Peço atenção total para este artigo, principalmente as colocações feitas pelo próprio Allan Kardec, que coloco abaixo.
Não é inteligente que ninguém forme conceitos e muito menos verdades, em cima de opinião ou argumentação de outras pessoas, por mais que sejam pessoas as quais temos simpatia e admiração.
Eu, particularmente, coloco-me em primeiro lugar, pedindo aos amigos que, também, não formem verdades, com base no que escrevo aqui, sem passar as argumentações colocadas, por mim, pelo crivo da SUA inteligência, do bom senso, da coerência e da razão.
Seria eu presunçoso demais em querer sair formando cabeças, por conclusões cegas, porque me consideraria, também, uma besta quadrada em saber que estaria escrevendo para um público bobo, que idolatraria um escritor, um expositor espírita, um médio, um homem de televisão ou um “formador” de opinião qualquer.
Pois bem. Quero conduzir este email, sugerindo aos amigos queRACIOCINEM, pelo amor de Deus, no passo-a-passo que vou colocar aqui, para depois tirar conclusão cem por cento pela sua cabeça.
Espíritas que querem ser "mais bonzinhos" do que Jesus e Kardec
Jesus, o mesmo modelo e guia que temos, foi tolerante e calmo com quase todas as falhas humanas, todavia, agiu sempre com energia, rigor e se mostrava até muito irritado diante da hipocrisia, do falso moralismo e da canalhice do seu tempo. Quando chamava alguns de "raças de víboras", "serpentes", "sepúlcros caiados por fora e podres por dentro", "até quando terei que suportá-los", com certeza não estaria chamando ninguém de "meu irmãozinho querido", "meu amorzinho" e coisas parecidas. Muito pelo contrário, se fôssemos traduzir numa linguagem de hoje, ele estaria falando em "bando de sem vergonhas, pilantras que não tem vergonha na cara". Fingir que não seria isto, é tentar enganar-se a si próprio, se fazer de bobo, fazer os outros de bestas e emprestar a Jesus nada mais que uma bajulação barata.
Allan Kardec, o codificador do Espiritismo, o bom senso encarnado, nunca foi "bonzinho" com ninguém, nunca deixou sem resposta as diatribes contra o Espiritismo, sempre foi enérgico nas suas respostas, tanto verbais como por escrito e em inúmeras passagens da "Revista Espírita", bem como de "Obras Póstumas" e "Viagem Espírita", se refere a muita gente,principalmente espíritas da sua época, como RIDÍCULOS, LEVIANOS e HIPÓCRITAS.
Portanto, meus amigos e minhas amigas, quando alguns espíritas(poucos, uma minoria mesmo), mesmo sendo amigos, se utilizam de argumentos, do tipo: "Você foi muito duro e agressivo com Fulano, faltou com a caridade, poderia tratar do assunto, mas sem usar aquelas palavras", certamente não tiveram o cuidado de observarem bem a personalidade de Jesus e nem a de Kardec, ou querem ser "mais bonzinhos" do que eles.
Não tenhamos a menor dúvida de que, se Jesus ou Kardec se materializassem hoje em vários centros espíritas, adotando o mesmo estilo que ambos praticaram quando estiveram encarnados, certamente serão repreendidos e talvez teriam até as suas vozes cerceadas por muitos espíritas.
Eu não relacionaria apenas uma, duas, quatro ou seis passagens de Allan Kardec, relacionaria DEZENAS dele se referindo a espíritas, com todo rigor, principalmente nos momentos em que a canalhice da época lhe emprestava todas as calúnias, difamações, agressões e injustiças, pelo mesmo problema que estamos questionando hoje: DINHEIRO.
Não se limite a acreditar no Alamar, vá você mesmo, ver com os seus próprios olhos nas obras, lendo com atenção.
A suposta “bondade” em relação aos “pobres”
Tente comprar, você, cem livros e distribua, DE GRAÇA, para cem pessoas, enquadradas neste universo que muitos espíritas identificam como “pobres”. Mas, por favor, é para distribuir só aqui no Brasil, na Argentina não vale.
Sei que é difícil, mas, se possível, como quem não quer nada, procure visitar as casas dessas pessoas, pra ver se elas estão lendo mesmo ou onde estão esses livros, em suas casas.
Depois de uns três meses, mais ou menos, também como quem não quer nada, tente encontrar cada uma dessas pessoas, puxe uma boa conversa e entre no assunto do conteúdo do livro, quando, então, você terá a condição de saber se a pessoa leu mesmo.
Vou lhe adiantar o que você, lamentavelmente, vai encontrar: Mais de 95% das pessoas não terão lido o livro.
Se duvidar, achando que é pessimismo meu, vá a campo, faça o teste e comprove.
Outro teste que você pode fazer:
Estabeleça a programação de um centro espírita, que tenha somente palestras, mas não tenha passes nem água magnetizada para oferecer a ninguém. Convide bons expositores para fazer as palestras, ponha boas cadeiras, boa iluminação e até ar condicionado, caso o tempo esteja quente, convide um monte de “pobres” e deixe bem claro que é DE GRAÇA.
Providencie alguém para filmar toda a sessão da noite, e vire as lentes bem o auditório do centro, por vários ângulos e, durante a palestra, mantenha uma câmera focando a platéia, para que tudo fique bem registrado.
Por que a câmera, registrando as imagens?
Porque, se eu sugerir para que coloque uma pessoa, sentada à mesa do centro, com as vistas voltadas para a platéia, observando a cara de cada pessoa presente e perceber que a maioria não estará prestando a atenção ao que está sendo falado e que, ao final, se essa maioria for questionada sobre o que foi falado, não saberá relatar o que o expositor falou, os bonzinhos de mau gosto vão dizer que a pessoa está sendo pessimista e que a coisa não é bem assim.
Conclusão
Você vai ter uma decepção enorme, ao verificar que de fato a maioria dos chamados “pobres coitadinhos” não estarão nem aí, pra nada do que foi dito e nem estarão dispostos a ler livro nenhum.
Mas, pelo amor de Deus, faça o teste você, não se deixe levar pelo que o Alamar acha ou não acha disto e nem acredite, prontamente, nas experiências que ele possa dizer que já fez várias vezes.
Não duvide de uma meia dúzia de palhaços dizer que "O Alamar está defendendo um espiritismo elitizado", porque é só isto que inteligências atrofiadas concluem.
Por que, esta abertura com estes exemplos?
Para que você, com a sua própria capacidade de raciocinar e averiguar, chegue a conclusão se a decisão do Alamar em questionar, energicamente e não violentamente, aqueles “bonzinhos de plantão” que se acham os anjos defensores dos pobres, são ou não são verdadeiros demagogos, querendo fazer jogo de cena, ao criticarem tanto os eventos espíritas que são realizados em grandes auditórios ou centros de convenções, com ingressos pagos.
Uai. Se o tal “pobre” nunca se interessa por livros que lhes são dados de graça, por inúmeras palestras que são proferidas de graça, o ano inteiro, em diversos centros espíritas da sua cidade, por que teria tanta necessidade assim de ir ao auditório onde é realizado um evento, uma vez só no ano, para assistir palestra ou preleção espírita?
Não é estranho?
Meus amigos. A primeira vez que um órgão governamental tomou a iniciativa de construir casas populares, para oferecer um lar, de graça, para famílias que moravam em favelas imundas e carentes de saneamento básico, sabe o que a maioria dos beneficiados fez?
Vendeu a sua casa, pegou a grana, gastou toda e voltou a morar na favela. Muitos usaram o dinheiro para comprar mais cachaça.
Hoje eles não podem mais fazer isto, porque os órgãos que oferecem este benefício, movidos pela experiência que tiveram, já amarram a coisa de uma maneira tal que fica praticamente impossível. Em princípio, o imóvel não é mais colocado em nome do homem e sim da mulher da casa e dos seus filhos.
Durante quase nove anos, diariamente, eu, com a minha família, alimentávamos uma média de cem pessoas nas noites de Belém do Pará, entre mendigos, meninos de rua e prostitutas. Ingenuamente e idiotamente eu estava crente que tava abafando, junto a Espiritualidade, por estar dando comida para pobre. Achava que Caridade necessariamente era aquilo, do mesmo jeito que muito espírita acha que Caridade se resume em dar sopa pra pobre.
Me empolguei tanto que não fiquei só na comida não, parti para dar roupas quando, no dia seguinte ao presente, percebia que o mendigo continuava vestido com a mesma roupa podre e imunda do dia anterior.
Cadê a calça, a cueca e a camisa que lhe dei ontem? Perguntava eu.
Na falta de resposta dele, o vendedor de cachorro quente da rua o denunciava:
- “Ele trocou a roupa, que você deu, por um litro de cachaça!”
Quem primeiro me chamou a atenção pelo tipo de “caridade” que eu vinha fazendo em Belém, sugerindo que eu analisasse e repensasse bem a tarefa, foi o Divaldo Franco e eu fingi que não ouvi, achando que, talvez, ele não estivesse nos seus melhores dias de amor ao próximo.
A grande realidade é que tem muito espírita besta, por aí, crente que está abafando, nos seus discursos de bondade aparente e teatralizada, preocupado com os “pobres”, sem procurar analisar profundamente quem de fato é pobre, precisa de ajuda e quer ser ajudado, e quem está pobre porque é vagabundo, preguiçoso e não faz o menor esforço para sair do estado em que está.
Foi com base nesta experiência, meus queridos amigos, que eu soltei aquilo que estava atravessado na garganta há muito tempo, em relação ao universo hipócrita do movimento espírita, tipo Jorge Hessen, que é tão contundente e perseguidor daqueles espíritas outros, que realizam eventos com entradas pagas, destinando os recursos exclusivamente para as obras espíritas as quais dirigem, chamando os eventos de “industrialização dos eventos espíritas”.
Ainda bem que a maioria me respondeu favoravelmente, e eu botei uma amostra das opiniões das pessoas lá, no site da Rede Visão, apesar de não ter condições de colocar todas, porque sempre chegam aos milhares.
Vamos para uma segunda linha de raciocínio
Visualize a realidade de uma instituição espírita:
Sempre é instalada em um imóvel que possui energia elétrica que, por sua vez, gera conta mensal, que deve ser paga com DINHEIRO.
Já que consome água, também, existe uma conta mensal, que deve ser paga com DINHEIRO.
Muitos centros possuem funcionários que cuidam da limpeza, da livraria, vigilância, etc... e são pessoas que, legalmente, devem ser remuneradas e que geram encargos sociais, que são pagos COM DINHEIRO.
Naturalmente os centros precisam, também, de papel higiênico, material de limpeza, trocas de lâmpadas que queimam, etc. São coisas que a gente compra COM DINHEIRO.
Várias vezes, ao ano, há ocorrências eventuais diversas, tipo necessidade de pintura, telhas quebradas que causam goteiras, indenização de um funcionário que precisa ser demitido, vidros quebrados, conserto de um móvel que quebra... enfim, coisas que necessitam de DINHEIRO.
Estou falando de um centro que não tem creche nem obra social nenhuma.
Agora, imagine um que tenha estas coisas!
Você tem idéia, por exemplo, da despesa da Mansão do Caminho, com mais de 4.000 pessoas atendidas, diariamente? Ou das Casas André Luiz, com aquele número enorme de pessoas internadas, com estrutura de hospital, lavanderia, cozinha industrial, etc...?
Eu não vou nem falar nas despesas com rádio e televisão, porque isto, para o radical extremista espírita é coisa absolutamente condenável, posto que eles não conseguem entender a relevância da divulgação da doutrina.
Quando eu estava com o meu programa "Espiritismo via Satélite" no ar, transmitindo todo domingo para o Brasil inteiro, eu pagava mensalmente, para a EMBRATEL, uma média de 16 mil reais. Isto o que era pago somente para a Embratel, fora aluguel, energia elétrica, funcionários, etc. et. etc.
Não tínhamos anunciantes e nem patrocinadores.
Porque anunciávamos livros e fitas de vídeo para vender, essas pragas diziam que o programa era "mercantilização da doutrina" e que o Alamar estava ficando rico, à custa do Espiritismo. Do mesmo jeito que os espíritas do tempo de Kardec diziam que ele estava, também, ficando rico à custa da doutrina, quando ele vendia os livros, que eram impressos com dinheiro do seu próprio bolso.
Os críticos nunca se disponibilizaram a procurar saber do Alamar, quanto custava a EMBRATEL e as demais despesas, se disponibilizando a ajudar, do mesmo jeito que os críticos de Kardec nunca se disponibilizaram a ajudá-lo a pagar as despesas com as gráficas que imprimiam as obras. O negócio é só criticar por criticar e baixar o cacete.
Todo mundo sabe que é impossível espírita pagar qualquer conta ou despesa com passes ou com litros de água magnetizada |
Outro dia, conversando com os amigos da EMBRATEL, em Salvador, eu disse pra eles:
- "Amigos, eu queria fazer uma proposta pra vocês. Toda sexta-feira, a tarde, eu quero vir aqui e aplicar passes em todos os funcionários da Embratel, e ainda trago o Carlos Bernardo Loureiro e sua equipe de médiuns, que é muito boa. Alguns médiuns são, inclusive, videntes. Poderemos magnetizar água, pra vocês. Dá para os programas ficarem de graça, por este pagamento que estamos fazendo a vocês?"
Não precisa nem dizer que o pessoal achou graça, né? Só poderia ser piada, como de fato foi.
Pois bem. Mas aí uns dizem que os centros espíritas tem as suas livrarias, cuja venda dos livros servem para bancar as despesas da casa.
Por falar em livraria, vamos identificar aqui outra hipocrisia que os espíritas adoram falar:
- “A nossa instituição não tem fins lucrativos”.
Êita, mentira desgraçada.
Enchem a boca para dizer isto, como se o fato de não ter fins lucrativos tivesse algum componente de virtualidade. Parece que a palavra “lucro” é uma das palavras mais imorais e indecentes do dicionário.
Estamos raciocinando? Estamos, né? Então vamos lá.
Todo centro espírita compra os livros numa editora, ou distribuidora, por um determinado valor e vende por um valor MAIOR.
Se vende por um valor maior, obviamente obtém um LUCRO. Claro.
Compro por X e vendo por X+Y, o Y é lucro. Queiram ou não queiram.
Como é, então, que podem afirmar que a instituição não tem fins lucrativos?
Está aí, então, a primeira mentira e falsidade.
Para a sua informação, já que eu conheço demais a relação de percentuais entre editoras e casas espíritas, vou lhe passar os números.
O tradicional e normal é o centro espírita obter 30% de desconto, na compra do livro em atacado.
Por exemplo: Se o preço de capa do livro é 20 reais, ele compra por 14, vende por 20, LUCRA 6 REAIS.
Acontece que descobriram o macete de quererem comprar direto das editoras, sob a argumentação de que são Distribuidoras, exigindo, portanto, desconto de 50% e não mais 30%. Isto é porque a instituição santa "não tem finalidade lucrativa".
E as editoras, que são muitas, numa concorrência cada vez maior, querendo vender de qualquer jeito, terminam cedendo.
Algumas editoras pagam o frete, mas na maioria das vezes quem paga é o próprio centro.
Será que o lucro dos livros é suficiente?
Será que a livraria do centro consegue bancar todo o compromisso financeiro mensal da instituição?
O pior é que tem outro aspecto horrível, que o movimento espíritaINVENTOU, que Allan Kardec nunca deu respaldo e sempre foi contra, que é a mania de achar que livro espírita tem que ser vendido bem baratinho, para ostentar humildade e bondade.
Há centros que vendem os livros abaixo do seu preço de tabela, por conta deste entendimento maluco e equivocado.
Todos sabemos que em Espiritismo não há dízimos e nem há passagem de sacolinha.
Agora pergunta-se: Onde o centro vai achar dinheiro para bancar com as despesas da casa?
É por este motivo que muitos centros espíritas, muitos mesmo, em vários meses ficam num sufoco enorme para conseguir dinheiro para pagar a conta de luz e sempre recorrem a um ou outro trabalhador, o qual a direção da casa se acostuma a pedir dinheiro, quando diante de situações semelhantes.
E é aí que se deve, mais uma vez, perguntar a esse esquema estúpido que se instalou, que condena todo e qualquer evento que espíritas fazem, para angariar recursos para manutenção da obra:
Alguns centros têm cantina, mas os recursos advindos delas são também baixíssimos e pouco representam nos números da casa. Raro é o centro em que a sua cantina traz um recurso razoável.
Vejam que maluquices:
1) Se o centro faz um bingo, de vez em quando, o radical baixa a língua porque acha que bingo não é compatível com o Espiritismo.
2) Se faz feijoadas e jantares, também diz que não é compatível, porque o ambiente do centro não é para isto. Vêem o espaço físico do prédio do centro como se fosse uma “coisa sagrada”, ou, talvez, “a casa de Deus”. Só faltam botar um sacrário lá, pra dizer que o corpo de Jesus está ali, prsente.
3) Se sorteia um carro, como faz o Simonetti, mesmo sendo um procedimento rigorosamente dentro da Lei, transparente, com todo cuidado, prestação de contas rigorosa, também metem a língua.
4) Se fazem eventos fora, tipo os eventos com inscrição cobrada, começam a dizer que é “industrialização de eventos espíritas” ou “elitização dos Espiritismo” e baixam a língua venenosa.
5) O expositor que publicou livros, ou CDs, com objetivos de fazer recursos para manter a instituição, quando vai a um centro, faz uma viagem e disponibiliza as suas obras para venda, o que ouve? Que é mercantilista, que está mercantilizando a doutrina, que só pensa em ganhar dinheiro e que está ficando rico à custa do Espiritismo. É ou não é verdade?
6) Se faz pintura mediúnica e realiza leilão dos quadros, porque as pessoas que gostam de arte adoram, baixam a língua também.
Enfim, gente, baixam a língua em tudo o que envolve dinheiro, porque determinaram que o dinheiro é um pecado, é a expressão do diabo, é a perdição, é desgraça e é tudo o que não presta.
Não prestaram atenção em Jesus, quando recomendou que devemos dar de graça apenas O QUE DE GRAÇA RECEBEMOS.
Ninguém recebe energia elétrica de graça! ninguém recebe material de limpeza de graça! a maioria das coisas que a instituição espírita usa não é conseguida de graça!
Desde os tempos de Kardec, conforme já afirmei em outros emails, há espíritas infernizando a vida dos realizadores espíritas, e vou colocar aqui, texto do próprio Allan Kardec, que pouquíssimos espíritas conhecem, onde ele responde a esse mesmo tipo de gente que já infernizava a sua vida, no seu tempo.
Conheçamos um pouco sobre Allan Kardec. Mas preste bem atenção nos detalhes das falas dele.