O conflito entre Psiquiatria e Espiritismo tomou vulto entre nós, em virtude do crescimento do movimento espírita. O preconceito religioso influi muito na questão, estimulando o preconceito científico. Mas as últimas conquistas das Ciências abriram uma perspectiva de trégua. Na proporção em que o conceito de matéria se pulverizou nas mãos dos físicos e atingiu o plano da antimatéria, verificou-se uma nova revolução copérnica no tocante à concepção do homem. Coube a um famoso psiquiatra norte americano, Ian Stevenson, dar novo impulso às pesquisas sobre a reencarnação. Na URSS o psiquiatra Wladimir Raikov, da Universidade de Moscou, reconheceu o fenômeno de lembranças de vidas anteriores e iniciou pesquisas a respeito, partindo do pressuposto de sugestões telepáticas. Hoje há grande número de psiquiatras espíritas, o que estabelece o diálogo entre os campos opostos.
As pesquisas parapsicológicas com débeis mentais deram razão à tese espírita da distinção entre cérebro e mente. Os débeis mentais agem no plano de psi (fenômenos paranormais) em igualdade de condições com as pessoas normais. Isso parecia mostrar que a debilidade era apenas cerebral e não mental. Quando Rhine sustentou a natureza extrafísica da mente, que Vassiliev tentou refutar sem consegui-lo, o problema se tornou mais claro. Muitos enigmas da Psiquiatria se tornaram mais facilmente equacionáveis para uma solução. Entre eles, talvez o mais complexo, que é o da Esquizofrenia. Certos casos de amnésia, em que os pacientes substituem a memória atual por outra referente a uma possível vida anterior, lançaram nova luz sobre o intrincado problema.
A divisão da mente, a diluição da memória, o afastamento da realidade parecem denunciar uma espécie de nostalgia psíquica que determina a inadaptação do espírito à realidade atual. Teríamos dessa forma um caso típico de auto-obsessão nas modalidades variáveis da Esquizofrenia. Os casos se agravam com a participação de entidades obsessoras geralmente atraídas pelo estado dos pacientes. Eles se encontravam em estado de ambivalência e são forçados a optar pelo passado ante a pressão obsessiva. Este é mais um fato favorável à prática da desobsessão. Psiquiatria e Espiritismo podem ajudar-se mutuamente, ao que parece em futuro bem próximo. Não há razão para condenações psiquiátricas atuais dos processos espíritas de cura dos casos de obsessão.
José Herculano Pires
Gostei muito do Post, muito interessante e acrescenta importantes conhecimentos sobre o assunto.
ResponderExcluirNo domingo passado, no Programa Transição, na Rede TV às 15:00 hs, o tema foi também bem discutido.
Um abraço e tudo de bom!
Tem um selo “SOMOS TODOS IRMÃOS” no meu blog para você. Este selo representa o amor universal. Vamos participar desta corrente de amor, levando luz a todos os nossos irmãos.
ResponderExcluirMensagem da Thaís
ResponderExcluirAmigos de fé e luta! Já está na hora de pensar em um meio de darmos continuidade a tudo isso. Estamos inspirando e sendo inspirados por essa bela campanha.
Criei o http://bravagentebrasileira.ning.com/ . Na opinião de vocês isso funcionará para que continuemos unidos? Esse ning é uma espécie de rede, onde é feito cadastro e só participam os cadastrados. Ainda não editei e nem defini o layout, mas já peço a opinião de vocês. O que vocês acham? Conhecem?
Ah...lembram-se da idéia dos adesivos? Ainda está de pé? Vamos adesivar nosso país? Opinem também!
Assistiram o programa partidário do PV com a doce Marina? Babei! Ela vem com tudo...
Agora somos 72 corações brasileiros, acordando mais tantos adormecidos!
Está na hora de começarmos a agir mais concretamente, continuamos a protestar nos nossos blogs, e mails etc., mas vamos partindo para ações mais concretas.
No entanto a participação do maior número de pessoas possíveis é necessária.
Mais uma vez parabéns a Thaís belo brilhante trabalho que vem realizando em prol do Brasil
Envie suas sugestões como comentários para:
http://brasillivreedemocrata.blogspot.com ou para http://omundobythais.blogspot.com/
Não há um preconceito científico em relação ao Espiritismo ou em relação a qualquer outra filosofia voltada para o sagrado.
ResponderExcluirO preconceito é do homem e não do conhecimento sistematizado introduzido pela observação científica. Não é a psiquiatria que se opõe aos ensinamentos ESPIRITISTAS mas o PSIQUIATRA, na condição humana e social.
As doenças mentais não são arquitetadas pelas almas dos desencarnados, mas são essencialmente desordens emocionais que o homem traz ao nascer, e transferir para agentes invisíveis as causas destas desordens parece-nos uma solução muito fácil e simplista. Ocasionalmente pode o agente externo encarnado ou desencarnado acentuar a natureza dos problemas, no entanto não é culpado por todas as coisas doentias que estão na mente humana.
Encarnados e desencarnados, estamos todos nós no mesmo ORGANISMO SOCIAL E ESPIRITUAL e estamos responsáveis por todos.
abraços, luiz otavio vasconcelos