Loureiro)
Caro internauta, para a boa compreensão da Doutrina Espírita é fundamental a análise ponderada da figura histórica de Jesus, a exemplo da que é feita por dedicados estudiosos do mundo inteiro. Nesta seção serão quinzenalmente expostos textos curiosos e provocantes a respeito da vida e do legado do mestre Jesus.
A feição européia foi idealizada pelos delirantes padres da Igreja Católica. Na verdade, a imagem de Jesus, tanto como a de Maria, tiveram essa metamorfose em função, acreditamos, de preconceito racial, visto que o semita, na verdade, tem uma tez escura.
No século II, Celso, citado por Léon Denis, acusava os cristãos de retocarem, constantemente, os Evangelhos e eliminarem, no dia seguinte, o que havia sido escrito na véspera!
SOBRE A AUTENTICIDADE DOS EVANGELHOS
Um atento exame dos textos demonstra que, em meio das discussões e das perturbações que agitaram, nos primeiros séculos, o mundo cristão, não hesitou em aduzir argumentos, desvirtuar os fatos, falsear o verdadeiro sentido dos Evangelhos. Celso, desde o século II, no Discurso Verdadeiro, lançava aos cristãos a acusação de retocarem constantemente os Evangelhos e eliminarem, no dia seguinte, o que havia sido escrito na véspera.
Muitos fatos parecem imaginários e acrescentados posteriormente. Tais, por exemplo, o nascimento em Belém, a degolação dos inocentes, de que a História não faz menção alguma, a fuga para o Egito, a dupla genealogia, contraditória em tantos pontos, de Lucas a Mateus.
Léon Denis – in: “Cristianismo e Espiritismo”, edição FEB.
INTRODUÇÃO
Este é um trabalho de pesquisa bibliográfica, em que despontam teólogos e exegetas de notória credibilidade. Não se trata de simples compilação, uma vez que o autor se permitiu tecer comentários sobre os temas analisados. É uma visão diferente, conquanto inquietante, daquela divulgada pela Religião, através do tempo, acerca da vida, pensamento e obra do Mestre Jesus, que nada escreveu e jamais imaginou que suas palavras fossem, mais tarde, registradas de forma tão desencontrada e duvidosa. É justamente por isso que se escreveu esta monografia, numa tentativa de levar aos espíritas versões diversificadas sobre os Evangelhos, baseando-se em fontes autorizadas. Não nos moveu, de modo nenhum, a pretensão de confundir as pessoas, nem refutar nada, mas de apresentar os fatos sobre prismas não-ortodoxos, em que prevalece um flagrante espírito de sistema.
As críticas aqui formuladas, têm sua sustentação no bom senso e na lógica, e não em levianas e injustificadas interpretações, buscando sérias respostas a certas e cruciais perguntas, que jamais foram respondidas à luz clarificante da Verdade Histórica. Não pretendemos desafiar a Religião Ocidental. Mas, sentimo-nos imbuídos do dever de tentar esclarecer, o que é válido e desprezível no contexto das distorcidas interpretações, adições e supressões perpetradas por tendenciosas facções que se arvoraram proprietárias exclusivas dos Evangelhos.
A FARSA DO BATISMO
Existem raríssimas fontes de informações sobre Jesus, fora dos quatro Evangelhos canônicos. “Paulo e Josefo”, escreve John P. Meier em Um Judeu Marginal, oferecem muito pouco de concreto. “Resta-nos esmiuçar a tradição histórica baseando-se nos Evangelhos. A tarefa é assaz difícil, porquanto os mesmos sofreram acerbas e infundadas análises, na segunda metade de século I, d.C.
Escritos à altura de quarenta a setenta anos após a desencarnação de Jesus, exige, do historiógrafo, um exame criterioso do material que oferecem, esperando-se que se obtenha resultados confiáveis.
Jesus aparece pela primeira vez no palco da História
Inicia-se na vida pública após o batismo a que se submeteu, sob as expensas do carismático João Batista. Há exegetas respeitáveis que questionam a real existência do batismo.
Flavius Josefo, por exemplo, em seu livro Antiguidades não menciona qualquer conexão ou encontro entre os dois, quanto mais João batizando Jesus. Conforme, pois, a concepção do notável historiador judeu Jesus e João, na verdade, jamais se cruzaram um com o outro.
Há, ainda, um outro forte motivo para se duvidar da historicidade do batismo de Jesus: a narrativa de Marcos está sopesada de interpretação teológica(Interpolação?).
A grande teofania (manifestação divina) que se segue ao batismo (E logo, quando saía da água, viu os céus se abrirem, e o Espírito, qual pomba, a descer sobre ele) domina a maior parte da narrativa do fato. Com essa evidente interpolação teológica eclipsando o suposto evento batismal, leva-nos a duvidar, firmemente, da natureza não-histórica da tradição do batismo de Jesus por João.
Ademais, argumenta-se que o episódio do batismo (se verdadeiro fora) apresenta Jesus colocado numa situação de inferioridade perante João, ao aceitar deste um batismo que é, em síntese, um arrependimento pelo perdão dos pecados. A própria narrativa, por que interpolada, vai de encontro ao desejo de todos os evangelistas de mostrar historicamente João apenas como precursor, anunciador, profeta ou testemunha de Jesus. Ainda mais por que Jesus, considerado sem pecado e fonte de salvação dos pecados da humanidade, nivela-se aos pecadores ao submeter-se a um batismo de arrependimento pelo perdão dos pecados.
Apesar dos evangelistas Mateus, Lucas e Marcos registrarem o episódio do batismo, João é completamente omisso. Na verdade, e segundo o pensamento lúcido de João, como poderia o verbo eterno, feito carne, receber o batismo de João? Nesse sentido, não aparece nenhum relato de Jesus, sendo batizado, com ou sem João Batista, embora seja mantida a teofania com o Espírito descendo como uma pomba (João 1:32), sem seu tradicional apoio numa narrativa do batismo de Jesus.
Indaga-se: por que motivo os exegetas teriam interpolado o batismo nos três primeiros evangelhos? Parece-nos que pretenderam estabelecer os pródromos do messianismo cristão. Antes do “batismo”, Jesus era um honrado carpinteiro em Nazaré. “Tanto a família” – esclarece John P. Meier (in: “A Marginal Jew: Rething the Historical Jesus”) “como os vizinhos ficaram chocados com ele. Após ter iniciado seu ministério”. Seu “batismo”, pois, afigurou-se para os exegetas, de fundamental importância, transformando-se, destarte, no único sinal externo dessa “virada” – sua “conversão” no sentido original da palavra.
1 Historiador judeu (Jerusalém 37-Roma-100), cujo nome verdadeiro é José Bem Mathias. Suas duas obras essenciais são A Guerra dos Judeus, que constitui um depoimento único sobre os acontecimentos 66-70, e As Antiguidades Judáicas, preciosa para a história dos últimos séculos anteriores à era cristã.
2 A essa conclusão, após acuradas pesquisas, chegaram Ernest Haenchen (“Der Weg Jesu”, Berlim, 1968) e Morton S. Enslin (“John and Jesus”, N.Y. 1975)
3 Jesus como sem pecado, vide: 2 Cor. 5:21, Hb 4:15, Jo 8:46. Jesus como fonte da salvação: 1 Cor. 15:3, Rm 3:23 –26, Ef 1:7, Mc 2:1-12, Mateus 1:21, 26, 28. Lc 7:36 – 49, 24: 46-47, Jo 1:29.
4 João, o evangelista, é claro, ao referir-se à superioridade de Jesus: “Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João. Este veio como testemunha...Ele não era a luz...Pois a verdadeira Luz, que alumia a todo o homem, estava chegando.(Por Carlos Bernardo Loureiro)
28 março 2009
INDULGÊNCIAS:Retorno ao Obscurantismo
O Sr. Papa resolveu, não sabemos por que cargas d'água, reviver o processo das indulgências. Para quem não sabe, as indulgências surgiram durante a Idade Média, destinadas a perdoar os pecados dos homens mediante generosa contribuição à Igreja.
Desconhecemos o teor da bula papal que "ressucitou" esse procedimento que só atingirá os "privilegiados" católicos brasileiros. Será que essas indulgências serão compradas, como espécie de ticket ou "vale-indulgência"? Com todo respeito à figura veneranda de João Paulo II, permitimos julgar que se trata, tal medida, de um retrocesso, aplicável a um país de terceiríssimo mundo como o nosso, como uma compensação à recusa de o Vaticano reconhecer um santo brasileiro.
A propósito, o povo brasileiro bem que está precisando de algum santo para fazer algum "milagre" para sanar as absurdas desigualdades sociais. Sugerimos que o Vaticano oficialize, como padroeiro do Brasil, São Nunca. Se este se recusar a assumir tamanha responsabilidade, sugerimos, ainda, que o substitua por Santa Rita do Impossível...
Que Deus nos acuda!
Desconhecemos o teor da bula papal que "ressucitou" esse procedimento que só atingirá os "privilegiados" católicos brasileiros. Será que essas indulgências serão compradas, como espécie de ticket ou "vale-indulgência"? Com todo respeito à figura veneranda de João Paulo II, permitimos julgar que se trata, tal medida, de um retrocesso, aplicável a um país de terceiríssimo mundo como o nosso, como uma compensação à recusa de o Vaticano reconhecer um santo brasileiro.
A propósito, o povo brasileiro bem que está precisando de algum santo para fazer algum "milagre" para sanar as absurdas desigualdades sociais. Sugerimos que o Vaticano oficialize, como padroeiro do Brasil, São Nunca. Se este se recusar a assumir tamanha responsabilidade, sugerimos, ainda, que o substitua por Santa Rita do Impossível...
Que Deus nos acuda!
" CASAMENTO ESPÍRITA"
O TELMA é Notícia na Confederação Espírita Pan Americana
Abaixo, o boletim periódico enviado pela Assessoria de Comunicação da CEPA com referência ao evento realizado em homenagem ao metapsiquista Ernesto Bozzano, em 17 de junho.
Entidade de perfil definidamente kardecista, laico e livre-pensador, o TELMA lutou recentemente na justiça baiana contra o reconhecimento civil do “casamento espírita”, celebrado em centro da cidade.
A partir de contato mantido com o ex-presidente da CEPA, Jon Aizpúrua, dirigentes do Teatro Espírita Leopoldo Machado – TELMA –, de Salvador, Bahia, estão intercambiando correspondência com dirigentes da Confederação Espírita Pan-Americana.
Seu presidente, o advogado Júlio Nogueira, e outro integrante da instituição, também advogado, Lucas Sampaio, têm trocado correspondência com o presidente da CEPA, Milton Medran Moreira. A instituição, que tem uma visão laica de espiritismo, foi fundada pelo Dr.Carlos Bernardo Loureiro (falecido no ano passado), que foi, também, Delegado da CEPA, na cidade de Salvador.
O TELMA desenvolve intensa atividade doutrinária e cultural espírita na capital da Bahia, como se pode acompanhar em seu site: www.telma.org.br. Recentemente, quando o Centro Espírita Cavaleiros da Luz, daquela cidade, intentou procedimento judicial para obter reconhecimento civil de “casamentos” celebrados naquele centro, o Teatro Espírita Leopoldo Machado interveio vigorosamente no processo sustentando a inaplicabilidade de norma civil do direito brasileiro que reconhece efeitos civis ao casamento religioso, na hipótese de a cerimônia realizar-se nos centros espíritas. A posição do TELMA, brilhantemente desenvolvida, fundamenta-se no fato de que o espiritismo não é religião e, logo, não cabem celebrações dessa natureza em seus centros.
O feito, ao final, no Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, com voto de minerva do presidente (21x20), terminou por reconhecer validade ao “casamento religioso” celebrado no Centro Espírita. Entretanto, o TELMA marcou firme posição em defesa dos genuínos princípios kardecistas que não admitem a existência de “sacerdotes”, “sacramentos” ou “rituais” espíritas de qualquer natureza.
A instituição já foi visitada pela Delegada da CEPA e ex-presidenta da CEPAmigos, Sandra Regis, que acaba de transferir residência de Santos/SP para a Bahia. Sandra,inclusive, será uma das expositoras do I Seminário sobre Ciência Espírita em homenagem a Ernesto Bozzano, que se realiza no próximo dia 17 de junho
Fonte: Site da CEPA - www.cepanet.org
Abaixo, o boletim periódico enviado pela Assessoria de Comunicação da CEPA com referência ao evento realizado em homenagem ao metapsiquista Ernesto Bozzano, em 17 de junho.
Entidade de perfil definidamente kardecista, laico e livre-pensador, o TELMA lutou recentemente na justiça baiana contra o reconhecimento civil do “casamento espírita”, celebrado em centro da cidade.
A partir de contato mantido com o ex-presidente da CEPA, Jon Aizpúrua, dirigentes do Teatro Espírita Leopoldo Machado – TELMA –, de Salvador, Bahia, estão intercambiando correspondência com dirigentes da Confederação Espírita Pan-Americana.
Seu presidente, o advogado Júlio Nogueira, e outro integrante da instituição, também advogado, Lucas Sampaio, têm trocado correspondência com o presidente da CEPA, Milton Medran Moreira. A instituição, que tem uma visão laica de espiritismo, foi fundada pelo Dr.Carlos Bernardo Loureiro (falecido no ano passado), que foi, também, Delegado da CEPA, na cidade de Salvador.
O TELMA desenvolve intensa atividade doutrinária e cultural espírita na capital da Bahia, como se pode acompanhar em seu site: www.telma.org.br. Recentemente, quando o Centro Espírita Cavaleiros da Luz, daquela cidade, intentou procedimento judicial para obter reconhecimento civil de “casamentos” celebrados naquele centro, o Teatro Espírita Leopoldo Machado interveio vigorosamente no processo sustentando a inaplicabilidade de norma civil do direito brasileiro que reconhece efeitos civis ao casamento religioso, na hipótese de a cerimônia realizar-se nos centros espíritas. A posição do TELMA, brilhantemente desenvolvida, fundamenta-se no fato de que o espiritismo não é religião e, logo, não cabem celebrações dessa natureza em seus centros.
O feito, ao final, no Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, com voto de minerva do presidente (21x20), terminou por reconhecer validade ao “casamento religioso” celebrado no Centro Espírita. Entretanto, o TELMA marcou firme posição em defesa dos genuínos princípios kardecistas que não admitem a existência de “sacerdotes”, “sacramentos” ou “rituais” espíritas de qualquer natureza.
A instituição já foi visitada pela Delegada da CEPA e ex-presidenta da CEPAmigos, Sandra Regis, que acaba de transferir residência de Santos/SP para a Bahia. Sandra,inclusive, será uma das expositoras do I Seminário sobre Ciência Espírita em homenagem a Ernesto Bozzano, que se realiza no próximo dia 17 de junho
Fonte: Site da CEPA - www.cepanet.org
ALERTA À FEB
Dizem por aí, que os dirigentes do Teatro Espírita Leopoldo Machado são muito críticos. Nada mais certo. Entretanto, as críticas que os que dirigem o TELMA proferem, infelizmente, têm a sua razão de ser, em face do que acontece nas casas espíritas baianas. E o que acontece nas casas espíritas baianas? Poderíamos dizer que nada. Nada de realce, de importância. Daí a crítica.
De algum tempo para cá, psicólogos, terapeutas, psicanalistas, holistas, taoístas, religiosos, macumbeiros, igrejeiros e quejandos vêm invadindo os centros espíritas, especialmente da capital da Bahia. Isso descaracterizou o trabalho espírita dessas instituições. Não sabemos se o mesmo fenômeno ocorre em outros Estados brasileiros. É provável que sim, devido à falta de estudo daqueles que se rotulam espíritas.
Seria interessante que a Federação Espírita Brasileira (FEB) promovesse um encontro para avaliar a presente denúncia, se realmente a FEB estiver interessada em saber a quanto anda o movimento espírita nesta suposta “Pátria do Evangelho”. Assim, poderia investir, através dos meios de comunicação (a FEB tem recursos financeiros para tanto), no que respeita à verdadeira missão do Espiritismo no Brasil. Mas, temos a certeza de que isso jamais acontecerá. Por que?
Para quem não mora na cidade do Salvador, onde nasceu o Espiritismo para o Brasil, deve saber que já existe até “casamento espírita”, afora o uso de incensos, velas, orações católicas, leitura de “Minutos de Sabedoria”, cujos direitos autorais estão agora nas mãos da Igreja Católica, e coisas do gênero.
Dir-se-á que somos ortodoxos, dogmáticos, radicais (livres) etc., somente porque combatemos esses procedimentos, mas não é assim: seguimos a linha de ação dos grandes espíritas brasileiros, como Herculano Pires, Deolindo Amorim, Leopoldo Machado, Cairbar Schutel, Alfredo Miguel, Carlos Imbassahy, Francisco Klörs Werneck, Levindo Melo e outros que jamais compactuaram com o igrejismo nas casas espíritas, quanto mais ideologias que nada têm a ver com a Doutrina Kardecista.
A nossa sugestão à FEB é possível que não obtenha qualquer receptividade, mas, pelo menos, ninguém poderá dizer no futuro que não houve aviso quanto à extinção gradual e perversa do Espiritismo em nosso País.
Que um deus nos acuda!
De algum tempo para cá, psicólogos, terapeutas, psicanalistas, holistas, taoístas, religiosos, macumbeiros, igrejeiros e quejandos vêm invadindo os centros espíritas, especialmente da capital da Bahia. Isso descaracterizou o trabalho espírita dessas instituições. Não sabemos se o mesmo fenômeno ocorre em outros Estados brasileiros. É provável que sim, devido à falta de estudo daqueles que se rotulam espíritas.
Seria interessante que a Federação Espírita Brasileira (FEB) promovesse um encontro para avaliar a presente denúncia, se realmente a FEB estiver interessada em saber a quanto anda o movimento espírita nesta suposta “Pátria do Evangelho”. Assim, poderia investir, através dos meios de comunicação (a FEB tem recursos financeiros para tanto), no que respeita à verdadeira missão do Espiritismo no Brasil. Mas, temos a certeza de que isso jamais acontecerá. Por que?
Para quem não mora na cidade do Salvador, onde nasceu o Espiritismo para o Brasil, deve saber que já existe até “casamento espírita”, afora o uso de incensos, velas, orações católicas, leitura de “Minutos de Sabedoria”, cujos direitos autorais estão agora nas mãos da Igreja Católica, e coisas do gênero.
Dir-se-á que somos ortodoxos, dogmáticos, radicais (livres) etc., somente porque combatemos esses procedimentos, mas não é assim: seguimos a linha de ação dos grandes espíritas brasileiros, como Herculano Pires, Deolindo Amorim, Leopoldo Machado, Cairbar Schutel, Alfredo Miguel, Carlos Imbassahy, Francisco Klörs Werneck, Levindo Melo e outros que jamais compactuaram com o igrejismo nas casas espíritas, quanto mais ideologias que nada têm a ver com a Doutrina Kardecista.
A nossa sugestão à FEB é possível que não obtenha qualquer receptividade, mas, pelo menos, ninguém poderá dizer no futuro que não houve aviso quanto à extinção gradual e perversa do Espiritismo em nosso País.
Que um deus nos acuda!
27 março 2009
SAÚDE, CIÊNCIA E ESPIRITUALIDADE
Saúde, Ciência e Espiritualidade será tema de Congresso Universitário em Alagoas
Nos dias 15 e 16 de maio de 2009, será realizado o III Congresso Universitário de Saúde, Ciência e Espiritualidade de Alagoas, promovido pela Liga de Saúde, Ciência e Espiritualidade da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e com o apoio da Associação Médico-Espírita de Alagoas (AME-Alagoas).
Durante os dois dias do evento, o Auditório do Conselho Regional de Medicina de Alagoas receberá vários conferencistas, como Sérgio Lopes (RS), Ricardo Santos (AL), Delza Gitaí (FAL), Jilvon Barros (UFAL), Daniel Prates (AL), Paula Marroquim (UFAL), Clarissa França (UFAL), Aline De Carli (USP), Lígia Melo (AL), Lilian Espíndola (AL) e Denilson Caldas (AL).
Vários temas do interesse de todos serão debatidos, como Ciência e Espiritualidade; Jesus e a Física Quântica; Hipertensão e Espiritualidade; Biologia, Bioética e Reencarnação; Células-tronco e Espiritualidade; A Psicologia e o Evangelho; O Pensamento e o Cérebro; Fisiologia do Corpo Espiritual; Neurofisiologia da Mediunidade; Emoções, Pensamento, Saúde e Doença.
O endereço do Conselho Regional de Medicina de Alagoas é Rua Fausto Correia Wanderley, 90, Pinheiro, Maceió, AL.
As inscrições podem ser feitas na Federação Espírita de Alagoas, Rua Barão de Maceió, 212, Centro, Maceió, AL, ou nas Óticas Rio Branco, do Shopping Iguatemi. Outras informações podem ser obtidas pelos telefones (82) 9989-6834 e (82) 8849-0026.
Nos dias 15 e 16 de maio de 2009, será realizado o III Congresso Universitário de Saúde, Ciência e Espiritualidade de Alagoas, promovido pela Liga de Saúde, Ciência e Espiritualidade da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e com o apoio da Associação Médico-Espírita de Alagoas (AME-Alagoas).
Durante os dois dias do evento, o Auditório do Conselho Regional de Medicina de Alagoas receberá vários conferencistas, como Sérgio Lopes (RS), Ricardo Santos (AL), Delza Gitaí (FAL), Jilvon Barros (UFAL), Daniel Prates (AL), Paula Marroquim (UFAL), Clarissa França (UFAL), Aline De Carli (USP), Lígia Melo (AL), Lilian Espíndola (AL) e Denilson Caldas (AL).
Vários temas do interesse de todos serão debatidos, como Ciência e Espiritualidade; Jesus e a Física Quântica; Hipertensão e Espiritualidade; Biologia, Bioética e Reencarnação; Células-tronco e Espiritualidade; A Psicologia e o Evangelho; O Pensamento e o Cérebro; Fisiologia do Corpo Espiritual; Neurofisiologia da Mediunidade; Emoções, Pensamento, Saúde e Doença.
O endereço do Conselho Regional de Medicina de Alagoas é Rua Fausto Correia Wanderley, 90, Pinheiro, Maceió, AL.
As inscrições podem ser feitas na Federação Espírita de Alagoas, Rua Barão de Maceió, 212, Centro, Maceió, AL, ou nas Óticas Rio Branco, do Shopping Iguatemi. Outras informações podem ser obtidas pelos telefones (82) 9989-6834 e (82) 8849-0026.
26 março 2009
ANTROPOLOGIA ESPÍRITA
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Foi lançado no mercado editorial, no primeiro semestre do presente exercício, o livro intitulado “Antropologia Espírita: campo de estudo, fatologia espírita, mediunidade, produto mediúnico e cultura espírita”, de autoria do conhecido dirigente espírita paranaense Maury Rodrigues da Cruz, com 252 páginas, publicado pela SBEE – Sociedade Brasileira de Estudos Espíritas, de Curitiba – PR.
A obra é o resultado da compilação das aulas ministradas pelo autor no curso superior de graduação em Teologia Espírita, na Faculdade Doutor Leocádio José Correia, em Curitiba, durante três anos, gravadas e compiladas pelas professoras Lourdes Aparecida Servente Martins e Eunice Honória Magalhães, com a colaboração do teólogo e sociólogo Guilherme Knopak Silva, que o subsidiou na fundamentação teórica e na pesquisa bibliográfica.
Ele inicia o seu texto mostrando que a Antropologia, sendo a ciência que trata da cultura humana, possui um campo extremamente vasto de investigação, porquanto o conceito de cultura abrange o universo psíquico, os mitos, os costumes e rituais, suas histórias peculiares, a linguagem, os valores, as crenças, as leis, as relações de parentesco entre outros.
Afirma o autor que “a Antropologia Espírita se fundamenta, criticamente, nas Antropologias Física, Cultural e Filosófica: estuda, pesquisa, registra, contextualiza e sistematiza toda a realidade do existente mediúnico, portanto toda linha das percepções do homem, fazendo resultados no mundo fático”. Ele assevera que “o objeto de estudo da Antropologia Espírita é o produto espírita, para saber quais foram as resultantes, qual a composição que determina e dá o sentido cultural”.
Ele explicita que a Antropologia Espírita realiza o estudo do homem nos sentidos: Físico-somático-espiritual (fazendo uso da biometria, morfologia do corpo, com os fundamentos da Antropologia Física), histórico de sua vida e dos fins últimos e absolutos (por meio da Atropologia Cultural) e dos princípios e fins últimos, do nascimento à desencarnação (pela Antropologia Filosófica).
Ela, sem derrogar nenhum conhecimento humano, “procura analisar a extensão do produto, obtido pelo processo mediúnico e avaliar em face do seu sentido imaginativo, intelectual e axiológico da massa crítica dos agentes mediúnicos que o produziram”. “Como ciência utiliza a metodologia científica na realização de pesquisas, permitindo ao pesquisador, no seu trabalho de campo, vinculado à conceituação de protocolos, registrar os acontecimentos culturais, físicos e sociais que signifiquem elementos dinamizadores do fato espírita na organização social da cultura”.
Examina, a seguir, os fenômenos da percepção, mediunidade, reencarnação, a cultura e a espiritualidade, a organização social sob a perspectiva espírita, os valores, as artes, as linguagens dos espíritos manifestantes, a moralidade a ética e a lei.
Conclui sua exposição abordando o projeto político-pedagógico a fatologia espírita, o produto mediúnico, o mediunato, o centro espírita, as dimensões ideacionais e a perspectiva mundial da cultura espírita e o futuro doutrinário da Doutrina Espírita.
Maury Rodrigues da Cruz, nascido em Castro-PR em 1940, é licenciado em Ciências Sociais e bacharel em Direito, pós-graduado em Orientação Educacional e mestre em Educação. Foi professor da Universidade Federal do Paraná, na qual foi coordenador de curso, diretor de ensino e diretor do Museu Paranaense durante 7 anos. Foi, também, professor emérito e diretor da Faculdade de Direito de Curitiba. É atualmente presidente da Sociedade Brasileira de Estudos Espíritas – SBEE, presidente do Lar Escola Doutor Leocádio Correia e presidente do Museu Nacional de Espiritismo. Conferencista e autor de diversos livros. Publicou, também, numerosos livros psicografados.
Foi lançado no mercado editorial, no primeiro semestre do presente exercício, o livro intitulado “Antropologia Espírita: campo de estudo, fatologia espírita, mediunidade, produto mediúnico e cultura espírita”, de autoria do conhecido dirigente espírita paranaense Maury Rodrigues da Cruz, com 252 páginas, publicado pela SBEE – Sociedade Brasileira de Estudos Espíritas, de Curitiba – PR.
A obra é o resultado da compilação das aulas ministradas pelo autor no curso superior de graduação em Teologia Espírita, na Faculdade Doutor Leocádio José Correia, em Curitiba, durante três anos, gravadas e compiladas pelas professoras Lourdes Aparecida Servente Martins e Eunice Honória Magalhães, com a colaboração do teólogo e sociólogo Guilherme Knopak Silva, que o subsidiou na fundamentação teórica e na pesquisa bibliográfica.
Ele inicia o seu texto mostrando que a Antropologia, sendo a ciência que trata da cultura humana, possui um campo extremamente vasto de investigação, porquanto o conceito de cultura abrange o universo psíquico, os mitos, os costumes e rituais, suas histórias peculiares, a linguagem, os valores, as crenças, as leis, as relações de parentesco entre outros.
Afirma o autor que “a Antropologia Espírita se fundamenta, criticamente, nas Antropologias Física, Cultural e Filosófica: estuda, pesquisa, registra, contextualiza e sistematiza toda a realidade do existente mediúnico, portanto toda linha das percepções do homem, fazendo resultados no mundo fático”. Ele assevera que “o objeto de estudo da Antropologia Espírita é o produto espírita, para saber quais foram as resultantes, qual a composição que determina e dá o sentido cultural”.
Ele explicita que a Antropologia Espírita realiza o estudo do homem nos sentidos: Físico-somático-espiritual (fazendo uso da biometria, morfologia do corpo, com os fundamentos da Antropologia Física), histórico de sua vida e dos fins últimos e absolutos (por meio da Atropologia Cultural) e dos princípios e fins últimos, do nascimento à desencarnação (pela Antropologia Filosófica).
Ela, sem derrogar nenhum conhecimento humano, “procura analisar a extensão do produto, obtido pelo processo mediúnico e avaliar em face do seu sentido imaginativo, intelectual e axiológico da massa crítica dos agentes mediúnicos que o produziram”. “Como ciência utiliza a metodologia científica na realização de pesquisas, permitindo ao pesquisador, no seu trabalho de campo, vinculado à conceituação de protocolos, registrar os acontecimentos culturais, físicos e sociais que signifiquem elementos dinamizadores do fato espírita na organização social da cultura”.
Examina, a seguir, os fenômenos da percepção, mediunidade, reencarnação, a cultura e a espiritualidade, a organização social sob a perspectiva espírita, os valores, as artes, as linguagens dos espíritos manifestantes, a moralidade a ética e a lei.
Conclui sua exposição abordando o projeto político-pedagógico a fatologia espírita, o produto mediúnico, o mediunato, o centro espírita, as dimensões ideacionais e a perspectiva mundial da cultura espírita e o futuro doutrinário da Doutrina Espírita.
Maury Rodrigues da Cruz, nascido em Castro-PR em 1940, é licenciado em Ciências Sociais e bacharel em Direito, pós-graduado em Orientação Educacional e mestre em Educação. Foi professor da Universidade Federal do Paraná, na qual foi coordenador de curso, diretor de ensino e diretor do Museu Paranaense durante 7 anos. Foi, também, professor emérito e diretor da Faculdade de Direito de Curitiba. É atualmente presidente da Sociedade Brasileira de Estudos Espíritas – SBEE, presidente do Lar Escola Doutor Leocádio Correia e presidente do Museu Nacional de Espiritismo. Conferencista e autor de diversos livros. Publicou, também, numerosos livros psicografados.
DR.BEZERRA DE MENEZES
Jornal Comunica Ação Espírita | 70ª edição | 11 de 2008.
O inesperado sucesso de “Bezerra de Menezes – diário de um espírito” Não foi possível ignorar o surpreendente sucesso da cinebiografia a respeito do chamado “Médico dos Pobres”, a figura respeitável do político e humanista cearense que adotou e declarou publicamente a sua convicção espírita em época que o assunto despertava curiosidade, mas também grande suspeita e rejeição.
O lançamento do filme em circuito nacional ocorreu no dia 29 de agosto e os maiores jornais e revistas de circulação no país como O Globo, Época, Veja e Isto É comentaram o que denominaram de inauguração do “cinema transcendental” no Brasil. Isto apesar do próprio diretor Glauber Rocha Filho afirmar que, como ele, o filme não é espírita.
A crítica da imprensa não reservou somente elogios. “Texto despretensioso, capenga e arrastado, mas capaz de levar às lágrimas pela empatia causada pelo que está no tema: o espiritismo”, escreveu Época.
“Por esta, nem os mais otimistas analistas de mercado, nem os mais crentes religiosos e nem os mais esclarecidos espíritos esperavam”, brincou O Globo, ao referir-se ao filme que, em quatro semanas de exibição e número reduzido de cópias distribuídas, já fora visto por mais de 300 mil pessoas, tornando-se a quarta produção cinematográfica brasileira mais assistida no ano, com potencial de atingir o terceiro lugar com cerca de meio milhão de espectadores.
A revista Veja, a de maior circulação no país, classificou a produção e o roteiro de “toscos”, em “75 minutos que parecem uma eternidade”, “com imagens embaçadas” e “interpretações que são um assombro”, mas reconhece que o filme tornou-se um fenômeno de público.
Tanto Veja como Época, forneceram dados sobre o filme, um projeto da Associação Estação da Luz, do Ceará. Destacaram o baixo custo de 2,4 milhões de reais – recuperados em um mês e meio - e o elenco liderado por Carlos Vereza que fez o papel de Adolfo Bezerra de Menezes – e mais Caio Blat e Lucio Mauro, todos eles espíritas. Também mencionaram vários dados biográficos do personagem-título e sobre o Espiritismo como um todo, como, por exemplo, o fato de Bezerra ter sido o primeiro presidente da Federação Espírita Brasileira, no final do século XIX.
Já Isto É, após citar que seria 30 milhões o número de espíritas no mundo, dois terços deles no Brasil, apesar do IBGE ter apurado apenas 2,3 milhões no último censo; e um rápido comentário sobre o filme, dedica espaço para a mediunidade. Com o subtítulo “Psicografia – instrumento por meio dos livros”, confere àquela faculdade o caráter de “missão programada antes de reencarnar para si e para os outros”. E classifica em cinco tipos diferentes sobre as quais tece comentários e ilustra com depoimentos: psicografia, vidência, psicofonia, psicopictografia e curas.
O inesperado sucesso de “Bezerra de Menezes – diário de um espírito” Não foi possível ignorar o surpreendente sucesso da cinebiografia a respeito do chamado “Médico dos Pobres”, a figura respeitável do político e humanista cearense que adotou e declarou publicamente a sua convicção espírita em época que o assunto despertava curiosidade, mas também grande suspeita e rejeição.
O lançamento do filme em circuito nacional ocorreu no dia 29 de agosto e os maiores jornais e revistas de circulação no país como O Globo, Época, Veja e Isto É comentaram o que denominaram de inauguração do “cinema transcendental” no Brasil. Isto apesar do próprio diretor Glauber Rocha Filho afirmar que, como ele, o filme não é espírita.
A crítica da imprensa não reservou somente elogios. “Texto despretensioso, capenga e arrastado, mas capaz de levar às lágrimas pela empatia causada pelo que está no tema: o espiritismo”, escreveu Época.
“Por esta, nem os mais otimistas analistas de mercado, nem os mais crentes religiosos e nem os mais esclarecidos espíritos esperavam”, brincou O Globo, ao referir-se ao filme que, em quatro semanas de exibição e número reduzido de cópias distribuídas, já fora visto por mais de 300 mil pessoas, tornando-se a quarta produção cinematográfica brasileira mais assistida no ano, com potencial de atingir o terceiro lugar com cerca de meio milhão de espectadores.
A revista Veja, a de maior circulação no país, classificou a produção e o roteiro de “toscos”, em “75 minutos que parecem uma eternidade”, “com imagens embaçadas” e “interpretações que são um assombro”, mas reconhece que o filme tornou-se um fenômeno de público.
Tanto Veja como Época, forneceram dados sobre o filme, um projeto da Associação Estação da Luz, do Ceará. Destacaram o baixo custo de 2,4 milhões de reais – recuperados em um mês e meio - e o elenco liderado por Carlos Vereza que fez o papel de Adolfo Bezerra de Menezes – e mais Caio Blat e Lucio Mauro, todos eles espíritas. Também mencionaram vários dados biográficos do personagem-título e sobre o Espiritismo como um todo, como, por exemplo, o fato de Bezerra ter sido o primeiro presidente da Federação Espírita Brasileira, no final do século XIX.
Já Isto É, após citar que seria 30 milhões o número de espíritas no mundo, dois terços deles no Brasil, apesar do IBGE ter apurado apenas 2,3 milhões no último censo; e um rápido comentário sobre o filme, dedica espaço para a mediunidade. Com o subtítulo “Psicografia – instrumento por meio dos livros”, confere àquela faculdade o caráter de “missão programada antes de reencarnar para si e para os outros”. E classifica em cinco tipos diferentes sobre as quais tece comentários e ilustra com depoimentos: psicografia, vidência, psicofonia, psicopictografia e curas.
20 março 2009
A ARTE
"A arte, é uma das janelas pela qual, o homem tem a possibilidade do encontro com as verdades".
Haroldo Matias
Haroldo Matias
ESPIRITISMO,PSICOLOGIA E UFOLOGIA
Como estas questôes têm tomado o tempo e a atenção de muitos estudiosos, sobretudo em decorrência das constantes notícias sobre seres extraterrestres e seus misteriosos discos voadores, resolvemos fazer uma pequena comparação da ufologia com a explicação psicológica para esse fenômeno e com o princípio espírita básico que afirma a pluralidade dos mundos habitados. Vejamos o resultado da pesquisa.
Ufologia - As iniciais U. F. O. em inglês resumem Unidentified Flying Object, que em português significa OVNI - Objeto Voador Não Identificado, sendo certo que o estudo desses objetos e seus enigmáticos ocupantes passou a ser conhecido como Ufologia. Note-se que algo para ser considerado como OVNI deve ser um objeto, que tem de ser voador, e, mais do que objeto voador, não pode ser identificado com qualquer coisa conhecida na Terra, porquanto se faltar-lhe uma ou mais dessas características ele poderá ser tudo, menos um objeto voador não identificado.
Por outro lado, os ufólogos referem-se a três espécies de fenômenos, a saber: a) os avistamentos, que ocorrem quando um ou vários indivíduos apenas avistam um OVNI; b) os contatos, que podem ser mentais, verbais ou físicos com os tripulantes do objeto, e, finalmente, c) as abduções, que são seqüestros cometidos por seres extraterrestres, os quais podem constranger as pessoas a uma simples visita ao interior de suas naves, ou a viagens a locais desconhecidos, ou até mesmo a se submeterem a exames médicos e cirurgias para instalação de monitores nos seus corpos.
Existem incontáveis referências históricas de avistamentos, contatos e abduções ocorridos ao longo dos tempos, além de sinais deixados na Terra- por seres extraterrestres e seus misteriosos aparelhos, que forneceram farto material para livros, filmes, registros, documentários, depoimentos, versões e, naturalmente, para muitas lendas e fraudes.
Entretanto, foi apenas em meados de 1947, quando o piloto Kenneth Arnold, de Boise, Idaho, nos Estados Unidos, avistou nove objetos brilhantes, em forma de pires, voando a 3 mil metros de altura a uma "velocidade incrível", que realmente teve início aquilo que poderíamos chamar de ufologia moderna. Desde então é raro o mês em que a imprensa mundial não anuncia um avistamento, um contato ou uma abdução inclusive no Brasil, onde o episódio mais importante teria ocorrido em 1996 na cidade mineira de Varginha, quando seres espaciais teriam sido capturados por militares e cujo destino atual é ignorado.
No caso específico da abdução, o jornalista Luis Pellegrini lembra que o folclorista americano Eddie Bullard alinhou uma seqüência de oito episódios para o seqüestro típico, a saber: " 1) o seqüestrado é capturado por meio de recursos de tipo mágico; 2) ele é submetido a um exame médico do qual fazem parte manipulações físicas e mentais aterrorizantes; 3) ele recebe do comandante da nave cósmica uma comunicação, na qual o chefe lhe explica os objetivos da sua viagem intersideral; 4) ele é convidado a visitar o disco voador, e particularmente a sala das máquinas e o painel de comando; 5) ele efetua uma 'viagem dentro da viagem': visita um outro mundo, em geral um planeta distante, mas também, em alguns casos, uma caverna ou um labirinto misteriosos; 6) ele testemunha uma 'aparição', muitas vezes sem que seus raptores percebam isso; 7) Os extraterrestres o liberam na natureza, ou o reconduzem ao carro ou à residência onde o capturaram; 8) o seqüestrado, uma vez sobre a terra, sofre diversas repercussões, tanto mentais quanto existenciais e fisiológicas, do seu périplo cósmico; pode cair doente, descobre marcas no seu corpo, descobre que pode curar seus semelhantes ou ler seus pensamentos; constata-se também, com freqüência, uma reformulação paramística da sua personalidade." Diz ainda Pellegrini que, "quanto à atividade central dos cirurgiões cósmicos, as experiências e o recolhimento de amostras de material orgânico em cobaias humanas, ela também constitui uma história-padrão que foi descrita - construída pelo estudioso americano David Jacobs. Depois de conduzir a cobaia a bordo da nave, os extraterrestres a preparam para a experiência; primeiro a submetem a um exame externo, depois a exames internos que requerem uma tecnologia sofisticada. Em seguida, passam a estudar suas funções gerais, sua neurofisiologia, e concluem com manipulações mentais. Os experimentadores introduzem implantes nos corpos de suas cobaias, que permitem agir sobre o psiquismo dos seqüestrados e rastrear permanentemente os seus pensamentos." Bertrand Méheust, professor de filosofia francês e também citado por Luis Pellegrini, mostrou grande interesse "pelo exame dos muitos relatos de rapto (abdução) de pessoas por tripulantes de discos voadores. Ele observa que, desde o início do século, muitos autores de ficção científica ocuparam-se do tema dos raptos extraterrestres. A partir do testemunho bombástico de Betty e Barney Hill, casal norte-americano que declarou ter sido raptado por um disco voador em 1961, uma verdadeira onda de relatos semelhantes passaram a ocorrer. Hoje, testemunhos desses seqüestros contam-se aos milhares.
"Méheust observa que os relatos das décadas de 60 e 70 eram bem diferenciados e denotavam grande pujança de imaginação criativa por parte de seus autores. Mas, a partir do início dos anos 80, esses relatos se organizam, tomam-se mais precisos, e se conformam cada vez mais a modelos bem definidos. Isso se deve, segundo o estudioso, à melhor organização daquilo que ele chama de 'meio associado' (trabalho dos pesquisadores ufólogos, edição de revistas e livros especializados, divulgação de massa através da mídia).
'Todos esses promotores de modelos padrões de seqüestros colaboram para a organização e o desdobramento da nova mitologia. Investigadores e ao mesmo tempo teóricos do assunto, eles atuam sobre os alegados seqüestradores que hipnotizam; selecionam, dos depoimentos que obtêm dos hipnotizados, as informações que confirmam os seus pressupostos; e contribuem dessa forma, sem que o percebam, para criar e promover a ordem que eles acreditam descobrir.' Atribuindo o fenômeno ao imaginário, Méheust diz que dele 'devesse conservar dois traços fundamentais. O primeiro é o caráter estereotipado dos procedimentos adotados pelos visitantes cósmicos. O segundo traço concentre ao sentido que se depreende desses estranhos relatos.
Com freqüência, durante os raptos, os seqüestradores revelam suas intenções. Elas variam quanto aos detalhes, mas giram ao redor de um tema lancinante: o esgotamento da vida.
Sua vitalidade está em baixa, não conseguem mais se reproduzir o seu sol vai morrer, e eles vêm até nós para absorver nossas emoções, para recolher material orgânico e genético, tanto dos humanos quanto dos animais.
Eles necessitam, de algum modo, apoiar-se à vida humana para não desaparecer."2 Seja realidade ou mero produto da imaginação, nenhuma pessoa medianamente informada pode ignorar o enorme volume de informações sobre discos voadores e seus misteriosos tripulantes. O fenômeno ufológico tem sido objeto de abordagens muito diversificadas, não escapando nem mesmo a teoria psicológica, que veremos em seguida.
Explicações psicológicas - No excelente trabalho já referido, de autoria de Luis Pellegrini, notório conhecedor da matéria que ora na ocupar tempo, lemos que, diante "desse quadro de quase totais incertezas que caracteriza o mundo dos discos voadores, formou-se também uma outra corrente, pouco ou nada preocupada com a realidade objetiva do fenômeno ufológico, e sim interessada no aspecto subjetivo da questão. Ou seja, pessoas que se preocupam em saber o que os UFOS significam para nós, humanos do atual momento histórico, e qual a importância psicológica individual e coletiva que esse mistério representa.
Um dos grandes precursores dessa abordagem foi o psicólogo Carl Gustav Jung. Embora declaradamente cético a respeito dos UFOS, Jung não conseguiu ficar isento ao seu fascínio. Ele logo percebeu que muitos, em todo o mundo, acreditavam em discos voadores e, mais que isso, desejavam que eles fossem reais. Essa constatação foi o ponto de partida de um importante livro de sua autoria, Discos voadores, um mito moderno de coisas vistas no céu. Focalizado não na realidade ou irrealidade objetivas dos UFOS, mas no seu aspecto psíquico, Jung os entendia como 'boatos visionários', como um mito em formação, o centro de um culto quase religioso, como portadores de fantasias tecnológicas e redentoras, como projeções de conteúdos da psique inconsciente, como símbolos do Self ou da totalidade psíquica." Em seguida, Pellegrini afirma que no referido livro Jung "desenvolve uma análise psicológica do fenômeno dos discos voadores e analisa a dimensão simbólica desses 'signos do céu'. Para ele, numa civilização de alta tecnologia, o espaço celeste tornou-se objeto de novas expectativas.
A embriaguez suscitada pela conquista espacial pode exaltar a imaginação até u puniu em que ela considera as viagens interplanetárias como uma realização possível. Mas o desejo atribuído aos extraterrestres de nos visitar já se encaixara no quadro de uma conjectura mitológica derivada de uma projeção do inconsciente. Um mito vivo se constituiu, segundo Jung, a partir de uma situação de aflição psicológica, e é essa aflição que lhe serve de substância nutritiva. O mundo moderno faz pesar sobre os espíritos uma angústia coletiva que _ se projeta em direção aos céus sob a forma de corpos circulares luminosos. A partir daí, a análise junguiana reconhece nessas aparições uma analogia com o símbolo ancestral e universal da totalidade psíquica: a mandala, motivo budista e hinduísta do círculo mágico. Este arquétipo, saído do inconsciente coletivo, é dotado de um significado numinoso: ele se traduz a aspiração a uma plenitude e a um desabrochamento total das nossas possibilidades. Como diz Jung, a linguagem do inconsciente segue 'uma trama instintiva e arcaica que, devido a seu caráter mítico, não pode mais ser discernida e reconhecida pela razão.' Assim, os discos voadores representaram, sob uma forma adaptada ao imaginário moderno, conteúdos latentes do psiquismo. Não integrados pelo consciente e carregados de afetividade, esses conteúdos aparecem como fatos dotados de uma realidade física: 'a mandala e sua totalidade redonda torna-se um engenho interplanetário, pilotado por seres inteligentes.' interessante observar que as abduções (seqüestros) configuram, tanto para a psicologia como para a antropologia, o fenômeno ufológico fundamental, porquanto tais disciplinas jamais tiveram o ensejo de acompanhar o desenvolvimento de uma mitologia.
Um aspecto dessa problemática que tem causado perplexidade entre os psicólogos é o fato incontestável de que a maio1-ia absoluta dos abduzidos (seqüestrados) não possuem características próprias da psicopatologia e são pessoas honestas, dando verossimilhança aos relatos dos seqüestros de que foram vítimas".
Pellegrini termina sua matéria dizendo que estudiosos como Méheust concluem que "os relatos dos seqüestrados encenam, como para a conjurar, a deterioração das relações humanas. O extraterrestre dos discos voadores é o inquietante homem do amanhã, tal como tememos que ele se torne: um monstro de frieza, de indiferença, robotizado, efetuando com método imperturbável as tarefas para as quais foi programado." Será isto mesmo? Ou esses enigmáticos seres extraterrestres e suas naves cósmicas seriam a prova evidente de que não estamos a sós no Universo, de que de fato existe vida inteligente fora da Terra?
Vamos analisar o tema à luz do Espiritismo.
Pluralidade dos mundos habitados - Este é um dos princípios básicos da Doutrina Espírita 3, de acordo com o qual nada confere à Terra o privilégio de ser a única residência de seres racionais e inteligentes, porque é um pequeno globo quase imperceptível na imensidão do Universo.
Com efeito, o homem terreno está longe de ser, como supõe, o primeiro em inteligência, em bondade e em perfeição. Entretanto, há homens que se têm por espíritos muito fortes e que imaginam pertencer a este pequenino globo o privilégio de conter seres racionais. Orgulho e vaidade!
Julgam que Deus criou o Universo só para eles !
Na realidade, Deus sabiamente povoou de seres vivos a pluralidade dos mundos, concorrendo todos eles para o objetivo final da Providência.
Acreditar que só os haja no planeta que habitamos fora duvidar da sabedoria de Deus, que não fez coisa alguma inútil. Certo, a esses mundos há de ele ter dado uma destinação mais será do que a de nos recrearem a vista. Aliás, nada há, nem na posição, nem no volume, nem na constituição física da Terra, que possa induzir à suposição de que ela goze do privilégio de ser habitada, com exclusão de tantos milhares de milhões de mundos semelhantes.
Resta saber as condições gerais dos habitantes desses mundos. Será que eles têm as mesmas características do homem terreno? Existirão homens e mulheres com corpos semelhantes aos nossos? Pelo que nos foi dado saber, eles são seres apropriados à constituição física de cada globo; entre os habitantes desses orbes uns são mais, outros menos adiantados do que nós, do ponto de vista intelectual, moral e mesmo físico. Ademais, sabemos que é possível entrar em relação com eles e obter esclarecimentos sobre seu estado; sabemos ainda que não só todos os globos são habitados por seres corpóreos, mas que o espaço é povoado por seres inteligentes, invisíveis para nós, por causa do véu material lançado sobre nossa alma e que revelam sua existência por meios ocultos ou patentes.
Estas informações foram dadas pelos Espíritos e estão perfeitamente de acordo com o relato dos ufólogos, que atestam as diversas condições físicas, morais e intelectuais dos possíveis seres extraterrestres que mantiveram contatos com pessoas humanas. Consta que alguns deles, menos adiantados, têm onze sentidos, e outros, mais desenvolvidos, trabalham com até dezesseis sentidos, enquanto que os habitantes da Terra possuem apenas cinco sentidos (visão, audição, paladar, tato e olfato). Vemos, portanto, muita semelhança entre as comunicações dos Espíritos e as pesquisas ufológicas sérias.
Conclusões - Diante do exposto, podemos concluir que:
I - inúmeros depoimentos, fotografias e filmes atestam que seres estranhos e objetos voadores foram vistos em diversos pontos do planeta Terra, sem que pudessem ter sido identificados com pessoas ou objetos conhecidos;
II - as explicações psicológicas que foram dadas para os avistamentos, contatos e abduções (seqüestros) são insuficientes para explicá-los, até porque praticamente todos os indivíduos que afirmam ter avistado, mantido contatos ou foram abduzidos (seqüestrados) por tais seres estranhos e seus objetos voadores não identificados, que inclusive foram registrados em fotos e filmes, são pessoas sérias, idôneas, honestas e sem nenhuma característica psicopatológica;
III - esses depoimentos, foto grafias e filmes podem confirmar o princípio espírita que sustenta a existência de vida inteligente fora da Terra;
IV - pelo menos alguns desses possíveis seres extraterrestres têm traços humanóides, mas muito diferentes daqueles que são próprios do homem terreno;
V - os objetos que não teriam sido identificados, de no mi na do s OVNIS - Objetos Voadores Não Identificados, podem pertencer a seres extraterrestres, os quais, oriundos de outras dimensões, ingressam na Terceira Dimensão própria dos homens que habitam o plano físico do planeta Terra, razão pela qual não são detectados pelos radares e censores, salvo quando o avistamento interessa aos tripulantes das naves desconhecidas;
VI - a vida em outros mundos é inerente às suas próprias condições, que podem ser invisíveis aos olhos e aparelhos humanos, porquanto estariam dentro de dimensões ainda inacessíveis ao homem da Terra."
Ufologia - As iniciais U. F. O. em inglês resumem Unidentified Flying Object, que em português significa OVNI - Objeto Voador Não Identificado, sendo certo que o estudo desses objetos e seus enigmáticos ocupantes passou a ser conhecido como Ufologia. Note-se que algo para ser considerado como OVNI deve ser um objeto, que tem de ser voador, e, mais do que objeto voador, não pode ser identificado com qualquer coisa conhecida na Terra, porquanto se faltar-lhe uma ou mais dessas características ele poderá ser tudo, menos um objeto voador não identificado.
Por outro lado, os ufólogos referem-se a três espécies de fenômenos, a saber: a) os avistamentos, que ocorrem quando um ou vários indivíduos apenas avistam um OVNI; b) os contatos, que podem ser mentais, verbais ou físicos com os tripulantes do objeto, e, finalmente, c) as abduções, que são seqüestros cometidos por seres extraterrestres, os quais podem constranger as pessoas a uma simples visita ao interior de suas naves, ou a viagens a locais desconhecidos, ou até mesmo a se submeterem a exames médicos e cirurgias para instalação de monitores nos seus corpos.
Existem incontáveis referências históricas de avistamentos, contatos e abduções ocorridos ao longo dos tempos, além de sinais deixados na Terra- por seres extraterrestres e seus misteriosos aparelhos, que forneceram farto material para livros, filmes, registros, documentários, depoimentos, versões e, naturalmente, para muitas lendas e fraudes.
Entretanto, foi apenas em meados de 1947, quando o piloto Kenneth Arnold, de Boise, Idaho, nos Estados Unidos, avistou nove objetos brilhantes, em forma de pires, voando a 3 mil metros de altura a uma "velocidade incrível", que realmente teve início aquilo que poderíamos chamar de ufologia moderna. Desde então é raro o mês em que a imprensa mundial não anuncia um avistamento, um contato ou uma abdução inclusive no Brasil, onde o episódio mais importante teria ocorrido em 1996 na cidade mineira de Varginha, quando seres espaciais teriam sido capturados por militares e cujo destino atual é ignorado.
No caso específico da abdução, o jornalista Luis Pellegrini lembra que o folclorista americano Eddie Bullard alinhou uma seqüência de oito episódios para o seqüestro típico, a saber: " 1) o seqüestrado é capturado por meio de recursos de tipo mágico; 2) ele é submetido a um exame médico do qual fazem parte manipulações físicas e mentais aterrorizantes; 3) ele recebe do comandante da nave cósmica uma comunicação, na qual o chefe lhe explica os objetivos da sua viagem intersideral; 4) ele é convidado a visitar o disco voador, e particularmente a sala das máquinas e o painel de comando; 5) ele efetua uma 'viagem dentro da viagem': visita um outro mundo, em geral um planeta distante, mas também, em alguns casos, uma caverna ou um labirinto misteriosos; 6) ele testemunha uma 'aparição', muitas vezes sem que seus raptores percebam isso; 7) Os extraterrestres o liberam na natureza, ou o reconduzem ao carro ou à residência onde o capturaram; 8) o seqüestrado, uma vez sobre a terra, sofre diversas repercussões, tanto mentais quanto existenciais e fisiológicas, do seu périplo cósmico; pode cair doente, descobre marcas no seu corpo, descobre que pode curar seus semelhantes ou ler seus pensamentos; constata-se também, com freqüência, uma reformulação paramística da sua personalidade." Diz ainda Pellegrini que, "quanto à atividade central dos cirurgiões cósmicos, as experiências e o recolhimento de amostras de material orgânico em cobaias humanas, ela também constitui uma história-padrão que foi descrita - construída pelo estudioso americano David Jacobs. Depois de conduzir a cobaia a bordo da nave, os extraterrestres a preparam para a experiência; primeiro a submetem a um exame externo, depois a exames internos que requerem uma tecnologia sofisticada. Em seguida, passam a estudar suas funções gerais, sua neurofisiologia, e concluem com manipulações mentais. Os experimentadores introduzem implantes nos corpos de suas cobaias, que permitem agir sobre o psiquismo dos seqüestrados e rastrear permanentemente os seus pensamentos." Bertrand Méheust, professor de filosofia francês e também citado por Luis Pellegrini, mostrou grande interesse "pelo exame dos muitos relatos de rapto (abdução) de pessoas por tripulantes de discos voadores. Ele observa que, desde o início do século, muitos autores de ficção científica ocuparam-se do tema dos raptos extraterrestres. A partir do testemunho bombástico de Betty e Barney Hill, casal norte-americano que declarou ter sido raptado por um disco voador em 1961, uma verdadeira onda de relatos semelhantes passaram a ocorrer. Hoje, testemunhos desses seqüestros contam-se aos milhares.
"Méheust observa que os relatos das décadas de 60 e 70 eram bem diferenciados e denotavam grande pujança de imaginação criativa por parte de seus autores. Mas, a partir do início dos anos 80, esses relatos se organizam, tomam-se mais precisos, e se conformam cada vez mais a modelos bem definidos. Isso se deve, segundo o estudioso, à melhor organização daquilo que ele chama de 'meio associado' (trabalho dos pesquisadores ufólogos, edição de revistas e livros especializados, divulgação de massa através da mídia).
'Todos esses promotores de modelos padrões de seqüestros colaboram para a organização e o desdobramento da nova mitologia. Investigadores e ao mesmo tempo teóricos do assunto, eles atuam sobre os alegados seqüestradores que hipnotizam; selecionam, dos depoimentos que obtêm dos hipnotizados, as informações que confirmam os seus pressupostos; e contribuem dessa forma, sem que o percebam, para criar e promover a ordem que eles acreditam descobrir.' Atribuindo o fenômeno ao imaginário, Méheust diz que dele 'devesse conservar dois traços fundamentais. O primeiro é o caráter estereotipado dos procedimentos adotados pelos visitantes cósmicos. O segundo traço concentre ao sentido que se depreende desses estranhos relatos.
Com freqüência, durante os raptos, os seqüestradores revelam suas intenções. Elas variam quanto aos detalhes, mas giram ao redor de um tema lancinante: o esgotamento da vida.
Sua vitalidade está em baixa, não conseguem mais se reproduzir o seu sol vai morrer, e eles vêm até nós para absorver nossas emoções, para recolher material orgânico e genético, tanto dos humanos quanto dos animais.
Eles necessitam, de algum modo, apoiar-se à vida humana para não desaparecer."2 Seja realidade ou mero produto da imaginação, nenhuma pessoa medianamente informada pode ignorar o enorme volume de informações sobre discos voadores e seus misteriosos tripulantes. O fenômeno ufológico tem sido objeto de abordagens muito diversificadas, não escapando nem mesmo a teoria psicológica, que veremos em seguida.
Explicações psicológicas - No excelente trabalho já referido, de autoria de Luis Pellegrini, notório conhecedor da matéria que ora na ocupar tempo, lemos que, diante "desse quadro de quase totais incertezas que caracteriza o mundo dos discos voadores, formou-se também uma outra corrente, pouco ou nada preocupada com a realidade objetiva do fenômeno ufológico, e sim interessada no aspecto subjetivo da questão. Ou seja, pessoas que se preocupam em saber o que os UFOS significam para nós, humanos do atual momento histórico, e qual a importância psicológica individual e coletiva que esse mistério representa.
Um dos grandes precursores dessa abordagem foi o psicólogo Carl Gustav Jung. Embora declaradamente cético a respeito dos UFOS, Jung não conseguiu ficar isento ao seu fascínio. Ele logo percebeu que muitos, em todo o mundo, acreditavam em discos voadores e, mais que isso, desejavam que eles fossem reais. Essa constatação foi o ponto de partida de um importante livro de sua autoria, Discos voadores, um mito moderno de coisas vistas no céu. Focalizado não na realidade ou irrealidade objetivas dos UFOS, mas no seu aspecto psíquico, Jung os entendia como 'boatos visionários', como um mito em formação, o centro de um culto quase religioso, como portadores de fantasias tecnológicas e redentoras, como projeções de conteúdos da psique inconsciente, como símbolos do Self ou da totalidade psíquica." Em seguida, Pellegrini afirma que no referido livro Jung "desenvolve uma análise psicológica do fenômeno dos discos voadores e analisa a dimensão simbólica desses 'signos do céu'. Para ele, numa civilização de alta tecnologia, o espaço celeste tornou-se objeto de novas expectativas.
A embriaguez suscitada pela conquista espacial pode exaltar a imaginação até u puniu em que ela considera as viagens interplanetárias como uma realização possível. Mas o desejo atribuído aos extraterrestres de nos visitar já se encaixara no quadro de uma conjectura mitológica derivada de uma projeção do inconsciente. Um mito vivo se constituiu, segundo Jung, a partir de uma situação de aflição psicológica, e é essa aflição que lhe serve de substância nutritiva. O mundo moderno faz pesar sobre os espíritos uma angústia coletiva que _ se projeta em direção aos céus sob a forma de corpos circulares luminosos. A partir daí, a análise junguiana reconhece nessas aparições uma analogia com o símbolo ancestral e universal da totalidade psíquica: a mandala, motivo budista e hinduísta do círculo mágico. Este arquétipo, saído do inconsciente coletivo, é dotado de um significado numinoso: ele se traduz a aspiração a uma plenitude e a um desabrochamento total das nossas possibilidades. Como diz Jung, a linguagem do inconsciente segue 'uma trama instintiva e arcaica que, devido a seu caráter mítico, não pode mais ser discernida e reconhecida pela razão.' Assim, os discos voadores representaram, sob uma forma adaptada ao imaginário moderno, conteúdos latentes do psiquismo. Não integrados pelo consciente e carregados de afetividade, esses conteúdos aparecem como fatos dotados de uma realidade física: 'a mandala e sua totalidade redonda torna-se um engenho interplanetário, pilotado por seres inteligentes.' interessante observar que as abduções (seqüestros) configuram, tanto para a psicologia como para a antropologia, o fenômeno ufológico fundamental, porquanto tais disciplinas jamais tiveram o ensejo de acompanhar o desenvolvimento de uma mitologia.
Um aspecto dessa problemática que tem causado perplexidade entre os psicólogos é o fato incontestável de que a maio1-ia absoluta dos abduzidos (seqüestrados) não possuem características próprias da psicopatologia e são pessoas honestas, dando verossimilhança aos relatos dos seqüestros de que foram vítimas".
Pellegrini termina sua matéria dizendo que estudiosos como Méheust concluem que "os relatos dos seqüestrados encenam, como para a conjurar, a deterioração das relações humanas. O extraterrestre dos discos voadores é o inquietante homem do amanhã, tal como tememos que ele se torne: um monstro de frieza, de indiferença, robotizado, efetuando com método imperturbável as tarefas para as quais foi programado." Será isto mesmo? Ou esses enigmáticos seres extraterrestres e suas naves cósmicas seriam a prova evidente de que não estamos a sós no Universo, de que de fato existe vida inteligente fora da Terra?
Vamos analisar o tema à luz do Espiritismo.
Pluralidade dos mundos habitados - Este é um dos princípios básicos da Doutrina Espírita 3, de acordo com o qual nada confere à Terra o privilégio de ser a única residência de seres racionais e inteligentes, porque é um pequeno globo quase imperceptível na imensidão do Universo.
Com efeito, o homem terreno está longe de ser, como supõe, o primeiro em inteligência, em bondade e em perfeição. Entretanto, há homens que se têm por espíritos muito fortes e que imaginam pertencer a este pequenino globo o privilégio de conter seres racionais. Orgulho e vaidade!
Julgam que Deus criou o Universo só para eles !
Na realidade, Deus sabiamente povoou de seres vivos a pluralidade dos mundos, concorrendo todos eles para o objetivo final da Providência.
Acreditar que só os haja no planeta que habitamos fora duvidar da sabedoria de Deus, que não fez coisa alguma inútil. Certo, a esses mundos há de ele ter dado uma destinação mais será do que a de nos recrearem a vista. Aliás, nada há, nem na posição, nem no volume, nem na constituição física da Terra, que possa induzir à suposição de que ela goze do privilégio de ser habitada, com exclusão de tantos milhares de milhões de mundos semelhantes.
Resta saber as condições gerais dos habitantes desses mundos. Será que eles têm as mesmas características do homem terreno? Existirão homens e mulheres com corpos semelhantes aos nossos? Pelo que nos foi dado saber, eles são seres apropriados à constituição física de cada globo; entre os habitantes desses orbes uns são mais, outros menos adiantados do que nós, do ponto de vista intelectual, moral e mesmo físico. Ademais, sabemos que é possível entrar em relação com eles e obter esclarecimentos sobre seu estado; sabemos ainda que não só todos os globos são habitados por seres corpóreos, mas que o espaço é povoado por seres inteligentes, invisíveis para nós, por causa do véu material lançado sobre nossa alma e que revelam sua existência por meios ocultos ou patentes.
Estas informações foram dadas pelos Espíritos e estão perfeitamente de acordo com o relato dos ufólogos, que atestam as diversas condições físicas, morais e intelectuais dos possíveis seres extraterrestres que mantiveram contatos com pessoas humanas. Consta que alguns deles, menos adiantados, têm onze sentidos, e outros, mais desenvolvidos, trabalham com até dezesseis sentidos, enquanto que os habitantes da Terra possuem apenas cinco sentidos (visão, audição, paladar, tato e olfato). Vemos, portanto, muita semelhança entre as comunicações dos Espíritos e as pesquisas ufológicas sérias.
Conclusões - Diante do exposto, podemos concluir que:
I - inúmeros depoimentos, fotografias e filmes atestam que seres estranhos e objetos voadores foram vistos em diversos pontos do planeta Terra, sem que pudessem ter sido identificados com pessoas ou objetos conhecidos;
II - as explicações psicológicas que foram dadas para os avistamentos, contatos e abduções (seqüestros) são insuficientes para explicá-los, até porque praticamente todos os indivíduos que afirmam ter avistado, mantido contatos ou foram abduzidos (seqüestrados) por tais seres estranhos e seus objetos voadores não identificados, que inclusive foram registrados em fotos e filmes, são pessoas sérias, idôneas, honestas e sem nenhuma característica psicopatológica;
III - esses depoimentos, foto grafias e filmes podem confirmar o princípio espírita que sustenta a existência de vida inteligente fora da Terra;
IV - pelo menos alguns desses possíveis seres extraterrestres têm traços humanóides, mas muito diferentes daqueles que são próprios do homem terreno;
V - os objetos que não teriam sido identificados, de no mi na do s OVNIS - Objetos Voadores Não Identificados, podem pertencer a seres extraterrestres, os quais, oriundos de outras dimensões, ingressam na Terceira Dimensão própria dos homens que habitam o plano físico do planeta Terra, razão pela qual não são detectados pelos radares e censores, salvo quando o avistamento interessa aos tripulantes das naves desconhecidas;
VI - a vida em outros mundos é inerente às suas próprias condições, que podem ser invisíveis aos olhos e aparelhos humanos, porquanto estariam dentro de dimensões ainda inacessíveis ao homem da Terra."
09 março 2009
CRONICA VERDE E AMARELA PARA CHICO XAVIER
Estamos todos com a pele verde e amarela. Comemorando, entusiástica e orgulhosamente porque sentimos de volta a nossa auto estima ressurgir, e de um modo bem brasileiro, fazendo barulho, gritando, sambando, cantando, sorrindo, e explodindo, arrancando a emoção do peito, acreditando que, do sentimento de inferioridade e derrota antecipada, tiramos a crença, a força e a garra para superar a nós mesmos...
Pela primeira vez não atribuímos a nossa conquista àquele jeitinho brasileiro. Também não fizemos uso da lei da vantagem, também não agimos de maneira inconseqüente com aquela atitude de que, na hora a gente dá um jeito e tudo acaba dando certo. Desta vez não confiamos tanto na nossa capacidade de improvisação, aprendemos a valorizar o espírito de equipe, o trabalho árduo, a humildade do treinador da Seleção e a atitude de colaboração como regra básica para chegar a um resultado que beneficie a todos. O bem e a felicidade comuns parece que foram os grandes motivos por trás de todos os esforços...
E, em meio a tanta festa, tantas comemorações e tantas atitudes e emoções coloridas de verde, amarelo, azul e branco, enquanto cantávamos que a “a taça do mundo é nossa”, alguém que foi grande, que marcou não só o nome do Brasil no cenário mundial pela sua mediunidade, mas também deixou a marca do maior médium do século, e talvez até tenha sido de dois séculos, pois Chico Xavier nasceu há 92 anos, portanto no século passado, e o seu “coração só parou no início da noite do domingo” - como afirma Amilcar Del Chiaro na sua Elegia a um Homem Simples e Bom, - depois de mais de 400 livros psicografados e 75 anos de mediunidade consoladora. Coração que pulsou ao compasso do amor durante 92 anos (fecha aspas)”.
Mas, com certeza, ele mesmo não falaria sobre os fatos quantitativos da sua obra, mas sim do seu significado e objetivos, e da simples e pura dedicação. A palavra humilde, ficaria por nossa conta também, pois ele nunca se classificou de humilde ou de bom. No entanto, falou sim, muitas vezes, da oportunidade que teve de realizar o seu trabalho com amor. Do seu desprendimento ele também não falava como auto elogio, mas deixava transparente para se ver, pois do contrário seria impossível realizar tal obra sem esta qualidade pessoal - o desapego.
Mas, em meio a tanta festa, tantas atitudes e emoções coloridas de verde, amarelo, azul e branco, vai-se embora um homem, que discretamente sai pela porta dos fundos, após realizar um grande trabalho. Ele não quer ser aplaudido. Ele apenas quer que leiam e entendam as mensagens das quais foi portador. Como um gesto que só pode ser espontâneo vindo de uma grande alma, Chico Xavier sai de cena de forma simples, quase imperceptível, não dando oportunidade nem para que a imprensa pudesse fazer extensas coberturas do seu desencarne, pois estávamos todos ocupados em comemorar o fato de nos tornarmos “penta campeões mundiais de futebol”. Com a simplicidade dos grandes, ele desaparece por trás da cortina do tempo, como se fosse voltar daqui a pouco. Quase não nos demos conta de que, num domingo tão grande de emoções, o dia ainda tivesse tempo para fazer acontecer esta despedida. O Brasil se tornou penta campeão, e recebe, como acréscimo, também um troféu único que não se repetirá nem fará parte de nenhuma Copa do Mundo, por possuir durante tantos anos, um dos seus filhos, escalado não por um treinador, mas pela Espiritualidade, para tornar-se o maior médium de todos os tempos e viver para sempre no espírito de religiosidade do povo brasileiro.
Pela primeira vez não atribuímos a nossa conquista àquele jeitinho brasileiro. Também não fizemos uso da lei da vantagem, também não agimos de maneira inconseqüente com aquela atitude de que, na hora a gente dá um jeito e tudo acaba dando certo. Desta vez não confiamos tanto na nossa capacidade de improvisação, aprendemos a valorizar o espírito de equipe, o trabalho árduo, a humildade do treinador da Seleção e a atitude de colaboração como regra básica para chegar a um resultado que beneficie a todos. O bem e a felicidade comuns parece que foram os grandes motivos por trás de todos os esforços...
E, em meio a tanta festa, tantas comemorações e tantas atitudes e emoções coloridas de verde, amarelo, azul e branco, enquanto cantávamos que a “a taça do mundo é nossa”, alguém que foi grande, que marcou não só o nome do Brasil no cenário mundial pela sua mediunidade, mas também deixou a marca do maior médium do século, e talvez até tenha sido de dois séculos, pois Chico Xavier nasceu há 92 anos, portanto no século passado, e o seu “coração só parou no início da noite do domingo” - como afirma Amilcar Del Chiaro na sua Elegia a um Homem Simples e Bom, - depois de mais de 400 livros psicografados e 75 anos de mediunidade consoladora. Coração que pulsou ao compasso do amor durante 92 anos (fecha aspas)”.
Mas, com certeza, ele mesmo não falaria sobre os fatos quantitativos da sua obra, mas sim do seu significado e objetivos, e da simples e pura dedicação. A palavra humilde, ficaria por nossa conta também, pois ele nunca se classificou de humilde ou de bom. No entanto, falou sim, muitas vezes, da oportunidade que teve de realizar o seu trabalho com amor. Do seu desprendimento ele também não falava como auto elogio, mas deixava transparente para se ver, pois do contrário seria impossível realizar tal obra sem esta qualidade pessoal - o desapego.
Mas, em meio a tanta festa, tantas atitudes e emoções coloridas de verde, amarelo, azul e branco, vai-se embora um homem, que discretamente sai pela porta dos fundos, após realizar um grande trabalho. Ele não quer ser aplaudido. Ele apenas quer que leiam e entendam as mensagens das quais foi portador. Como um gesto que só pode ser espontâneo vindo de uma grande alma, Chico Xavier sai de cena de forma simples, quase imperceptível, não dando oportunidade nem para que a imprensa pudesse fazer extensas coberturas do seu desencarne, pois estávamos todos ocupados em comemorar o fato de nos tornarmos “penta campeões mundiais de futebol”. Com a simplicidade dos grandes, ele desaparece por trás da cortina do tempo, como se fosse voltar daqui a pouco. Quase não nos demos conta de que, num domingo tão grande de emoções, o dia ainda tivesse tempo para fazer acontecer esta despedida. O Brasil se tornou penta campeão, e recebe, como acréscimo, também um troféu único que não se repetirá nem fará parte de nenhuma Copa do Mundo, por possuir durante tantos anos, um dos seus filhos, escalado não por um treinador, mas pela Espiritualidade, para tornar-se o maior médium de todos os tempos e viver para sempre no espírito de religiosidade do povo brasileiro.
DOAÇÃO E TRANSPLANTE DE ORGÃOS
“Os progressos da medicina, principalmente no campo da imunologia, tornaram factíveis intervenções cirúrgicas antes verdadeiramente postas no capítulo da ficção” (cf. Dr. Paulo Sérgio Leite Fernandes), fato que se desencadeou desde as experiências bem sucedidas do Dr. Barnard e foram se desenvolvendo com tal celeridade que evoluiu do transplante possível de órgãos de um ser para outro, até desembocar no assunto delicado da doação (espontânea ou compulsória) de órgãos que domina todos os meios de comunicação de hoje.
Como a Doutrina Espírita se interessa por todos os eventos da vida humana (já que os humanos são os Espíritos mesmos, ora no plano físico, ora no plano espiritual), dada a sua dinâmica progressiva e incessante, não podia nem pode ficar à margem de analisar o problema dos transplantes e doações de órgãos humanos.
Há várias questões que se fazem aos expositores e divulgadores da Doutrina para saber como o Espiritismo encara o assunto, que procuraremos sintetizar no curto espaço desta matéria -- muitas dessas questões levantadas e a nós encaminhadas em um Simpósio patrocinado pela Federação Espírita do Estado de São Paulo na cidade de Cafelândia, de que participamos.
A fundamental questão é: o Espiritismo é contra ou a favor do transplante de órgãos e da doação deles? Apesar de não podermos ser confundidos como a “opinião” da Doutrina, arriscamos nossa própria postura, baseados nos princípios gerais e éticos dos Espíritos: é totalmente a favor, já que representa um avanço científico e visa o benefício e aperfeiçoamento dos seres em sua escalada evolutiva, além de ato fraterno e caridoso, portanto, de amor ao próximo.
Outra: a retirada dos órgãos não poderá acarretar problemas para o Espírito? A verdadeira propriedade do Espírito é o seu patrimônio moral e cultural, jamais a matéria de que é composta o corpo físico, que lhe serve transitoriamente como veículo da encarnação. Se um Espírito diz-se sofrendo por ter “perdido” parte do seu corpo material, creiam que é um sentimento transitório e mera impressão, que se desfará tão logo ele reconheça sua condição de Espírito Imortal e imaterial, que preexiste e sobrevive ao corpo.
E mais uma: Como fica o perispírito do paciente de retirada de órgãos? Respondemos com parte das apropriadas palavras do Dr. Richard Simonetti (Revista Internacional do Espiritismo, nº 01, ano LXXIII): “Nosso perispírito, o corpo espiritual, é afetado pelo que fazemos, não pelo que fazem ao nosso corpo.”
Como deve agir o Espírita perante a legislação recente da doação de órgãos? Resposta do preclaríssimo e até douto Emmanuel (reproduzida em “Manual Espírita do Principiante”, pg. 91), que adotamos pela precisão de conceitos e lucidez de raciocínio: “a doação de órgãos deve ser regida pela consciência individual. Se o desencarnado é muito apegado ao corpo material, poderá sentir-se um tanto perturbado, mas sem gravidade. Tendo notícia do real papel do próprio corpo na trajetória ascensional do espírito, entenderá. Uma vez inútil ao seu trabalho, algo dele serve ao outro, cuja máquina perdeu só um parafuso. Como o carro fundido ou acidentado cede peças sãs a um menos lesado.”
E o mesmo benfeitor espiritual conclama-nos a pensar sobre a alegria do Espírito doador em saber que outro ser que periclitava pôde se beneficiar de um órgão de que aquele não mais necessita, chegando ao ponto de até vir abençoar e amparar o beneficiário em momentos críticos. Além de um bem, é uma consolação... sinal distintivo da Doutrina Espírita.
Não se deve perturbar nossa consciência com o fato do rompimento da vinculação útil do corpo físico com o Espírito que o utiliza, em caso de retirada de órgãos por ocasião da morte daquele; basta que analisemos a clareza meridiana (filosófica e científica) contida na questão nº 155 do Livro dos Espíritos, com a opinião deles para Kardec, quando perguntou como se operaria a separação da alma e do corpo: “Rotos os laços que a retinham, ela se desprende.”
Casos de rejeição do órgão recebido, podem ser atribuídos a causas várias de natureza espiritual, mas não será fantasia adicionar que se algum órgão foi retirado de alguém que se opunha tenazmente à idéia de doar qualquer parte de seu corpo, o órgão vai imantado de fluidos resistentes e negativos que podem provocar a incompatibilização com o restante dos órgãos do receptor. É uma ilação, mas válida, bastando que se consulte a teoria da transmissão dos fluidos deduzida por diversos cientistas e também abraçada por Kardec nas notas à questão nº 70 do Livro dos Espíritos.
Sobre a matéria aqui tratada, convidamos a leitura da excelente obra dos médicos espíritas mineiros no livro “Porque Adoecemos”, especialmente os Capítulos 8 e 9 do inspirado Dr. Roberto Lúcio Vieira de Souza.
Para arrematar, uma pergunta tétrica nossa: Você prefere não praticar o ato fraterno de doar seus órgãos ao seu semelhante, para doá-los aos vermes? Decisão sua... e só sua!
Francisco Aranda Gabilan
fagabilan@uol.com.br
*Os conceitos aqui emitidos não expressam necessariamente a filosofia espírita, sendo de exclusiva responsabilidade de seus autores.
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Como a Doutrina Espírita se interessa por todos os eventos da vida humana (já que os humanos são os Espíritos mesmos, ora no plano físico, ora no plano espiritual), dada a sua dinâmica progressiva e incessante, não podia nem pode ficar à margem de analisar o problema dos transplantes e doações de órgãos humanos.
Há várias questões que se fazem aos expositores e divulgadores da Doutrina para saber como o Espiritismo encara o assunto, que procuraremos sintetizar no curto espaço desta matéria -- muitas dessas questões levantadas e a nós encaminhadas em um Simpósio patrocinado pela Federação Espírita do Estado de São Paulo na cidade de Cafelândia, de que participamos.
A fundamental questão é: o Espiritismo é contra ou a favor do transplante de órgãos e da doação deles? Apesar de não podermos ser confundidos como a “opinião” da Doutrina, arriscamos nossa própria postura, baseados nos princípios gerais e éticos dos Espíritos: é totalmente a favor, já que representa um avanço científico e visa o benefício e aperfeiçoamento dos seres em sua escalada evolutiva, além de ato fraterno e caridoso, portanto, de amor ao próximo.
Outra: a retirada dos órgãos não poderá acarretar problemas para o Espírito? A verdadeira propriedade do Espírito é o seu patrimônio moral e cultural, jamais a matéria de que é composta o corpo físico, que lhe serve transitoriamente como veículo da encarnação. Se um Espírito diz-se sofrendo por ter “perdido” parte do seu corpo material, creiam que é um sentimento transitório e mera impressão, que se desfará tão logo ele reconheça sua condição de Espírito Imortal e imaterial, que preexiste e sobrevive ao corpo.
E mais uma: Como fica o perispírito do paciente de retirada de órgãos? Respondemos com parte das apropriadas palavras do Dr. Richard Simonetti (Revista Internacional do Espiritismo, nº 01, ano LXXIII): “Nosso perispírito, o corpo espiritual, é afetado pelo que fazemos, não pelo que fazem ao nosso corpo.”
Como deve agir o Espírita perante a legislação recente da doação de órgãos? Resposta do preclaríssimo e até douto Emmanuel (reproduzida em “Manual Espírita do Principiante”, pg. 91), que adotamos pela precisão de conceitos e lucidez de raciocínio: “a doação de órgãos deve ser regida pela consciência individual. Se o desencarnado é muito apegado ao corpo material, poderá sentir-se um tanto perturbado, mas sem gravidade. Tendo notícia do real papel do próprio corpo na trajetória ascensional do espírito, entenderá. Uma vez inútil ao seu trabalho, algo dele serve ao outro, cuja máquina perdeu só um parafuso. Como o carro fundido ou acidentado cede peças sãs a um menos lesado.”
E o mesmo benfeitor espiritual conclama-nos a pensar sobre a alegria do Espírito doador em saber que outro ser que periclitava pôde se beneficiar de um órgão de que aquele não mais necessita, chegando ao ponto de até vir abençoar e amparar o beneficiário em momentos críticos. Além de um bem, é uma consolação... sinal distintivo da Doutrina Espírita.
Não se deve perturbar nossa consciência com o fato do rompimento da vinculação útil do corpo físico com o Espírito que o utiliza, em caso de retirada de órgãos por ocasião da morte daquele; basta que analisemos a clareza meridiana (filosófica e científica) contida na questão nº 155 do Livro dos Espíritos, com a opinião deles para Kardec, quando perguntou como se operaria a separação da alma e do corpo: “Rotos os laços que a retinham, ela se desprende.”
Casos de rejeição do órgão recebido, podem ser atribuídos a causas várias de natureza espiritual, mas não será fantasia adicionar que se algum órgão foi retirado de alguém que se opunha tenazmente à idéia de doar qualquer parte de seu corpo, o órgão vai imantado de fluidos resistentes e negativos que podem provocar a incompatibilização com o restante dos órgãos do receptor. É uma ilação, mas válida, bastando que se consulte a teoria da transmissão dos fluidos deduzida por diversos cientistas e também abraçada por Kardec nas notas à questão nº 70 do Livro dos Espíritos.
Sobre a matéria aqui tratada, convidamos a leitura da excelente obra dos médicos espíritas mineiros no livro “Porque Adoecemos”, especialmente os Capítulos 8 e 9 do inspirado Dr. Roberto Lúcio Vieira de Souza.
Para arrematar, uma pergunta tétrica nossa: Você prefere não praticar o ato fraterno de doar seus órgãos ao seu semelhante, para doá-los aos vermes? Decisão sua... e só sua!
Francisco Aranda Gabilan
fagabilan@uol.com.br
*Os conceitos aqui emitidos não expressam necessariamente a filosofia espírita, sendo de exclusiva responsabilidade de seus autores.
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CÉLULAS-TRONCO
A Reprodução Assistida, Células-Tronco e Clonagem Humana: Uma Reflexão Baseada em Kardec
Questionado recentemente a respeito da relação entre pesquisas com células-tronco e o Espiritismo, elaboramos algumas reflexões sobre o tema baseadas na obra de Kardec. A questão da posição espírita sobre pesquisas com células-tronco é uma das que merecem reflexão e não se encontra resposta definitiva. Mas é a dúvida que impulsiona o progresso. Quem não se angustia, não evolui.
Existem perguntas cujas respostas não são imediatas, e, quando ocorrem, elas são provisórias até que novos fatos e descobertas possam corrigi-las ou aperfeiçoá-las. Este é o mote da ciência e, se o Espiritismo deseja ser enquadrado dentro do campo científico, precisa conviver com tais dúvidas e estar disposto a se modificar frente a novos conceitos. Caso contrário permanecerá apenas importante dentro do campo religioso e abrirá portas para que outra doutrina ocupe seu lugar.
Sobre o Espiritismo ser favorável ou contra a pesquisa sobre células-tronco, esta é uma pergunta que nem haveria razão de existir. Quem se posiciona são as pessoas. O Espiritismo é uma filosofia e, como tal, reflete sobre as questões humanas. Pode-se questionar se o Espiritismo é ciência ou não (próprio Kardec teve dúvidas a respeito disso), mas é fato que ele surgiu através de uma pesquisa observacional realizada por Allan Kardec. Ora, um conhecimento que se originou a partir de um trabalho de campo jamais poderia questionar qualquer tipo de experimentação que se coloque dentro dos limites éticos.
Nosso mundo se desenvolveu muito desde a passagem de Kardec pela Terra e novos conhecimentos foram incorporados à nossa rotina. É preciso refletir com consciência a respeito de muitos deles, e caso se deseje um posicionamento pessoal baseado no conhecimento espírita, apoiar-se sabiamente nos textos básicos que definem o Espiritismo. Jamais poderíamos imaginar o espírita contrário a qualquer pesquisa científica, desde que respeitados os limites éticos de cada uma. Isso vale para a pesquisa com células-tronco embrionárias. Kardec, um pesquisador, é bem claro sobre o seu posicionamento a respeito da ciência na obra “A Gênese”. Afirma que, caso em algum momento a ciência venha a desmentir alguma afirmação feita por ele, quem deveria se modificar era o Espiritismo e não a ciência. Só assim a fé por ele proporcionada poderia encarar a razão face a face em qualquer época da humanidade. Caso contrário seria apenas mais uma religião dogmática.
Sobre a questão da existência ou não de um Espírito no momento da fecundação assistida, não há nada que prove ou desminta que no momento da fecundação, fora do útero materno, exista um Espírito encarnante. O que Kardec coloca é que, quando há um Espírito encarnante, este se liga ao corpo no momento da fecundação, através de uma expansão do seu perispírito. Mas não afirma que em toda fecundação exista um Espírito e nem que esta deva ocorrer exclusivamente dentro do útero. Ainda mais, diz-nos que em muitas ocasiões o feto se desenvolve apenas pelo seu lado biológico, sem Espírito encarnante, originando natimortos. A justificativa apontada para isso seria uma necessária provação para os pais.
Portanto, a fecundação fora do útero materno seria possível tanto para um feto com Espírito encarnante como para um destinado a não sobreviver.
Por outro lado, Kardec não afirma em nenhum momento que apenas no momento da fecundação o espírito pode se unir ao corpo. Ele afirma que no momento da fecundação isso ocorre, mas não somente neste. Este raciocínio deve ser aplicado caso a clonagem humana seja possível, o que não o é até o momento. Caso ela não seja realmente possível, uma explicação poderia ser extraída deste conceito: a impossibilidade de ligação do complexo perispírito-espírito com o corpo. Caso a clonagem seja possível, novos conhecimentos espíritas precisam ser incorporados à doutrina sobre um momento alternativo que o espírito possa se unir ao corpo, sendo isso uma verdade.
Também entendemos que o fato da fecundação se dar fora do útero não interferirá em nada no processo de encarnação, pois este ovo gerado será implantado no útero materno e se desenvolverá normalmente. Kardec afirma que o processo de encarnação só se completa no momento do nascimento. Ainda mais, com o aperfeiçoamento das técnicas reprodutivas, espera-se que o processo de gerar novas vidas seja mais aperfeiçoado e menos sujeito a erros, como os que ocorrem de maneira natural. O progresso deve trazer o benefício de gerar novas vidas com menos dor, menos sofrimento, menos angústia e menos erros.
Alguns ainda imaginam o absurdo de espíritos ficarem “congelados” com os embriões destinados à reprodução. Ora! Kardec já informava que a ligação do complexo perispírito-espírito com o corpo se completa por ocasião do nascimento. Baseado neste conceito, se o embrião não se desenvolver e, portanto, não oferecer condições de vida, não poderia haver a permanência do complexo perispírito-espírito no corpo físico.
As questões sobre reprodução assistida, células-tronco e clonagem humana são intrigantes e levam ao debate. Não há respostas definitivas para nenhuma delas, mas entendemos ser as apresentadas bastante plausíveis dentro da lógica de Kardec.
Mauro Gomes
Questionado recentemente a respeito da relação entre pesquisas com células-tronco e o Espiritismo, elaboramos algumas reflexões sobre o tema baseadas na obra de Kardec. A questão da posição espírita sobre pesquisas com células-tronco é uma das que merecem reflexão e não se encontra resposta definitiva. Mas é a dúvida que impulsiona o progresso. Quem não se angustia, não evolui.
Existem perguntas cujas respostas não são imediatas, e, quando ocorrem, elas são provisórias até que novos fatos e descobertas possam corrigi-las ou aperfeiçoá-las. Este é o mote da ciência e, se o Espiritismo deseja ser enquadrado dentro do campo científico, precisa conviver com tais dúvidas e estar disposto a se modificar frente a novos conceitos. Caso contrário permanecerá apenas importante dentro do campo religioso e abrirá portas para que outra doutrina ocupe seu lugar.
Sobre o Espiritismo ser favorável ou contra a pesquisa sobre células-tronco, esta é uma pergunta que nem haveria razão de existir. Quem se posiciona são as pessoas. O Espiritismo é uma filosofia e, como tal, reflete sobre as questões humanas. Pode-se questionar se o Espiritismo é ciência ou não (próprio Kardec teve dúvidas a respeito disso), mas é fato que ele surgiu através de uma pesquisa observacional realizada por Allan Kardec. Ora, um conhecimento que se originou a partir de um trabalho de campo jamais poderia questionar qualquer tipo de experimentação que se coloque dentro dos limites éticos.
Nosso mundo se desenvolveu muito desde a passagem de Kardec pela Terra e novos conhecimentos foram incorporados à nossa rotina. É preciso refletir com consciência a respeito de muitos deles, e caso se deseje um posicionamento pessoal baseado no conhecimento espírita, apoiar-se sabiamente nos textos básicos que definem o Espiritismo. Jamais poderíamos imaginar o espírita contrário a qualquer pesquisa científica, desde que respeitados os limites éticos de cada uma. Isso vale para a pesquisa com células-tronco embrionárias. Kardec, um pesquisador, é bem claro sobre o seu posicionamento a respeito da ciência na obra “A Gênese”. Afirma que, caso em algum momento a ciência venha a desmentir alguma afirmação feita por ele, quem deveria se modificar era o Espiritismo e não a ciência. Só assim a fé por ele proporcionada poderia encarar a razão face a face em qualquer época da humanidade. Caso contrário seria apenas mais uma religião dogmática.
Sobre a questão da existência ou não de um Espírito no momento da fecundação assistida, não há nada que prove ou desminta que no momento da fecundação, fora do útero materno, exista um Espírito encarnante. O que Kardec coloca é que, quando há um Espírito encarnante, este se liga ao corpo no momento da fecundação, através de uma expansão do seu perispírito. Mas não afirma que em toda fecundação exista um Espírito e nem que esta deva ocorrer exclusivamente dentro do útero. Ainda mais, diz-nos que em muitas ocasiões o feto se desenvolve apenas pelo seu lado biológico, sem Espírito encarnante, originando natimortos. A justificativa apontada para isso seria uma necessária provação para os pais.
Portanto, a fecundação fora do útero materno seria possível tanto para um feto com Espírito encarnante como para um destinado a não sobreviver.
Por outro lado, Kardec não afirma em nenhum momento que apenas no momento da fecundação o espírito pode se unir ao corpo. Ele afirma que no momento da fecundação isso ocorre, mas não somente neste. Este raciocínio deve ser aplicado caso a clonagem humana seja possível, o que não o é até o momento. Caso ela não seja realmente possível, uma explicação poderia ser extraída deste conceito: a impossibilidade de ligação do complexo perispírito-espírito com o corpo. Caso a clonagem seja possível, novos conhecimentos espíritas precisam ser incorporados à doutrina sobre um momento alternativo que o espírito possa se unir ao corpo, sendo isso uma verdade.
Também entendemos que o fato da fecundação se dar fora do útero não interferirá em nada no processo de encarnação, pois este ovo gerado será implantado no útero materno e se desenvolverá normalmente. Kardec afirma que o processo de encarnação só se completa no momento do nascimento. Ainda mais, com o aperfeiçoamento das técnicas reprodutivas, espera-se que o processo de gerar novas vidas seja mais aperfeiçoado e menos sujeito a erros, como os que ocorrem de maneira natural. O progresso deve trazer o benefício de gerar novas vidas com menos dor, menos sofrimento, menos angústia e menos erros.
Alguns ainda imaginam o absurdo de espíritos ficarem “congelados” com os embriões destinados à reprodução. Ora! Kardec já informava que a ligação do complexo perispírito-espírito com o corpo se completa por ocasião do nascimento. Baseado neste conceito, se o embrião não se desenvolver e, portanto, não oferecer condições de vida, não poderia haver a permanência do complexo perispírito-espírito no corpo físico.
As questões sobre reprodução assistida, células-tronco e clonagem humana são intrigantes e levam ao debate. Não há respostas definitivas para nenhuma delas, mas entendemos ser as apresentadas bastante plausíveis dentro da lógica de Kardec.
Mauro Gomes
05 março 2009
O EVANGELHO NO LAR
FINALIDADES
A prática e o estudo contínuo do Evangelho no Lar tem a finalidade de unir as criaturas, proporcionando uma convivência de paz e tranqüilidade.
Higienizar o lar com nossos pensamentos e sentimentos elevados, permitindo facilitar o auxílio dos mensageiros do Bem.
Proporcionar no lar e, fora dele, o fortalecimento necessário para enfrentar dificuldades materiais e espirituais, mantendo ativos os princípios da oração e vigilância.
Elevar o padrão vibratório dos familiares, a fim de que possam contribuir para a construção de um mundo melhor.
SUGESTÕES
Escolha uma hora e dia da semana em que seja possível a presença de todos da família, ou daqueles que desejarem participar.
A observação cuidadosa da hora e do dia estabelece um compromisso de pontualidade com a espiritualidade, garantindo a assistência espiritual.
A duração da reunião pode ser de trinta minutos aproximadamente, ou mais, dependendo de cada família.
Não suspender a prática do Evangelho em virtude de visitas, passeios adiáveis ou acontecimentos fúteis.
Providenciar uma jarra com água para fluidificação, para ser servida no final da reunião.
ROTEIRO
1. PRECE INICIAL
Pai-Nosso ou uma prece simples e espontânea, valorizando os sentimentos e não as palavras, solicitando a direção divina para a reunião.
2. LEITURA
Leitura em seqüência de um trecho de o Evangelho Segundo o Espiritismo, começando na primeira página, incluindo prefácio, introdução e notas.
3.COMENTÁRIOS
Devem ser breves, que esclareçam e facilitem a compreensão dos ensinamentos e sua aplicação na vida diária.
4.VIBRAÇÕES
Fazer vibrações é emitir sentimentos e pensamentos de amor, paz e harmonia, obedecento a este roteiro básico e acrescentando as vibrações particulares, de acordo com as necessidades.
Em tranqüila serenidade e confiantes no Divino Amigo Jesus, vibremos :
Pela paz na Terra/ pelos dirigentes de todos os países/ pelo nosso Brasil/ pelos nossos governantes/ pelos doentes do corpo e da alma/ pelos presidiários / pelas crianças/ pelos velhinhos/ pela juventude/ pelos que se acham em provas dolorosas/ pela expansão do Evangelho/ pela confraternização entre as religiões/ pelo nosso local e companheiros de trabalho/ pelos nossos vizinhos/ pelos nossos amigos e inimigos/ pelo nosso lar e nossos familiares/ e por nós mesmos.
Graças a Deus.
PRECE FINAL
Pai-Nosso ou uma prece espontânea de agradecimento, solicitando a fluidificação da água e convidando os amigos espirituais para a reunião da próxima semana.
A prática e o estudo contínuo do Evangelho no Lar tem a finalidade de unir as criaturas, proporcionando uma convivência de paz e tranqüilidade.
Higienizar o lar com nossos pensamentos e sentimentos elevados, permitindo facilitar o auxílio dos mensageiros do Bem.
Proporcionar no lar e, fora dele, o fortalecimento necessário para enfrentar dificuldades materiais e espirituais, mantendo ativos os princípios da oração e vigilância.
Elevar o padrão vibratório dos familiares, a fim de que possam contribuir para a construção de um mundo melhor.
SUGESTÕES
Escolha uma hora e dia da semana em que seja possível a presença de todos da família, ou daqueles que desejarem participar.
A observação cuidadosa da hora e do dia estabelece um compromisso de pontualidade com a espiritualidade, garantindo a assistência espiritual.
A duração da reunião pode ser de trinta minutos aproximadamente, ou mais, dependendo de cada família.
Não suspender a prática do Evangelho em virtude de visitas, passeios adiáveis ou acontecimentos fúteis.
Providenciar uma jarra com água para fluidificação, para ser servida no final da reunião.
ROTEIRO
1. PRECE INICIAL
Pai-Nosso ou uma prece simples e espontânea, valorizando os sentimentos e não as palavras, solicitando a direção divina para a reunião.
2. LEITURA
Leitura em seqüência de um trecho de o Evangelho Segundo o Espiritismo, começando na primeira página, incluindo prefácio, introdução e notas.
3.COMENTÁRIOS
Devem ser breves, que esclareçam e facilitem a compreensão dos ensinamentos e sua aplicação na vida diária.
4.VIBRAÇÕES
Fazer vibrações é emitir sentimentos e pensamentos de amor, paz e harmonia, obedecento a este roteiro básico e acrescentando as vibrações particulares, de acordo com as necessidades.
Em tranqüila serenidade e confiantes no Divino Amigo Jesus, vibremos :
Pela paz na Terra/ pelos dirigentes de todos os países/ pelo nosso Brasil/ pelos nossos governantes/ pelos doentes do corpo e da alma/ pelos presidiários / pelas crianças/ pelos velhinhos/ pela juventude/ pelos que se acham em provas dolorosas/ pela expansão do Evangelho/ pela confraternização entre as religiões/ pelo nosso local e companheiros de trabalho/ pelos nossos vizinhos/ pelos nossos amigos e inimigos/ pelo nosso lar e nossos familiares/ e por nós mesmos.
Graças a Deus.
PRECE FINAL
Pai-Nosso ou uma prece espontânea de agradecimento, solicitando a fluidificação da água e convidando os amigos espirituais para a reunião da próxima semana.
O ESPIRITISMO NO BRASIL
A história do Espiritismo no Brasil é muito rica de fatos, personagens e realizações. Aqui faremos um breve resumo e para maiores informações, aconselhamos a leitura da REVISTA "O REFORMADOR", edição de Abril de 2000, acessando o site da FEB.
Os primeiros experimentadores da mediunidade, no Brasil, saíram dos cultores da Homeopatia, com os médicos Bento Mure, francês, e João Vicente Martins, português, aqui chegados em 1840, que aplicavam passes em seus clientes e falavam em Deus, Cristo e Caridade, quando curavam.
José Bonifácio, o patriarca da Independência, cultor da homeopatia, é também um dos primeiros experimentadores do fenômeno espírita.
Em 1844, o Marquês de Maricá publicou um livro com os primeiros ensinamentos de fundo espírita divulgados no Brasil ( Revista Reformador de 1994, p.207).
O grupo mais antigo que se constituiria no Rio de Janeiro, para cultivar o fenômeno espírita, foi o de Melo Morais, homeopata e historiador, por volta de 1853.(Revista Reformador, 1o. de maio de 1883).
Portanto, quando da publicação de "O Livro dos Espíritos", já havia no Brasil meio favorável ao seu entendimento e divulgação.
Em 1863 o Espiritismo já era comentado com seriedade e o "Jornal do Commércio", maior órgão da imprensa da Capital do Império, que publicava em 23 de setembro, artigo favorável à nova Doutrina.
Os primeiros centros espíritas, nos moldes preconizados por Kardec, surgem na Bahia ( Grupo Familiar do Espiritismo), no Rio de Janeiro e em outros estados, a partir de 1865.
Ao grupo surgido em 2 de agosto de 1873- Sociedade Grupo Confúcio,de curta existência, deve-se, no entanto, a primeira tradução das obras de Kardec, por Joaquim Carlos Travassos (Fortúnio); a primeira assistência gratuita homeopata; a primeira revelação do Espírito Guia do Brasil- o Anjo Ismael.
Em 2 de janeiro de 1884 é fundada a FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA. A iniciativa coube a Augusto Elias da Silva, que recebeu o apoio de Ewerton Quadros, Xavier Pinheiro, Fernandes Figueira, Silveira Pinto e outros. Interessante que, apesar de sua denominação-Federação- não contava a instituição com qualquer filiação de outras entidades. Evidente que seus objetivos projetavam-se no futuro, sendo seus fundadores os instrumentos de uma planificação maior da Espiritualidade.
O fato de maior significação nos anais do espiritismo foi, sem dúvida, a adesão do eminente político, médico e católico, Dr. Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti, que presidiu a Federação nos anos de 1888-89. A união dos espíritas, tão desejada por Bezerra de Menezes, via-se prejudicada pela divergência entre "místicos"e "científicos".
Após a Proclamação da República em 1889, surge o novo Código Penal (1890) no qual o ESPIRITISMO era enquadrado como " transgressão à lei, em alguns de seus dispositivos dúbios".
Finalmente, em 24 de fevereiro de 1891, a Constituição Republicana, constituiu o Estado leigo, sem os liames que o ligavam à Igreja Católica. Como conseqüência o Espiritismo e todas as religiões praticadas no Brasil, foram favorecidas.
Bezerra de Menezes assume a presidência da Federação Espírita Brasileira, é empossado em 3 de agosto de 1895.
Em 1897 são transferidos para a FEB os direito autorais, para língua portuguesa, de todas as obras de Kardec, fato de suma importância para a difusão da Doutrina Espírita no Brasil.
Bezerra de Menezes falece no dia 11 de abril de 1900, após quatro anos e meio de intenso trabalho , deixando a FEB consolidada.
O período de 1905 a 1930 é de grande expansão do Movimento Espírita.
A partir de 1939 e por etapas, a FEB começa a montagem de uma oficina gráfica própria para a edição das obras espíritas.
Francisco Cândido Xavier psicografa sua primeira obra, lançada pela FEB em 1932- "Parnaso de Além-Tímulo".
Emmanuel, André Luiz, Humberto de Campos e uma plêiade de Espíritos de escol lançam-se a um trabalho de longo curso junto aos homens de esclarecimento e de fraternidade através do livro espírita.
PACTO ÁUREO
Divergências existentes, devido a personalismo, vaidades e interpretações infelizes da Doutrina, dificultava a expansão do movimento espírita. Surge a oportunidade de entendimento entre as diversas correntes, representadas por espíritas conscientes de seus deveres perante a Doutrina.
A ocasião para isso ocorreu em outubro de 1949, por ocasião da realização de um Congresso da Confederação Espírita Pan- Americana. Responsáveis por diversos segmentos do Movimento Espírita de diversos Estados brasileiros encontram-se na sede da FEB no Rio de Janeiro, no dia 5 de outubro de 1949. Esse encontro ficou conhecido como a Grande Conferência Espírita do Rio de Janeiro, posteriormente denominado 'PACTO ÁUREO", por seus resultados e importância
Os primeiros experimentadores da mediunidade, no Brasil, saíram dos cultores da Homeopatia, com os médicos Bento Mure, francês, e João Vicente Martins, português, aqui chegados em 1840, que aplicavam passes em seus clientes e falavam em Deus, Cristo e Caridade, quando curavam.
José Bonifácio, o patriarca da Independência, cultor da homeopatia, é também um dos primeiros experimentadores do fenômeno espírita.
Em 1844, o Marquês de Maricá publicou um livro com os primeiros ensinamentos de fundo espírita divulgados no Brasil ( Revista Reformador de 1994, p.207).
O grupo mais antigo que se constituiria no Rio de Janeiro, para cultivar o fenômeno espírita, foi o de Melo Morais, homeopata e historiador, por volta de 1853.(Revista Reformador, 1o. de maio de 1883).
Portanto, quando da publicação de "O Livro dos Espíritos", já havia no Brasil meio favorável ao seu entendimento e divulgação.
Em 1863 o Espiritismo já era comentado com seriedade e o "Jornal do Commércio", maior órgão da imprensa da Capital do Império, que publicava em 23 de setembro, artigo favorável à nova Doutrina.
Os primeiros centros espíritas, nos moldes preconizados por Kardec, surgem na Bahia ( Grupo Familiar do Espiritismo), no Rio de Janeiro e em outros estados, a partir de 1865.
Ao grupo surgido em 2 de agosto de 1873- Sociedade Grupo Confúcio,de curta existência, deve-se, no entanto, a primeira tradução das obras de Kardec, por Joaquim Carlos Travassos (Fortúnio); a primeira assistência gratuita homeopata; a primeira revelação do Espírito Guia do Brasil- o Anjo Ismael.
Em 2 de janeiro de 1884 é fundada a FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA. A iniciativa coube a Augusto Elias da Silva, que recebeu o apoio de Ewerton Quadros, Xavier Pinheiro, Fernandes Figueira, Silveira Pinto e outros. Interessante que, apesar de sua denominação-Federação- não contava a instituição com qualquer filiação de outras entidades. Evidente que seus objetivos projetavam-se no futuro, sendo seus fundadores os instrumentos de uma planificação maior da Espiritualidade.
O fato de maior significação nos anais do espiritismo foi, sem dúvida, a adesão do eminente político, médico e católico, Dr. Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti, que presidiu a Federação nos anos de 1888-89. A união dos espíritas, tão desejada por Bezerra de Menezes, via-se prejudicada pela divergência entre "místicos"e "científicos".
Após a Proclamação da República em 1889, surge o novo Código Penal (1890) no qual o ESPIRITISMO era enquadrado como " transgressão à lei, em alguns de seus dispositivos dúbios".
Finalmente, em 24 de fevereiro de 1891, a Constituição Republicana, constituiu o Estado leigo, sem os liames que o ligavam à Igreja Católica. Como conseqüência o Espiritismo e todas as religiões praticadas no Brasil, foram favorecidas.
Bezerra de Menezes assume a presidência da Federação Espírita Brasileira, é empossado em 3 de agosto de 1895.
Em 1897 são transferidos para a FEB os direito autorais, para língua portuguesa, de todas as obras de Kardec, fato de suma importância para a difusão da Doutrina Espírita no Brasil.
Bezerra de Menezes falece no dia 11 de abril de 1900, após quatro anos e meio de intenso trabalho , deixando a FEB consolidada.
O período de 1905 a 1930 é de grande expansão do Movimento Espírita.
A partir de 1939 e por etapas, a FEB começa a montagem de uma oficina gráfica própria para a edição das obras espíritas.
Francisco Cândido Xavier psicografa sua primeira obra, lançada pela FEB em 1932- "Parnaso de Além-Tímulo".
Emmanuel, André Luiz, Humberto de Campos e uma plêiade de Espíritos de escol lançam-se a um trabalho de longo curso junto aos homens de esclarecimento e de fraternidade através do livro espírita.
PACTO ÁUREO
Divergências existentes, devido a personalismo, vaidades e interpretações infelizes da Doutrina, dificultava a expansão do movimento espírita. Surge a oportunidade de entendimento entre as diversas correntes, representadas por espíritas conscientes de seus deveres perante a Doutrina.
A ocasião para isso ocorreu em outubro de 1949, por ocasião da realização de um Congresso da Confederação Espírita Pan- Americana. Responsáveis por diversos segmentos do Movimento Espírita de diversos Estados brasileiros encontram-se na sede da FEB no Rio de Janeiro, no dia 5 de outubro de 1949. Esse encontro ficou conhecido como a Grande Conferência Espírita do Rio de Janeiro, posteriormente denominado 'PACTO ÁUREO", por seus resultados e importância
02 março 2009
HOSPITAIS ESPÍRITAS
Segue abaixo uma relação de endereços de hospitais Espíritas e similares. Ajude a divulgar.
Amparo – SP Sanatório Ismael (Fazenda Palmeiras) R. Quintino bocaiúva, 505 – Centro – CEP 13900-000 Fone: (19) 3807.3866 e 3807.6466
Anápolis – GO Sanatório Espírita de Anápolis Rua Allan Kardec, 39 – Santa Isabel – cEP 75083-560 Fone: (62) 318.1400 – 318.1433
Aquidauana – MS Grupo Martins Pescador Praça Imaculada Conceição, 206 Caixa postal 86 – CEP 79200-000 Fone (67) 241.2789
Araraquara – SP Hospital Psiquiátrico Cairbar Schutel Av. Cairbar Schutel, 454 – Jd. Arco Íris – CEP 14808-362 Fone: (16) 222.4466
Araras – SP Sanatório Espírita Luis Sayão Av. Padre Alarico, 1253 – CEP 13601-900 Fone: (19) 541.3211
Araxá - MG Sociedade de Promoção Humana Av. Washington Barcelos, 52 Santa Rita -CEP 38181-292 Fone: (034) 3662.1180
Batatais – SP Associação Batatense Comunidade Terapêutica Av. Gen. Osório, 96 – Caixa Postal 9 – CEP 14300-000 Fone: (19) 761.2215 e 761.3377
Belo Horizonte – MG Hospital Psiquiátrico Espírita “André Luís” Rua Úrsula Paulino, 7 – Bairro Salgado Filho – CE`30570-000 Fone (31) 3374.2323
Campinas – SP Fazendas Unidas – Unidade de recuperação de Alcoolismo e Drogas - R. Francisco Andreo Aledo, 22 – CEP 13085-720 Fone: (19) 289.1016
Campinas – SP Associação de Recuperação “A Caminho da Luz” (instituição espírita)Rua Santo Antonio Claret, 352 – CEP 13073-450 - Fone: (19) 242.0308 / 242.2274
Catanduva – SP Hospital Espírita Mahatma Ghandi Rua Duartina, 1311 – Vila Souza – CEP 15810-150 Fone: (17) 522.7211
Curitiba – PR Hospital Psiquiátrico Espírita Bom Retiro Rua Nilo Peçanha, 1552 – Bom Retiro – CEP 80520-000 Fone: (41) 352.3011 (ligado à Federação Espírita do Paraná – (41) 223.6174)
Goiânia - GO Instituto Espírita Batuíra de Saúde Mental Avenida Eurico Vianna, Qd 44 - Setor Jardim Goiás CEP 74815-100 Fone: (62) 3281-0655 - Fax (62) 3241-3403 SITE: www.batuira.org.br - E-MAIL: batuira@batuira.org.br
Goiânia – GO Hospital Espírita Eurípedes Barsanulfo Via Ana Luzia de Jesus, s/n – Setor Rio Formoso – CEP 74370-030 Fone: (62) 289.1800
HOSPITAL ESPÍRITA FABIANO DE CRISTO Rua Canário 500 – Bairro Portal de Laranjeiras Cidade de Caieiras – SP Fones (11) 4441 8076 Fundado em 17/10/1992 CNPJ 69.127.678/0001-36 Entidade Pública Municipal –Dec 4555 27/11/2000 Caieiras-SP Atendimento de retaguarda aos portadores de câncer. Aberto diariamente das 8:00 ‘as 18:00 Atendimentos: Serviço Social, Atendimento Médico,Fisioterapia, Psicologia Terapia de Apoio e Ocupacional e ainda uma Farmácia Comunitária p/ doações de medicamentos
Ipatinga - MG Fazenda Água Viva Rua Salmão, s/n - Forquilha - CEP 35164-009 Fone (031) 3827.1500
Itapira – SP Hospital Espírita Américo Bairral R. Dr. Hortêncio Pereira da Silva, 313 – CEP 13970-905 Fone: (19) 3863.9400 – E-mail: bairral@bairral.com.br e site: http://www.bairral.com.br
Ituiutaba – MG Hospital Espírita José Dias Machado Rua Dezesseis, 102 – CE`38300-070 Fone: (34) 3261.5111
João Monlevade – MG Comunidade Terapêutica Bom Samaritano Av. Getúlio Vargas, 4232 – Centro – CEP35930-000 Fone: (31) 3851.3544
Palotina – PR Centro de Apoio a Toxicômanos e Alcoólatras Rua 21 de abril, 971 – Caixa postal 107 – CEP 85950-000 Fone: (44) 649.4176
Penápolis – SP Hospital Espírita “Discípulo de Jesus” R. Dr. Ramalho Franco, 1039 – CEP 16300-000 Fone: (18) 652.0033
Porto Alegre – RS Comunidade Terapêutica da cruz Vermelha Brasileira Rua Independência, 993 – CEP 90035-076 Fone: (51) 221.5140
Porto Alegre – RS Hospital Espírita de Porto Alegre Praça Simões Lopes Neto, 157 – B. Teresópolis – CEP 91720-440Fone: (51) 334.3583
Presidente Prudente – SP Hospital Espírita Bezerra de Menezes Estrada Bezerra de Menezes, km 1 – Umuarama - Caixa postal 180 – CEP 19053-680 Fone: (18) 222.2111
Salvador – BA Espaço Viver Terapêutico Av. Otávio Mangabeira, 1683 – Sala 206 – Pituba – CEP 41830-180Fone: (71) 345.6084
Santa Helena de Goiás – GO Associação Nova Esperança Rua Sebastião Ferreira de Souza, 714 – CEP 75920-000 Fone: (62) 614.1472
São Bernardo do Campo – SP Comunidade Terapêutica bezerra de Menezes Rua Batuira, 400 – Bairro Assunção – CEP 09861-550 Fone: (11) 4109.6422 – Fax 4109.7290 Unidade Paulínia Rua Um, 300/388 – Parque Represa – CEP 13140-000 Fone: (19) 874.4916
São Paulo – SP Associação Antialcoólica do estado de São Paulo Viaduto Dona Paulina, s/n – Centro – CEP 01501-020 Fone: (11) 3106.0694
São Paulo – SP Av. Nova Cantareira, 3050 – Bairro Tucruvi – CEP 02340-000 Fone: (11) 203.5773
São Paulo – SP Grupo Interdisciplinar de Estudo de Alcoolismo e Farmacodependência – Hospital das Clínicas Rua Dr. Ovídio Pires de Campos, s/n – CEP 05403-010 Fone: (11) 3064.4973
São Paulo – SP Grupo Noel – setor Alcoolismo (instituição espírita) Rua Domingos de Moraes, 1895/1905 – Vila Mariana – CEP 04009-003 Fone: (11) 5571.1014 - E-mail: fale@gruponoel.org.br Site: www.gruponoel.org.br
São Paulo – SP Instituto Fraternal de Laborterapia (instituição espírita) - Rua Santo Amaro, 224 – Bela Vista – CEP 01315-000 Fone (011) 3104.6707
Amparo – SP Sanatório Ismael (Fazenda Palmeiras) R. Quintino bocaiúva, 505 – Centro – CEP 13900-000 Fone: (19) 3807.3866 e 3807.6466
Anápolis – GO Sanatório Espírita de Anápolis Rua Allan Kardec, 39 – Santa Isabel – cEP 75083-560 Fone: (62) 318.1400 – 318.1433
Aquidauana – MS Grupo Martins Pescador Praça Imaculada Conceição, 206 Caixa postal 86 – CEP 79200-000 Fone (67) 241.2789
Araraquara – SP Hospital Psiquiátrico Cairbar Schutel Av. Cairbar Schutel, 454 – Jd. Arco Íris – CEP 14808-362 Fone: (16) 222.4466
Araras – SP Sanatório Espírita Luis Sayão Av. Padre Alarico, 1253 – CEP 13601-900 Fone: (19) 541.3211
Araxá - MG Sociedade de Promoção Humana Av. Washington Barcelos, 52 Santa Rita -CEP 38181-292 Fone: (034) 3662.1180
Batatais – SP Associação Batatense Comunidade Terapêutica Av. Gen. Osório, 96 – Caixa Postal 9 – CEP 14300-000 Fone: (19) 761.2215 e 761.3377
Belo Horizonte – MG Hospital Psiquiátrico Espírita “André Luís” Rua Úrsula Paulino, 7 – Bairro Salgado Filho – CE`30570-000 Fone (31) 3374.2323
Campinas – SP Fazendas Unidas – Unidade de recuperação de Alcoolismo e Drogas - R. Francisco Andreo Aledo, 22 – CEP 13085-720 Fone: (19) 289.1016
Campinas – SP Associação de Recuperação “A Caminho da Luz” (instituição espírita)Rua Santo Antonio Claret, 352 – CEP 13073-450 - Fone: (19) 242.0308 / 242.2274
Catanduva – SP Hospital Espírita Mahatma Ghandi Rua Duartina, 1311 – Vila Souza – CEP 15810-150 Fone: (17) 522.7211
Curitiba – PR Hospital Psiquiátrico Espírita Bom Retiro Rua Nilo Peçanha, 1552 – Bom Retiro – CEP 80520-000 Fone: (41) 352.3011 (ligado à Federação Espírita do Paraná – (41) 223.6174)
Goiânia - GO Instituto Espírita Batuíra de Saúde Mental Avenida Eurico Vianna, Qd 44 - Setor Jardim Goiás CEP 74815-100 Fone: (62) 3281-0655 - Fax (62) 3241-3403 SITE: www.batuira.org.br - E-MAIL: batuira@batuira.org.br
Goiânia – GO Hospital Espírita Eurípedes Barsanulfo Via Ana Luzia de Jesus, s/n – Setor Rio Formoso – CEP 74370-030 Fone: (62) 289.1800
HOSPITAL ESPÍRITA FABIANO DE CRISTO Rua Canário 500 – Bairro Portal de Laranjeiras Cidade de Caieiras – SP Fones (11) 4441 8076 Fundado em 17/10/1992 CNPJ 69.127.678/0001-36 Entidade Pública Municipal –Dec 4555 27/11/2000 Caieiras-SP Atendimento de retaguarda aos portadores de câncer. Aberto diariamente das 8:00 ‘as 18:00 Atendimentos: Serviço Social, Atendimento Médico,Fisioterapia, Psicologia Terapia de Apoio e Ocupacional e ainda uma Farmácia Comunitária p/ doações de medicamentos
Ipatinga - MG Fazenda Água Viva Rua Salmão, s/n - Forquilha - CEP 35164-009 Fone (031) 3827.1500
Itapira – SP Hospital Espírita Américo Bairral R. Dr. Hortêncio Pereira da Silva, 313 – CEP 13970-905 Fone: (19) 3863.9400 – E-mail: bairral@bairral.com.br e site: http://www.bairral.com.br
Ituiutaba – MG Hospital Espírita José Dias Machado Rua Dezesseis, 102 – CE`38300-070 Fone: (34) 3261.5111
João Monlevade – MG Comunidade Terapêutica Bom Samaritano Av. Getúlio Vargas, 4232 – Centro – CEP35930-000 Fone: (31) 3851.3544
Palotina – PR Centro de Apoio a Toxicômanos e Alcoólatras Rua 21 de abril, 971 – Caixa postal 107 – CEP 85950-000 Fone: (44) 649.4176
Penápolis – SP Hospital Espírita “Discípulo de Jesus” R. Dr. Ramalho Franco, 1039 – CEP 16300-000 Fone: (18) 652.0033
Porto Alegre – RS Comunidade Terapêutica da cruz Vermelha Brasileira Rua Independência, 993 – CEP 90035-076 Fone: (51) 221.5140
Porto Alegre – RS Hospital Espírita de Porto Alegre Praça Simões Lopes Neto, 157 – B. Teresópolis – CEP 91720-440Fone: (51) 334.3583
Presidente Prudente – SP Hospital Espírita Bezerra de Menezes Estrada Bezerra de Menezes, km 1 – Umuarama - Caixa postal 180 – CEP 19053-680 Fone: (18) 222.2111
Salvador – BA Espaço Viver Terapêutico Av. Otávio Mangabeira, 1683 – Sala 206 – Pituba – CEP 41830-180Fone: (71) 345.6084
Santa Helena de Goiás – GO Associação Nova Esperança Rua Sebastião Ferreira de Souza, 714 – CEP 75920-000 Fone: (62) 614.1472
São Bernardo do Campo – SP Comunidade Terapêutica bezerra de Menezes Rua Batuira, 400 – Bairro Assunção – CEP 09861-550 Fone: (11) 4109.6422 – Fax 4109.7290 Unidade Paulínia Rua Um, 300/388 – Parque Represa – CEP 13140-000 Fone: (19) 874.4916
São Paulo – SP Associação Antialcoólica do estado de São Paulo Viaduto Dona Paulina, s/n – Centro – CEP 01501-020 Fone: (11) 3106.0694
São Paulo – SP Av. Nova Cantareira, 3050 – Bairro Tucruvi – CEP 02340-000 Fone: (11) 203.5773
São Paulo – SP Grupo Interdisciplinar de Estudo de Alcoolismo e Farmacodependência – Hospital das Clínicas Rua Dr. Ovídio Pires de Campos, s/n – CEP 05403-010 Fone: (11) 3064.4973
São Paulo – SP Grupo Noel – setor Alcoolismo (instituição espírita) Rua Domingos de Moraes, 1895/1905 – Vila Mariana – CEP 04009-003 Fone: (11) 5571.1014 - E-mail: fale@gruponoel.org.br Site: www.gruponoel.org.br
São Paulo – SP Instituto Fraternal de Laborterapia (instituição espírita) - Rua Santo Amaro, 224 – Bela Vista – CEP 01315-000 Fone (011) 3104.6707