09 maio 2009

PSICOBIOFÍSICA

É a ciência que integra a psicologia, a física e a biologia. Na biologia, estudamos o lobo frontal, responsável pela crítica da razão; mas o cérebro funciona eletricamente – aí entra a física, que serve de substrato para o pensamento crítico, que é o psicológico.A palavra nos parece muito adequada e se constitui de psico+ bio+ física, que abrange, pela própria estrutura, o homem e a natureza em todos os aspectos. Entendemos, pois, a Psicobiofísica como a ciência que tem por objetivo o conhecimento das relações existentes entre os fenômenos psíquicos, biológicos (vitais) e físicos, tendo por centro o homem.Embora de difícil delimitação, podemos dizer que a Psicobiofísica pretende o seguinte: compor, com dados da observação e da experimentação, um quadro tão completo quanto possível das reais dimensões do homem; estudar, sob critérios rigorosamente científicos, as faculdades extra-sensoriais, especialmente a telepatia e a clarividência, incluindo suas implicações no comportamento do homem; promover a pesquisa das formas insólitas de energia, que se manifestam no homem, quer oriundas dele mesmo, quer oriundas de fontes que lhe são estranhas; determinar, por processos científicos, até que ponto os agentes psíquicos podem influir nos fenômenos da vida, particularmente no campo da genética, da organogênese e da patogenia; investigar nos vastos domínios do inconsciente até onde se estendem as fronteiras da personalidade humana; realizar, no campo da Psicobiofísica, trabalhos de pesquisas de fatos ou ocorrências do presente e do passado, que, por seu caráter insólito ou por suas estranhas peculiaridades, despertem a atenção, registrando-os em documentos convenientemente autenticados, para servirem de subsídios a estudos futuros; pesquisar a influência de campos eletromagnéticos nos processos biofísicos e suas aplicações na terapêutica das alterações psíquicas e somáticas; estudar os fenômenos parafísicos e suas repercussões nos vários ramos do conhecimento e das atividades humanas. Encontraríamos pontos comuns entre a atualíssima Psicobiofísica, Parapsicologia e a antiga Metapsíquica. A nosso ver, a distinção mais pronunciada reside no método utilizado para adquirir o conhecimento. Quando Charles Richet fundou a Metapsíquica, esta adotou o método qualitativo; isto é, os fatos inusitados eram reunidos pela semelhança e sobre tais coleções se faziam as ilações racionais. Para concluírem se o poltergeist existia mesmo, reuniam-se todos os episódios de casas mal-assombradas e se tiravam conclusões. Como cientificamente o fenômeno ficava no ar, somente a partir de 1920 entenderam de substituir a Metapsíquica pela Parapsicologia. O objeto seria o mesmo, mas na pesquisa seguiriam métodos diferentes. A Parapsicologia adota o método quantitativo: o que vale não é um caso ser espetacular, mas sim que a sua ocorrência se verifique em quantidades convincentes. Não é bastante, por exemplo, que um indivíduo adivinhe as cartas de um baralho colocado à distância, pois isto pode acontecer por mero acaso. Importa que o indivíduo acerte centenas de vezes, medindo-se o acerto através da matemática, a fim de se comprovar que a freqüência se deu em nível superior ao admitido como casual nos cálculos de probabilidade: A matemática é conseqüentemente muito utilizada na Parapsicologia e não o era na Metapsíquica. Por outro lado, a Metapsíquica se interessava quase que exclusivamente pelo homem excepcionalmente dotado, isto é, pelos grandes médiuns. A Parapsicologia, desejando conhecer o homem, no sentido genérico, faz experiências com todas as criaturas. (a)
Já a Psicobiofísica atualíssima vai além da Metapsíquica e se põe muitos passos adiante da Parapsicologia. Observe-se como não é fácil enquadrarem-se na Parapsicologia estudos sobre o ectoplasma, quando queiramos conhecer o ectoplasma em si, na sua composição. Vamos a um caso de experiência psicocinética, na qual um agente, a uma certa distância, consegue mentalmente atuar sobre um corpo físico, movendo-o. Para nós, que nos filiamos á Psicobiofísica, não é suficiente computar matematicamente quantas vezes o agente consegue fazê-lo com exa­to, mas verificar que tipo de força é essa, medi-la, apreciá-la e através da analogia, situá-la em relação com as energias conhecidas pelo homem. Os fenômenos que ocorrem ao nosso redor devem ser estudados, além da percepção extra-sensorial. Se quiséssemos entender de outra forma, limitaríamos demais o âmbito da pesquisa. Tanto é assim que na União Soviética, e em 1986, em congresso realizado na Tchecoslováquia, observamos o uso de outros termos para expressar consecuções neste terreno, utilizando-se pouco a palavra Parapsicologia.A fenomenologia, nos domínios do psiquismo, em vosso século, visa ao ensinamento, à formação da profunda consciência espiritual da Humanidade, constituindo, desse modo, um curso propedêutico para as grandes lições do porvir. É por essa razão que necessitamos operar ativamente para que a Ciência descubra. nos próprios planos físicos, as afirmações de espiritualidade.Psicobiofísica é a ciência que integra a psicologia, a física e a biologia. Na biologia, estudamos o lobo frontal, responsável pela crítica da razão; mas o cérebro funciona eletricamente – aí entra a física, que serve de substrato para o pensamento crítico, que é o psicológico. É a ciência que integra a psicologia, a física e a biologia. Na biologia, estudamos o lobo frontal, responsável pela crítica da razão; mas o cérebro funciona eletricamente – aí entra a física, que serve de substrato para o pensamento crítico, que é o psicológico.

a) É bem verdade que uma poderosa corrente tendo à frente o Dr. W. H. C. Tenhaeff vem propagando a chamada Metodologia Qualitativa. afastando a Parapsicologia da sua linha excessivamente presa a um método de computação.

http://www.ade-sergipe.com.br/sistema/upload_dir/PINEAL_-_UNI%C3%83O_DO__CORPO.doc

Um comentário:

  1. Gostei!

    Acho que a ciência está buscando uma forma de estudar o fenômeno olhando para ele e não querendo que este se adeque ao método científico, espero que avancemos, para que a ciência entenda e aprenda com os acontecimentos e não só os explique dando o selo de veracidade.

    Abraços!

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