22 outubro 2011

CIÊNCIA A SERVIÇO DA ESPIRITUALIDADE

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Não é a primeira iniciativa neste aspecto. Não nos arvoramos em inaugurar esta bandeira. Somos mais uma dentre muitas iniciativas e muitos outros focos, que precisam surgir e agregar esforços.

Não quero tratar de religião, mas de religiosidade, independentemente de qualquer bandeira religiosa, representando uma expressão psíquica de contato com a espiritualidade, na concepção singular de cada um.

Sou um seguidor de Jesus, aprendiz diria, mas não vejo um Jesus monopolizado pelas igrejas, nem como a representação de uma igreja ou religião sectária. Vejo, um Jesus na linha da escola grega de Sócrates, Platão e Aristóteles, traduzindo representações universais dos arquétipos humanos.

Um Jesus que não veio agregar uma religião, mas traduzir em sua trajetória leis universais de convivência, em sintonia com tudo que representa a transcendência, a solidariedade e o amor traduzido em todas as grandes religiões do planeta.

Assim, espero que a UNIESPÍRITO agregue judeus, islâmicos, católicos, espíritas, africanos, ameríndios, protestantes, budistas, hinduístas e tantas expressões de nossa cultura.

Que valorize e divulgue uma ciência de valorização ampla da vida contra as tendências tanatológicas da guerra, das armas, das drogas, da corrupção, do aborto, da eutanásia, do preconceito racial, sexual e religioso.

Que contribua com a formação de pesquisadores da Paz, por avanços que promovam a Paz no planeta, o respeito à natureza e animais e a diversidade cultural sem hegemonias de etnias, culturas ou nações.

Que descubra produtos de Amor, como fonte de alimento para a justiça em todos os âmbitos de nossa sociedade.

Assim, a UNIESPÍRITO se propõe a investir numa epistemologia científica compromissada com a causa humana e a transcendência, pareando com a toada contemporânea,... esta brisa nova que vem osculando as universidades, que é a transdisciplinaridade.

Estamos no começo. A célula ovo. Nem sequer chegamos à nidação e quando esta ocorrer, que possa se aninhar em seu coração e nas forças do ideal de grandes alunos, cientistas e cidadãos participantes.

Um abraço,


Dr. Sérgio Felipe de Oliveira

Diretor e fundador da Uniespírito.

11 outubro 2011

Paradoxo do Nosso Tempo

Nós bebemos demais, gastamos sem critérios. Dirigimos
rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde,
acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e raramente estamos com Deus.
Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.
Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos
freqüentemente.
Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos
à nossa vida e não vida aos nossos anos.
Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a
rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.
Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo,
mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas prendemos
menos; planejamos mais, mas realizamos menos..
Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.
Construímos mais computadores para armazenar mais
informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos
comunicamos cada vez menos.
Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta;
do homem grande de caráter pequeno; lucros acentuados e
relações vazias.
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas
chiques e lares despedaçados.
Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral
descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das
pílulas 'mágicas'.
Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na
dispensa.
Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te
permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar
'delete'.

Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas
não estarão aqui para sempre.

Lembre-se dar um abraço carinhoso em seus pais, num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer.

Lembre-se de dizer 'eu te amo' à sua companheira(o)
e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, se ame...
se ame muito.

Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro.

Por isso, valorize sua familia e as pessoas que estão ao
seu lado, sempre.

George Carlin

07 outubro 2011

A SÍNDROME DE DOWN NA VISÃO ESPÍRITA

A SÍNDROME DE DOWN NA VISÃO ESPÍRITA

Paulo de Tarso, o extraordinário “Apóstolo dos Gentios”, em excelsa inspiração escreveu aos Gálatas (6:8) afirmando que se o homem semeia na carne, na carne expiará (ceifará a corrupção). Para quem tem “olhos de ver e ouvidos de ouvir”, não interpretando a Escritura segundo a letra que mata mas segundo o espírito que vivifica, o apóstolo aponta para a necessidade do espírito humano, que haja cometido algum delito contra alguém ou praticado equívocos de conduta numa existência, em corrigir tal situação em existência posterior. Precisando dessa correção para alívio da própria consciência traumatizada pelo erro, vivencia a experiência da doença ou das deficiências físicas ou mentais. As leis divinas pois, não nos castigam mas nos auxiliam a retomar o caminho evolutivo normal. É o que ocorre com os espíritos que precisam da deficiência denominada Síndrome de Down, pela qual resgatam algum problema do passado.
O próprio Jesus, referindo-se a nossa inclusão nos mundos expiatórios afirmou que “...dali não sairíamos enquanto não pagássemos até o último ceitil”, referendando igualmente a necessidade evolutiva do Espírito humano. Nossas aflições no entanto podem advir não só de vidas anteriores como também desta mesma vida, como resultado de nossa imprevidência na atual existência.
A Síndrome de Down, é uma dessas situações ligadas a problemas de vidas anteriores.
Normalmente, cada uma das nossas células possui 46 cromossomos, que são iguais, dois a dois. A causa da Síndrome de Down no corpo físico, resulta daquilo que os cientistas chamam de “acidente genético”, devido á presença de um cromossomo 21 a mais nas células. É chamada de trissomia do cromossomo 21, erro que, segundo a Medicina, não está no controle de ninguém. Esse “acidente genético” que acarreta a Síndrome de Down ocorre em uma para cada 500 crianças nascidas, caracterizando-se por deficiência mental e anomalias no desenvolvimento ósseo e de vários órgãos internos, em 95% dos casos. Os demais casos também são explicados pela Ciência Médica, mas sempre do ponto de vista materialista ou físico.
Evidentemente o Espiritismo concorda com as informações das pesquisas médicas, obtidas no árduo e sério trabalho investigativo do homem na busca da etiologia das doenças.
O que a Ciência Espírita no entanto acrescenta é que o acaso não existe pois não há erro ou injustiça segundo a Doutrina Espírita. Aquele “acidente genético” ocorre na realidade pela presença do espírito, que tem alguma “conta” a acertar com a Justiça Divina e que se liga á célula ovo ou zigoto no momento em que esta se constitui na fecundação humana. Esse espírito tem um campo energético próprio, agindo não somente na atração dos gametas sexuais, como também na intimidade do zigoto, em plena elaboração do ser embrionário. Essa tese é espírita e é absolutamente racional como hipótese científica. A ciência materialista dita oficial, evidentemente, ainda não aceita tal tese, já que não investigou o espírito. Aos poucos no entanto vai chegar lá como já chegaram inúmeros pesquisadores e estudiosos das causas atuais e anteriores das doenças e deficiências que acodem á espécie humana. O novo paradigma da Medicina, em futuro bem próximo, tenho certeza, é aquele que admitirá, em bases científicas, a existência do espírito, como principal componente do homem integral, ou seja, do ser cósmico criado por Deus.
Agora mesmo, cientistas da Universidade do Texas, E.U., bem como do Instituto Weizmann de Israel, proclamam que óvulos se comunicam com espermatozóides, enviando-lhes sinais para guiá-los até às trompas de Falópio, tornando possível a fecundação, acreditando os pesquisadores que o sinal emitido pelo óvulo é um componente do líquido que o circunda. Sem serem espíritas, confirmam a tese espírita de que todo efeito inteligente tem sempre uma causa também inteligente, podendo-se deduzir que pode estar ali o espírito reencarnante, ligado vibratóriamente á sua futura mãe, exercendo ação sobre o óvulo, atraindo depois o espermatozóide que lhe é afim por estar com ele sintonizado energeticamente, dentro da faixa evolutiva em que se encontra. Isso não é história não. São dados de pesquisas recentes do Dr Américo Domingues Nunes Filho, presidente da Associação Médico-Espírita do Rio de Janeiro.
De qualquer forma, precisamos respeitar e amar o deficiente, seja qual for a lesão de que seja portador.
A compreensão da Lei Divina da Reencarnação nos inspira nesse sentido.
Ciro Francisco Amantéa-ViceP/Use/Int/Itu


Fonte:http://cartasdepaulotarso.blogspot.com/2009/03/sindrome-de-down-na-visao-espirita.html

05 outubro 2011

VIDA NA ESPIRITUALIDADE

"Na moradia além-túmulo, para a qual se transfere pela desencarnação, o homem encontra as mesmas leis de gravitação que controlam a Terra, com os dias e as noites marcando o tempo, e onde plantas e animais domesticados pela inteligência humana, podem aí ser aclimatados e aprimorados, por determinados períodos."

Na moradia de continuidade para a qual se transfere, encontra, pois, o homem as mesmas leis de gravitação que controlam a Terra, com os dias e as noites marcando a conta do tempo, embora os rigores das estações estejam suprimidos pelos fatores de ambiente que asseguram a harmonia da Natureza, estabelecendo clima quase constante e quase uniforme, como se os equinócios e solstícios entrelaçassem as próprias forças, retificando automaticamente os excessos de influenciação com que se dividem.
Plantas e animais domesticados pela inteligência humana, durante milênios, podem ser aí aclimatados e aprimorados, por determinados períodos de existência, ao fim dos quais regressam aos seus núcleos de origem no solo terrestre, para que avancem na romagem evolutiva, compensados com valiosas aquisições de acrisolamento, pelas quais auxiliam a flora e a fauna habituais à Terra com os benefícios das chamadas mutações espontâneas.
As plantas, pela configuração celular mais simples, atendem, no plano extrafísico, à reprodução limitada, aí deixando descendentes que, mais tarde, volvem também à leira do homem comum, favorecendo, porém, de maneira espontânea, a solução de diferentes problemas que lhes dizem respeito, sem exigir maior sacrifício dos habitantes em sua conservação.
Ao longo dessas vastíssimas regiões de matéria sutil que circundam o corpo ciclópico do Planeta, com extensas zonas cavitárias, sob as linhas que lhe demarcam o início de aproveitamento, qual se observa na crosta da própria Terra, a estender-se da superfície continental até o leito dos oceanos, começam as povoações felizes e menos felizes, tanto quanto as aglomerações infernais de criaturas desencarnadas que, por temerem as formações dos próprios pensamentos, se refugiam nas sombras, receando ou detestando a presença da luz.

ESFERAS ESPIRITUAIS - Muitos comunicantes da Vida Espiritual têm afirmado, em diversos países, que o plano imediato à residência dos homens jaz subdividido em várias esferas. Assim é com efeito, não do ponto de vista do espaço, mas sim sob o prisma de condições, qual ocorre no globo de matéria mais densa, cujo dorso o homem pisa orgulhosamente.
Para justificar a nossa asserção, lembraremos, em rápida síntese, que a crosta terrestre, na maior parte dos elementos que a constituem, é sólida, mas conservando, aqui e ali, vastas cavidades repletas de líquido quente ou material plástico.
Guarda o orbe grande núcleo no seio, e que podemos considerar como sendo plasmado num aço de níquel natural, revestido por grossa camada de rocha basáltica, medindo dois mil quilômetros, aproximadamente, de raio, no tope da qual, ali e acolá, surgem finas superfícies de rocha granítica, entre as quais a face basáltica está recoberta de água. Mais ou menos nessa superfície, reside a zona mais apropriada para indicar o limite do solo que é, conseqüentemente, o leito do oceano.
Temos, desse modo, os continentes do mundo, como ligeira película, com a propriedade de flutuar, a maneira de barcaças imensas, sobre o maciço basáltico, película essa que mantêm a espessura de cinqüenta quilômetros em média.
Encontramos assim, na constituição natural do Planeta, desde a barisfera à ionosfera, múltiplos círculos de força e atividade na terra, na água e no ar, tanto quanto nos continentes identificamos as esferas de civilizações e nas civilizações as esferas de classe, a se totalizarem numa só faixa do espaço.

(Cap. completo em "Evolução em Dois Mundos", XIII, André Luiz/Chico Xavier/Waldo Vieira,