07 novembro 2011

GRANDEZA DA ORAÇÃO

"De essência divina, a prece será sempre o reflexo positivamente sublime do Espírito, em qualquer posição, por obrigá-lo a despedir de si mesmo os elementos mais puros de que possa dispor." André Luiz

Observamos em todos os momentos da alma, seja no repouso, seja na atividade, o reflexo condicionado (ou ação independente da vontade que se segue, imediatamente, a uma excitação externa) na base das operações da mente, objetivando esse ou aquele gênero de serviço.
Daí resulta o impositivo da vigilância sobre nossa própria orientação, de vez que somente a conduta reta sustenta o reto pensamento e, de posse do reto pensamento, a oração, qualquer que seja o nosso grau de cultura intelectual, é o mais elevado toque de indução para que nos coloquemos, para logo, em regime de comunhão com as Esferas Superiores.
De essência divina, a prece será sempre o reflexo positivamente sublime do Espírito, em qualquer posição, por obrigá-lo a despedir de si mesmo os elementos mais puros de que possa dispor.
No reconhecimento ou na petição, na diligência ou no êxtase, na alegria ou na dor, na tranqüilidade ou na aflição, ei-la exteriorizando a consci6encia que a formula, em efusões indescritíveis, sobre as quais as ondulações do Céu corrigem o magnetismo torturado da criatura, insulada no sofrimento educativo da Terra, recompondo-lhe as faculdades profundas.
A mente centralizada na oração pode ser comparada a uma flor estelar, aberta ante o Infinito, absorvendo-lhe o orvalho nutriente de vida e luz.
Aliada à higiene do espírito, a prece representa o comutador das correntes mentais, arrojando-as à sublimação.

(Mecanismos da Mediunidade, XXV, André Luiz/Chico Xavier/Waldo Vieira, FEB)

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