09 abril 2009

ESPIRITISMO E POLÍTICA

Quando os espíritas falaram abertamente de política dentro dos centros espíritas?
Na alegoria do “Mito da Caverna”, Platão não consegue fazer com que o filósofo mudasse o comportamento dos homens que ficaram dentro da caverna. No Espiritismo, Kardec descortina-nos vários horizontes para a mudança do nosso comportamento, pois os ensinamentos contidos em O Livro dos Espíritos e O Evangelho Segundo o Espiritismo são um convite constante à melhoria de nossa conduta.
Hábitos calcados nos automatismos negativos são estimulados a se transformarem em atitudes centradas na moral evangélica.
A maioria de nós gosta de possuir muitos bens e ter domínio sobre os demais homens. Mas de acordo com as instruções dos Espíritos “A autoridade, da mesma forma que a fortuna, é uma delegação da qual serão pedidas contas àquele que dela se acha investido; não creiais que lhe seja dada para lhe proporcionar o vão prazer de comandar, nem, assim como crêem falsamente a maioria dos poderosos da Terra, como um direito, uma propriedade”. Deus as dá como prova ou missão e as retira quando lhe apraz.
Os princípios codificados por Allan Kardec nos auxiliarão eficazmente nas resoluções de ordem política, porque substituirá os impulsos antigos automatizados no egoísmo pelos novos que serão automatizados na fraternidade universal, dando uma nova força à inteligência, porque a “moral do Cristo”, indicará o rumo certo que a inteligência deverá seguir, quando o nosso planeta adquirir o equilíbrio entre o fator moral e o intelectual.
Acreditamos que os governantes, quando a moral for o fator mais importante em todas as resoluções, não mais irão buscar os seus interesses mesquinhos, mas, acima de tudo, deverão aplicar amplamente a noção de “bem comum” propiciando sob todos os meios possíveis a felicidade da maioria.

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