As provas de Kardec sobre a reencarnação decorrem de lembranças espontâneas e manifestações anímicas a respeito, bem como de investigações pelo processo hipnótico de regressão da memória. Albert De Rochas publicou suas pesquisas a respeito, muitas delas confirmadas pela pesquisa histórica possível. Hoje, Ian Stevenson divulga suas pesquisas de casos de lembranças, Barnejee faz o mesmo e Wladimir Raikov, na Universidaade de Moscou, não obstante os impedimentos ideológicos, insiste nessas pesquisas. A lei da reencarnação não pode ser provada pelos métodos atuais das Ciências, mas é evidente que a natureza do problema requer modificações no sistema metodológico. Raikov se atém ao problema das lembranças e sua influência no comportamento individual. Encara o fenômeno como patológico e possivelmente sugestivo. Segue praticamente o método hipnótico de De Rochas. Mas sua contribuição tem sido significativa, segundo informa Barnejee. Stevenson chega a declarar que suas pesquisas chegaram a evidência do fenômeno. A revolução metodológica atual nas Ciências, com avanço das pesquisas em todas as direções, pode levar à descoberta de um processo específico para comprovação de fatos que escapam ao confronto de elementos puramente materiais. Os cientistas enfrentam nesse momento as mesmas dificuldades que Kardec enfrentou há mais de cem anos. Mas Kardec não se embaraçou nessas dificuldades. Lembrou que a reencarnação é uma constante da Natureza, onde tudo se renova através de metamorfoses evolutivas, desde o reino mineral até o hominal. Hoje se alega o mesmo e, evoca-se a palingenesia, que é a lei geral das transformações, em que a reencarnação se inclui, e vários cientistas consideram que as provas possíveis já foram feitas, sendo descabidas novas exigências. A atitude de Kardec é endossada pelos cientistas de hoje. Os limites demasiado estreitos de comprovação científica oficial não podem predominar numa era em que a realidade, mesmo a sensorial, ampliou-se ao infinito.
Uma vez aceita a reecarnação, nós não pedemos descartar a possibilidade de termos sido quaisquer de nossos ancestrais. Pensando nesta linha faria sentido a passagem bíblica que diz que "pagaremos pelos erros de nossos antepassasdos até a quarta geração".Também temos que pensar que se podemos encarnar em quaisquer dos nossos descendentes, o mínimo que podemos fazer é um esfoço para melhorarmos o mundo para nós mesmos,já que não conseguimos pensar muito no outro.Fica aqui este material para reflexão.
Um blog onde se respeita a diversidade religiosa,
o livre pensamento e o direito à expressão.
31 julho 2009
28 julho 2009
UM ALERTA CONSCIENCIAL
Wagner Borges
Em muitos grupos dedicados ao crescimento espiritual ocorrem situações que contradizem os objetivos primordiais do grupo, despertadas por pensamentos e sentimentos menores que precisam ser analisados com objetividade e humildade.
Ultimamente tenho conversado com muitas pessoas que participam de grupos espiritualistas, espíritas, umbandistas, conscienciologistas. Há uma queixa geral por parte das pessoas: o porquê das pessoas que participam de atividades espirituais contaminarem vibracionalmente seus colegas de grupo com seus “dramas e porcarias interiores”, misturando a parte personalística com o estudo espiritual.
Como tenho muitos amigos em várias áreas – e boa parte deles respeita um pouco os toques que dou dentro da temática espiritual –, é muito comum que muitas pessoas me liguem ou enviem e-mails perguntando-me sobre várias coisas, e pedindo a minha opinião sobre determinados assuntos. Assim, nesses últimos tempos soube de várias coisas que estão rolando em diversos grupos e com diversas pessoas – algumas coisas sobre as quais eu já havia alertado e que acabaram acontecendo.
Parece-me que as pessoas estão cada vez mais dando mole espiritualmente com suas “melecas conscienciais”, e propiciando aquela abertura para os obsessores se aproveitarem. Muitos têm falado sobre o ego, mas sempre o ego dos outros – nunca o deles mesmos. Ignoram que só quem pode ver o ego é próprio o ego; os grandes seres que já transcenderam o ego só vêem a unidade de tudo, jamais a personalidade transitória e seus dramas. Portanto, por um motivo óbvio, quem muito fala do ego alheio é súdito do mesmo.
Nessa questão de ego (de que todo mundo reclama) ainda fico com o ensinamento de Paramahansa Ramakrishna: "Enquanto não transcender o ego, transforme-o em ego servidor". Ou seja, enquanto ser humano submetido à roda reencarnatória e ao jugo das emoções densas, o ego faz parte do jogo. O negócio é transformar esse ego em ego trabalhador; já que não dá para liquidar o bicho, vamos usá-lo para fazer algo interessante e que alavanque vibrações positivas para todos.
Respeitar as Oportunidades
Outro assunto muito comentado em grupos (incluindo listas de discussão na internet) diz respeito às diversas competições e sabotagens a que muitos se deixam levar.
Na verdade, quem tem competência no que faz e está seguro não fica prestando atenção ao trabalho alheio, não fica comparando coisa alguma nem fica preocupado com o surgimento de um novo grupo, pois sabe bem o que veio fazer aqui na Terra, e, se cumpre sua missão com qualidade, isso ficará evidente por conseqüência natural. Além de suas atitudes, identifica-se a espiritualidade facilmente pelo brilho dos olhos, pela energia e alegria no fazer algo, pela qualidade de suas idéias, por seu coração generoso, etc.
Por que será que o ser humano não consegue ser feliz com o sucesso do outro? Se as pessoas pudessem ver a ascensão espiritual dos seres avançados e o silêncio e anonimato disso, certamente ficariam muito envergonhadas. Há algo a meditar sobre isso: não se escuta o som do nascer do sol. Ou seja, os mestres são como estrelas iluminando espiritualmente e anonimamente a humanidade.
E por que será que as pessoas desperdiçam tanto a oportunidade da luz consciencial que lhes é concedida? Costumam "cuspir no prato" onde tal abertura lhes é dada. O pior é que quanto maior é a liberdade do espaço que elas freqüentam, maior é a quantidade de tolices que elas falam e apresentam ali mesmo. Parece até que elas precisam ser doutrinadas e reprimidas para valorizarem mais as coisas. Talvez elas precisem de mais doutrinação e menos espiritualidade, ou um pouco mais de espetos cármicos cutucando suas vidas e forçando-as a seguirem em frente com mais coerência. Será que os participantes de grupos espiritualistas têm noção de que nos antigos processos iniciáticos muitas pessoas sequer teriam a chance de uma abertura? e que nos lugares onde hoje se trabalha a espiritualidade de forma aberta, responsável e bem-humorada, ninguém está ali para observar os seus defeitos nem cobrar uma santidade que ninguém tem?
Mesmo carregadas de encrencas interiores, de muita leviandade e carências diversas – fatores que levariam à sua reprovação garantida nas iniciações sérias da Antigüidade –, as pessoas ainda têm o acesso aos estudos espirituais. Então por que será que elas não respeitam mais a liberdade e o acesso que têm?
Perceber as Qualidades
Reclama-se muito, também, de que muitas pessoas se acham altamente iluminadas e detentoras de conhecimentos que os outros não têm. Alguns até mesmo se arvoram como "escolhidos" de alguma coisa ou missão (talvez, escolhidos pela própria imaturidade).
Outro dia, uma amiga me ligou e pediu minha opinião acerca de um desentendimento que ela havia travado com seu grupo espiritual. Um dos componentes do grupo se dizia acoplado espiritualmente por tubos de luz violeta na cabeça, e ligado constantemente com Jesus, que estava lhe orientando pessoalmente, e que em breve o Buda também apareceria a ele. O grupo entrou na onda dele (por que será que as pessoas não usam o discernimento e sempre entram nessas canoas furadas?). Entretanto, a atitude do sujeito não correspondia ao que ele dizia. Ele bebia demais e era irritadinho. Usava de sua suposta espiritualidade para dar conselhos; com isso, acabava se metendo na vida íntima de todo mundo, manipulando isso como se ele mesmo não estivesse cheio de problemas para resolver em sua vida. Fora as fofocas que ele tricotava nos bastidores do grupo.
Falei para minha amiga que alguém assim quer é chamar a atenção devido às suas carências internas, e, nessas condições, serve de canal para entidades tenebrosas acabarem com o trabalho do grupo inteiro. Assim, ela afastou o tal sujeito e peitou todos do grupo, exigindo mais discernimento e mais amor em servir espiritualmente. Ela fez o certo: procurou preservar o grupo e os objetivos do trabalho.
No entanto, como sempre acontece nesses casos, o tal sujeito que foi afastado começou a falar mal de todo mundo; só não disse que era beberrão, fofoqueiro e mal-amado. E está tentando afastar várias pessoas de lá mediante as intrigas que espalha.
Minha amiga – vítima das intrigas perpetradas pelo infeliz que se autoconsidera muito espiritualizado – é uma pessoa de fibra e batalhadora, com defeitos, sim, mas honesta e canal de amparadores dignos – o que lhe dá o devido respaldo espiritual, com boas energias e olhos sempre brilhando. É uma pena que as pessoas nunca olhem isso, preferindo o caminho mais fácil de observar os defeitos alheios.
Reflexões Finais
Estou contando para vocês esses casos que acontecem em grupos e em listas de discussão na internet. Se "cair alguma ficha" para alguns em relação a algo comentado aqui, não importa. Basta mudar a vibração, corrigindo o problema com humildade, e tocar a bola pra frente. Ninguém é perfeito. Eu, vocês e todos os seres humanos – independente de raça, credo, sexo, idade ou condição – precisamos aprender muito. Somos "deficientes espirituais", tentando melhorar nossos "aleijões conscienciais" aqui neste planeta-escola. Temos muitos potenciais, uma vez que somos divinos em essência. Somos luz, ainda que não nos tenhamos despertados do sono milenar da consciência imposto por nossos egos. Por isso titubeamos tanto no trato com as verdades da vida. Somos uma mistura de seres divinos com encrencas variadas. O objetivo dos estudos espirituais – pouco importando a qual linha espiritual a pessoa pertença ou tenha afinidade – é o despertar desses potenciais divinos e a melhoria dos pensamentos, sentimentos, energias e atitudes.
"Poucos têm olhos para entender a verdade; cada um enxerga apenas o que deseja".
"Até os homens imbecis são capazes de grandes feitos; mas os grandes homens são aqueles capazes de manter os pequenos feitos dignos todo dia".
"O mal que me fazem não me faz mal; o mal que me faz mal é o mal que eu faço."
Em muitos grupos dedicados ao crescimento espiritual ocorrem situações que contradizem os objetivos primordiais do grupo, despertadas por pensamentos e sentimentos menores que precisam ser analisados com objetividade e humildade.
Ultimamente tenho conversado com muitas pessoas que participam de grupos espiritualistas, espíritas, umbandistas, conscienciologistas. Há uma queixa geral por parte das pessoas: o porquê das pessoas que participam de atividades espirituais contaminarem vibracionalmente seus colegas de grupo com seus “dramas e porcarias interiores”, misturando a parte personalística com o estudo espiritual.
Como tenho muitos amigos em várias áreas – e boa parte deles respeita um pouco os toques que dou dentro da temática espiritual –, é muito comum que muitas pessoas me liguem ou enviem e-mails perguntando-me sobre várias coisas, e pedindo a minha opinião sobre determinados assuntos. Assim, nesses últimos tempos soube de várias coisas que estão rolando em diversos grupos e com diversas pessoas – algumas coisas sobre as quais eu já havia alertado e que acabaram acontecendo.
Parece-me que as pessoas estão cada vez mais dando mole espiritualmente com suas “melecas conscienciais”, e propiciando aquela abertura para os obsessores se aproveitarem. Muitos têm falado sobre o ego, mas sempre o ego dos outros – nunca o deles mesmos. Ignoram que só quem pode ver o ego é próprio o ego; os grandes seres que já transcenderam o ego só vêem a unidade de tudo, jamais a personalidade transitória e seus dramas. Portanto, por um motivo óbvio, quem muito fala do ego alheio é súdito do mesmo.
Nessa questão de ego (de que todo mundo reclama) ainda fico com o ensinamento de Paramahansa Ramakrishna: "Enquanto não transcender o ego, transforme-o em ego servidor". Ou seja, enquanto ser humano submetido à roda reencarnatória e ao jugo das emoções densas, o ego faz parte do jogo. O negócio é transformar esse ego em ego trabalhador; já que não dá para liquidar o bicho, vamos usá-lo para fazer algo interessante e que alavanque vibrações positivas para todos.
Respeitar as Oportunidades
Outro assunto muito comentado em grupos (incluindo listas de discussão na internet) diz respeito às diversas competições e sabotagens a que muitos se deixam levar.
Na verdade, quem tem competência no que faz e está seguro não fica prestando atenção ao trabalho alheio, não fica comparando coisa alguma nem fica preocupado com o surgimento de um novo grupo, pois sabe bem o que veio fazer aqui na Terra, e, se cumpre sua missão com qualidade, isso ficará evidente por conseqüência natural. Além de suas atitudes, identifica-se a espiritualidade facilmente pelo brilho dos olhos, pela energia e alegria no fazer algo, pela qualidade de suas idéias, por seu coração generoso, etc.
Por que será que o ser humano não consegue ser feliz com o sucesso do outro? Se as pessoas pudessem ver a ascensão espiritual dos seres avançados e o silêncio e anonimato disso, certamente ficariam muito envergonhadas. Há algo a meditar sobre isso: não se escuta o som do nascer do sol. Ou seja, os mestres são como estrelas iluminando espiritualmente e anonimamente a humanidade.
E por que será que as pessoas desperdiçam tanto a oportunidade da luz consciencial que lhes é concedida? Costumam "cuspir no prato" onde tal abertura lhes é dada. O pior é que quanto maior é a liberdade do espaço que elas freqüentam, maior é a quantidade de tolices que elas falam e apresentam ali mesmo. Parece até que elas precisam ser doutrinadas e reprimidas para valorizarem mais as coisas. Talvez elas precisem de mais doutrinação e menos espiritualidade, ou um pouco mais de espetos cármicos cutucando suas vidas e forçando-as a seguirem em frente com mais coerência. Será que os participantes de grupos espiritualistas têm noção de que nos antigos processos iniciáticos muitas pessoas sequer teriam a chance de uma abertura? e que nos lugares onde hoje se trabalha a espiritualidade de forma aberta, responsável e bem-humorada, ninguém está ali para observar os seus defeitos nem cobrar uma santidade que ninguém tem?
Mesmo carregadas de encrencas interiores, de muita leviandade e carências diversas – fatores que levariam à sua reprovação garantida nas iniciações sérias da Antigüidade –, as pessoas ainda têm o acesso aos estudos espirituais. Então por que será que elas não respeitam mais a liberdade e o acesso que têm?
Perceber as Qualidades
Reclama-se muito, também, de que muitas pessoas se acham altamente iluminadas e detentoras de conhecimentos que os outros não têm. Alguns até mesmo se arvoram como "escolhidos" de alguma coisa ou missão (talvez, escolhidos pela própria imaturidade).
Outro dia, uma amiga me ligou e pediu minha opinião acerca de um desentendimento que ela havia travado com seu grupo espiritual. Um dos componentes do grupo se dizia acoplado espiritualmente por tubos de luz violeta na cabeça, e ligado constantemente com Jesus, que estava lhe orientando pessoalmente, e que em breve o Buda também apareceria a ele. O grupo entrou na onda dele (por que será que as pessoas não usam o discernimento e sempre entram nessas canoas furadas?). Entretanto, a atitude do sujeito não correspondia ao que ele dizia. Ele bebia demais e era irritadinho. Usava de sua suposta espiritualidade para dar conselhos; com isso, acabava se metendo na vida íntima de todo mundo, manipulando isso como se ele mesmo não estivesse cheio de problemas para resolver em sua vida. Fora as fofocas que ele tricotava nos bastidores do grupo.
Falei para minha amiga que alguém assim quer é chamar a atenção devido às suas carências internas, e, nessas condições, serve de canal para entidades tenebrosas acabarem com o trabalho do grupo inteiro. Assim, ela afastou o tal sujeito e peitou todos do grupo, exigindo mais discernimento e mais amor em servir espiritualmente. Ela fez o certo: procurou preservar o grupo e os objetivos do trabalho.
No entanto, como sempre acontece nesses casos, o tal sujeito que foi afastado começou a falar mal de todo mundo; só não disse que era beberrão, fofoqueiro e mal-amado. E está tentando afastar várias pessoas de lá mediante as intrigas que espalha.
Minha amiga – vítima das intrigas perpetradas pelo infeliz que se autoconsidera muito espiritualizado – é uma pessoa de fibra e batalhadora, com defeitos, sim, mas honesta e canal de amparadores dignos – o que lhe dá o devido respaldo espiritual, com boas energias e olhos sempre brilhando. É uma pena que as pessoas nunca olhem isso, preferindo o caminho mais fácil de observar os defeitos alheios.
Reflexões Finais
Estou contando para vocês esses casos que acontecem em grupos e em listas de discussão na internet. Se "cair alguma ficha" para alguns em relação a algo comentado aqui, não importa. Basta mudar a vibração, corrigindo o problema com humildade, e tocar a bola pra frente. Ninguém é perfeito. Eu, vocês e todos os seres humanos – independente de raça, credo, sexo, idade ou condição – precisamos aprender muito. Somos "deficientes espirituais", tentando melhorar nossos "aleijões conscienciais" aqui neste planeta-escola. Temos muitos potenciais, uma vez que somos divinos em essência. Somos luz, ainda que não nos tenhamos despertados do sono milenar da consciência imposto por nossos egos. Por isso titubeamos tanto no trato com as verdades da vida. Somos uma mistura de seres divinos com encrencas variadas. O objetivo dos estudos espirituais – pouco importando a qual linha espiritual a pessoa pertença ou tenha afinidade – é o despertar desses potenciais divinos e a melhoria dos pensamentos, sentimentos, energias e atitudes.
"Poucos têm olhos para entender a verdade; cada um enxerga apenas o que deseja".
"Até os homens imbecis são capazes de grandes feitos; mas os grandes homens são aqueles capazes de manter os pequenos feitos dignos todo dia".
"O mal que me fazem não me faz mal; o mal que me faz mal é o mal que eu faço."
CLONAGEM, ESPÍRITO E CIÊNCIA
Não é mais ficção. Mais cedo ou mais tarde, queiramos ou não, a ciência clonará seres humanos. Mesmo com a proibição dos governos, podem ser encontradas brechas que permitam a operação. A polêmica é como lidar com essa questão sem cair nos radicalismos éticos ou religiosos.
À parte toda a discussão que existe em torno de clonar ou não seres humanos, sob o ponto de vista técnico, a ciência lida com fatos e, com relação aos fatos, temos as seguintes questões:
A clonagem existe e cria seres funcionais que podem se reproduzir normalmente (já comprovado, várias vezes);
A clonagem humana é pura questão de tempo, técnica e sorte;
Não existe ética, lei ou poder jurídico que possa impedir as tentativas que surgirão nesse sentido.
Já no mundo da religiosidade e da espiritualidade lidamos com crenças, e esses aspectos não são baseados nos fatos, mas possuem uma natureza temporal, servindo como uma ponte entre o Homem e o entendimento da realidade que o cerca, especialmente os aspectos da realidade que não são imediatamente apreendidos pela ciência. Ao longo da História, várias correntes de pensadores religiosos chegaram a algumas conclusões comuns com relação à alma e a vida, conclusões que, embora sejam aceitas por várias correntes, não se constituem em verdades estabelecidas e incontestáveis.
Numa visão sucinta do espiritualismo temos que:
Todo corpo vivo, principalmente o Homem, possui uma alma imortal;
Esse ser vivo precisa de todo o amparo necessário para se desenvolver plenamente, não importando sua origem, cor ou religião;
Toda vida é valiosa.
Não importa questionarmos profundamente se é preciso impedir ou não a clonagem, uma vez que ela, sem dúvida, ocorrerá. O que devemos ter em mente é uma visão clara sobre esse assunto, principalmente no que diz respeito a como tratar os seres que surgirão (ou nascerão) desses experimentos, suas conseqüências religiosas (já se fala em clonar Jesus), e o mais importante: como impedir que se desenvolva em nosso meio mais um tipo de preconceito, acrescendo-se aos inúmeros já existentes e que obstruem grande parte de nosso desenvolvimento – sejam os preconceitos dos clones para com o resto da sociedade, ou o inverso, pois está claro que esse é um tipo de experiência cara e que, portanto, não deverá estar acessível à grande maioria da sociedade.
O papel da espiritualidade em meio a todas essas opções é o de mostrar um caminho diferente para o Homem, um caminho que deve passar por uma revisão dos fundamentos de nossa vida diária e espiritual, pois a espiritualidade que está sendo exigida agora, e nascendo a cada instante, é pragmática e dinâmica ao mesmo tempo.
Da mesma forma que as maiores religiões e os mais importantes profetas do globo se empenharam em mostrar que o caminho para a felicidade e bem-aventurança passava pelo respeito e amor ao próximo, devemos, o quanto antes, ampliar esse conceito de forma a abarcar o frígido mundo da ciência nesse exercício de compaixão.
Essa postura é necessária porque, ao lidarmos com fatos, devemos adaptar nossas visões e buscar saídas para evitar problemas futuros; para isso é que desenvolvemos a consciência e a inteligência. Há muito se sabia que existia a chance de um dia podermos realizar a clonagem, ponto que atingimos hoje, mas todas as discussões buscavam o caminho da proibição e não da compreensão, de modo que foram atropeladas pelo trem da história.
Devemos nos antecipar e visualizar as portas que a ciência ainda têm por abrir, e não imaginá-las como impossíveis. Afinal, a ciência é pródiga em produzir coisas ditas impossíveis (aviões, penicilina, lâmpadas, computadores portáteis etc.).
Uma Visão Renovada
Em termos científicos, a clonagem poderá trazer inúmeros benefícios, ainda que sejam questionados quanto à sua validade. Não podemos deixar de citar, por exemplo, a criação de órgãos artificiais, pois o clone pode ter seu desenvolvimento interrompido antes que se torne um embrião. Nesse ponto ele possui um conjunto de células conhecidas como células-tronco, que podem se transformar em qualquer órgão que seja necessário. Alega-se que, com isso, as pessoas que precisam de um transplante seriam beneficiadas.
Sob esse ponto de vista podemos dizer que a ciência é louvável, e busca aliviar o sofrimento de quem está numa fila de transplante. Mas, se já difícil conseguir custear o transplante tradicional, o que dizer de um tipo de ciência médica que exige algo em torno de milhões de dólares por paciente para gerar algum tipo de resultado?
Na verdade, a questão está em enxergar a ciência médica como uma força intelectual que produzirá uma série de resultados que, no futuro, podem vir a beneficiar o ser humano, independente da fé ou ética humanas. No entanto, a questão real e atual não é essa, mas: como deveremos tratar os clones humanos, sendo eles pessoas com os mesmos potenciais e chances que uma pessoa gerada pelas vias normais?
Qualquer um que tenha o mínimo de sensibilidade pode argumentar que essa postura é óbvia, mas a vida prática não nos mostra isso: o que vemos é a intolerância e o medo do desconhecido nos olhos de todos. Contudo, se existe algo como uma "visão espiritual", ela deve ir além das salas de estudo e dos grupos de discussão, e estar presente nesse momento crucial da humanidade.
Estamos falando de renovar a visão da ciência e do ser humano, colocando o espírito, e não o corpo, como referencial dessas discussões. Esse é um passo natural a ser dado, pois “colocar a vida" em um corpo não é obra de uma injeção ou de uma química específica, mas sim um dos grandes mistérios do universo. E imaginar que a vida é uma tarefa que está nas mãos de Deus é ser tendencioso demais, partindo-se de uma visão ecumênica, e isso nos tira a responsabilidade que temos para com todo os seres vivos.
Além do que, mesmo que venhamos a ter clones de grandes mestres e cientistas, não se pode afirmar que eles serão cópias exatas de seus originais, uma vez que lhes faltará o contexto sociocultural em que os originais nasceram e cresceram. Por exemplo, Einstein nasceu em meio à efervescência cultural do final do século XIX e início do séc. XX, e da conturbada 2ª guerra mundial, ambiente que jamais se repetirá. Sem contar que a alma que habitará esse corpo será a de um outro ser que não o original, para não falar de outras influências astrais que podem surgir na hora do nascimento.
Sendo assim, a visão que modificará o quadro da clonagem não passa pelo questionamento dos aspectos técnicos, e tampouco éticos ou teológicos. Trata-se, sim, de rever as nossas posições num mundo em profunda transformação, e permitir que daí nasça um novo ser humano, não importando de que lado do tubo de ensaio ele se desenvolva. O importante é que todos tenham a paixão e o respeito pela vida como sua força maior.
Alex Alprim
Portal do Espírito
À parte toda a discussão que existe em torno de clonar ou não seres humanos, sob o ponto de vista técnico, a ciência lida com fatos e, com relação aos fatos, temos as seguintes questões:
A clonagem existe e cria seres funcionais que podem se reproduzir normalmente (já comprovado, várias vezes);
A clonagem humana é pura questão de tempo, técnica e sorte;
Não existe ética, lei ou poder jurídico que possa impedir as tentativas que surgirão nesse sentido.
Já no mundo da religiosidade e da espiritualidade lidamos com crenças, e esses aspectos não são baseados nos fatos, mas possuem uma natureza temporal, servindo como uma ponte entre o Homem e o entendimento da realidade que o cerca, especialmente os aspectos da realidade que não são imediatamente apreendidos pela ciência. Ao longo da História, várias correntes de pensadores religiosos chegaram a algumas conclusões comuns com relação à alma e a vida, conclusões que, embora sejam aceitas por várias correntes, não se constituem em verdades estabelecidas e incontestáveis.
Numa visão sucinta do espiritualismo temos que:
Todo corpo vivo, principalmente o Homem, possui uma alma imortal;
Esse ser vivo precisa de todo o amparo necessário para se desenvolver plenamente, não importando sua origem, cor ou religião;
Toda vida é valiosa.
Não importa questionarmos profundamente se é preciso impedir ou não a clonagem, uma vez que ela, sem dúvida, ocorrerá. O que devemos ter em mente é uma visão clara sobre esse assunto, principalmente no que diz respeito a como tratar os seres que surgirão (ou nascerão) desses experimentos, suas conseqüências religiosas (já se fala em clonar Jesus), e o mais importante: como impedir que se desenvolva em nosso meio mais um tipo de preconceito, acrescendo-se aos inúmeros já existentes e que obstruem grande parte de nosso desenvolvimento – sejam os preconceitos dos clones para com o resto da sociedade, ou o inverso, pois está claro que esse é um tipo de experiência cara e que, portanto, não deverá estar acessível à grande maioria da sociedade.
O papel da espiritualidade em meio a todas essas opções é o de mostrar um caminho diferente para o Homem, um caminho que deve passar por uma revisão dos fundamentos de nossa vida diária e espiritual, pois a espiritualidade que está sendo exigida agora, e nascendo a cada instante, é pragmática e dinâmica ao mesmo tempo.
Da mesma forma que as maiores religiões e os mais importantes profetas do globo se empenharam em mostrar que o caminho para a felicidade e bem-aventurança passava pelo respeito e amor ao próximo, devemos, o quanto antes, ampliar esse conceito de forma a abarcar o frígido mundo da ciência nesse exercício de compaixão.
Essa postura é necessária porque, ao lidarmos com fatos, devemos adaptar nossas visões e buscar saídas para evitar problemas futuros; para isso é que desenvolvemos a consciência e a inteligência. Há muito se sabia que existia a chance de um dia podermos realizar a clonagem, ponto que atingimos hoje, mas todas as discussões buscavam o caminho da proibição e não da compreensão, de modo que foram atropeladas pelo trem da história.
Devemos nos antecipar e visualizar as portas que a ciência ainda têm por abrir, e não imaginá-las como impossíveis. Afinal, a ciência é pródiga em produzir coisas ditas impossíveis (aviões, penicilina, lâmpadas, computadores portáteis etc.).
Uma Visão Renovada
Em termos científicos, a clonagem poderá trazer inúmeros benefícios, ainda que sejam questionados quanto à sua validade. Não podemos deixar de citar, por exemplo, a criação de órgãos artificiais, pois o clone pode ter seu desenvolvimento interrompido antes que se torne um embrião. Nesse ponto ele possui um conjunto de células conhecidas como células-tronco, que podem se transformar em qualquer órgão que seja necessário. Alega-se que, com isso, as pessoas que precisam de um transplante seriam beneficiadas.
Sob esse ponto de vista podemos dizer que a ciência é louvável, e busca aliviar o sofrimento de quem está numa fila de transplante. Mas, se já difícil conseguir custear o transplante tradicional, o que dizer de um tipo de ciência médica que exige algo em torno de milhões de dólares por paciente para gerar algum tipo de resultado?
Na verdade, a questão está em enxergar a ciência médica como uma força intelectual que produzirá uma série de resultados que, no futuro, podem vir a beneficiar o ser humano, independente da fé ou ética humanas. No entanto, a questão real e atual não é essa, mas: como deveremos tratar os clones humanos, sendo eles pessoas com os mesmos potenciais e chances que uma pessoa gerada pelas vias normais?
Qualquer um que tenha o mínimo de sensibilidade pode argumentar que essa postura é óbvia, mas a vida prática não nos mostra isso: o que vemos é a intolerância e o medo do desconhecido nos olhos de todos. Contudo, se existe algo como uma "visão espiritual", ela deve ir além das salas de estudo e dos grupos de discussão, e estar presente nesse momento crucial da humanidade.
Estamos falando de renovar a visão da ciência e do ser humano, colocando o espírito, e não o corpo, como referencial dessas discussões. Esse é um passo natural a ser dado, pois “colocar a vida" em um corpo não é obra de uma injeção ou de uma química específica, mas sim um dos grandes mistérios do universo. E imaginar que a vida é uma tarefa que está nas mãos de Deus é ser tendencioso demais, partindo-se de uma visão ecumênica, e isso nos tira a responsabilidade que temos para com todo os seres vivos.
Além do que, mesmo que venhamos a ter clones de grandes mestres e cientistas, não se pode afirmar que eles serão cópias exatas de seus originais, uma vez que lhes faltará o contexto sociocultural em que os originais nasceram e cresceram. Por exemplo, Einstein nasceu em meio à efervescência cultural do final do século XIX e início do séc. XX, e da conturbada 2ª guerra mundial, ambiente que jamais se repetirá. Sem contar que a alma que habitará esse corpo será a de um outro ser que não o original, para não falar de outras influências astrais que podem surgir na hora do nascimento.
Sendo assim, a visão que modificará o quadro da clonagem não passa pelo questionamento dos aspectos técnicos, e tampouco éticos ou teológicos. Trata-se, sim, de rever as nossas posições num mundo em profunda transformação, e permitir que daí nasça um novo ser humano, não importando de que lado do tubo de ensaio ele se desenvolva. O importante é que todos tenham a paixão e o respeito pela vida como sua força maior.
Alex Alprim
Portal do Espírito
19 julho 2009
O SACERDOTE
Um jovem diabo vem correndo para o seu chefe.
Ele está tremendo, e ele diz para o diabo velho: "Alguma coisa tem que ser feita imediatamente, porque um homem na terra descobriu a verdade! E quando as pessoas conhecerem a verdade, o que acontecerá com nossa profissão?"
O velho riu e disse: "Sente-se, descanse e não fique preocupado. Tudo já foi providenciado. Nossa gente está lá."
"Mas", ele disse: "eu vim de lá e não vi um único diabo lá."
O velho disse: "Os sacerdotes são minha gente! Eles já estão com o homem que descobriu a verdade. Agora eles se tornarão os mediadores entre o homem da verdade e a multidão. Eles erguerão templos, eles escreverão escrituras, eles interpretarão e distorcerão tudo. Eles pedirão às pessoas para cultuarem, para rezarem. E nesse rebuliço todo, a verdade será perdida! Este é meu velho método que sempre funcionou."
Osho, em "O Livro do Homem"
Ele está tremendo, e ele diz para o diabo velho: "Alguma coisa tem que ser feita imediatamente, porque um homem na terra descobriu a verdade! E quando as pessoas conhecerem a verdade, o que acontecerá com nossa profissão?"
O velho riu e disse: "Sente-se, descanse e não fique preocupado. Tudo já foi providenciado. Nossa gente está lá."
"Mas", ele disse: "eu vim de lá e não vi um único diabo lá."
O velho disse: "Os sacerdotes são minha gente! Eles já estão com o homem que descobriu a verdade. Agora eles se tornarão os mediadores entre o homem da verdade e a multidão. Eles erguerão templos, eles escreverão escrituras, eles interpretarão e distorcerão tudo. Eles pedirão às pessoas para cultuarem, para rezarem. E nesse rebuliço todo, a verdade será perdida! Este é meu velho método que sempre funcionou."
Osho, em "O Livro do Homem"
O QUE NOSSOS IRMÃOS CATÓLICOS PENSAM DE NÓS ESPÍRITAS.....Pai perdoai-vos, eles não sabem o que dizem
Artigo contido no site A Palavra Viva de Deus
www.palavravivadedeus.com.br
CATÓLICO NÃO PODE SER ESPÍRITA! POR QUÊ?
Vamos analisar algumas das coisas que existem em comum entre Católicos e espíritas e que podem confundir e levar muitos Católicos a procurarem centros espíritas. Ei-las:
1º Ambos, Católicos e espíritas concordam que o mundo não é só matéria;
2º Que existe, que é eterno, único, onipotente, justo e bom;
3º Que os valores do espírito são superiores aos da matéria;
4º Que temos uma alma de natureza espiritual;
5º Que depois da morte, nossa alma continua viva e consciente;
6º Que a vida depois da morte depende de como a aproveitamos agora no corpo;
7º Que há espíritos perfeitos que vivem com Deus;
8º Que esses espíritos podem nos socorrer e ajudar;
9º Que há espíritos maus que podem nos perturbar e prejudicar;
10º Ambos, Catolicismo e espiritismo, proclamam a extraordinária figura de Jesus
e que Jesus insistiu principalmente na Caridade;
11º Que fora da Caridade não há salvação;
12º Que devemos fazer o bem e fugir do mal etc...
Por causa dessas coisas em comum, muitos Católicos, alguns até bem intencionados, começam a freqüentar centros espíritas e com isso, ficam contaminados.
Agora, vejamos por quê os Católicos não podem e não devem freqüentar centros
espíritas:
a) No espiritismo existe a prática da evocação dos espíritos, condenada pela Bíblia Sagrada diversas vezes (Por ex: em Deut.18). Essa Prática da evocação dos mortos para deles receber conhecimento é antiga. Chama-se necromância e vem do grego (nebrós = falecido e manteia = adivinhação). No entanto, o espiritismo só começou no século passado.
b) Para todos os Católicos, Ortodoxos e protestantes (crentes), os livros da Bíblia Sagrada são Divinamente inspirados. Isso é dogma. Para os espíritas, não. Os espíritas aceitam só uns dez por cento da Bíblia. O Evangelho deles não é segundo Nosso Senhor Jesus Cristo e, sim, segundo o espiritismo e a seu bel-prazer.
c) Alan Kardec ignora a Santíssima Trindade. Os espíritas não aceitam Jesus como Deus, dizem que é invenção da Igreja. Chegam até a dizer que Jesus não era nem Deus e nem homem.
d) Os espíritas também não aceitam a Doutrina da Redenção e Santificação dos homens, por isso, contestam os meios instituídos por Jesus Cristo para a salvação e santificação. São eles:
1º BATISMO – Jesus manda os Apóstolos irem por todo o mundo, batizar em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Para os espíritas, isso não tem sentido.
2º EUCARISTIA – Na última Ceia, Jesus instituiu a Eucaristia e disse aos Apóstolos que o fizessem em “Minha Memória”, disse Ele. E foi bem claro, quando disse “Isto é o Meu Corpo” e não “isto representa o Meu Corpo. Mas, para os espíritas, o Mistério Pascal não tem nem valor de sacrifício pelos pecados dos homens
e) SACRAMENTOS – Para os espíritas, os Sacramentos não existem, pois o espiritismo não tem culto, nem ritos e nem templos.
f) Dizem, também, que não existem demônios e ridicularizam o inferno. Os Evangelhos citam os demônios em diversas passagens. Até Jesus, que é Deus, foi tentado pelo demônio três vezes.
g) Eles, os espíritas, repudiam os privilégios de Maria, Mãe do Filho de Deus e, por isso, Filha Predileta do Pai e Sacrário do Espírito Santo. Ora, por esses privilégios, Ela supera de muito, todas as outras criaturas celestes e terrestres.
h) Os espíritas não admitem o pecado original e não aceitam o purgatório. Reprovam a Ressurreição da carne e desdenham o Juízo Final. Negam a existência do pecado. Então Deus deu os Dez Mandamentos para que?... Enfim, os espíritas negam todo o Credo Cristão. Por conseguinte, o espírita não é cristão. A única religião cristã, fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo e não por homens é a Católica Apostólica Romana, quando ele disse a São Pedro: “Tu és Pedro e sobre esta perda fundarei a Minha Igreja (ou edificarei Minha Igreja) e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
Portanto, a primeira Religião Cristã é a Católica; as outras religiões cristãs vieram depois, fundadas por contestadores da Católica. Aí surgiram uma infinidade de seitas. São Pedro foi o Primeiro Papa da Igreja Católica Apostólica Romana. Os Católicos tem unidade por terem um único chefe. Os espíritas não dão nenhum valor a Pedro e seus sucessores, e nem à Igreja. A CNBB(Conselho Nacional dos Bispos do Brasil), em 1955, disse que o espiritismo no Brasil é o desvio doutrinário mais perigoso, pois nega todas as verdades da nossa fé. Não é possível conciliar Catolicismo com espiritismo. O espírita é considerado herege.
Olhe bem o que você é ou deseja ser. Católico ou espírita? Pertencer a duas religiões antagônicas não é possível. Veja bem: Deus proíbe a evocação dos mortos desde o Antigo Testamento. Não confundir evocação com Invocação. Invocação é chamar por Deus, por Nossa Senhora, pelos Santos. Evocação é chamar pelos mortos ou até maus espíritos. E os mortos não vêm e não voltam. Há um abismo intransponível entre o Céu, a Terra e o inferno. Para constatar, leia a Parábola do rico e do Lázaro. Também não confundir reencarnação com Ressurreição. Reencarnação = nascer varias vezes; Ressurreição = ressurgir dos mortos, ressuscitar no Juízo Final com o Corpo Glorioso. O vocábulo reencarnação não aparece nos Evangelhos.
Os espíritas não são admitidos na recepção dos Sacramentos desde 1915. se tomarem a Sagrada Comunhão será Comunhão sacrílega; estarão cometendo a própria condenação.
Para conservarem a aparência de cristãos, os espíritas repetem as palavras de Jesus sobre a Caridade e proclamam o principio de que “fora da caridade não há salvação.” Isto é certo.
A Igreja não condena o espiritismo por causa desse principio. Aliás, a Igreja Católica é a pregoeira máxima da Caridade Cristã.
Há muitas instituições mantidas, dirigidas ou inspiradas pela Igreja que se dedicam à Caridade. Os maiores heróis da Caridade, São Francisco de Assis e Santo Antônio de Pádua, eram super Católicos. O erro dos espíritas não é pregar a Caridade. Mas, veja bem, Jesus que foi o Evangelista da Caridade, também foi o da Fé. Espírita tem Caridade, mas não tem Fé nas verdades do Evangelho. Jesus disse aos Apóstolos: “Ide por todo o mundo, proclamai o Evangelho a toda criatura. Aquele que crer e for batizado será salvo, o que não crer será condenado.” Concluindo, a Caridade é necessária, mas a Fé deve existir. Sem Fé é impossível agradar a Deus. Mas só a Fé não basta, pois os Evangelhos dizem que os demônios crêem e tremem, mas não obedecem a Deus.
O verdadeiro Cristão Católico deve ter Fé e Caridade e nunca freqüentar sessões espíritas, nem mesmo por curiosidade, para não se contaminar. Fé é a qualidade de crer além da razão, e Caridade é amor, é obra, é doação.
Para a cura dos nossos males físicos e espirituais, temos Jesus Vivo, Deus Verdadeiro, Presente na Eucaristia. BUSQUEMOS SEMPRE A AJUDA DE MARIA, QUE FOI, E É O SACRÁRIO VIVO DE JESUS E É NOSSA MÃEZINHA, solicita em nos ajudar e é a Onipotência Suplicante junto ao Pai. “Deus que fez tudo, Ele mesmo se fez em Maria.”
“Nas horas de incerteza, vem, ó Mãe, nos ajudar. Que eu sinta confiança na paz do teu olhar.”
www.palavravivadedeus.com.br
CATÓLICO NÃO PODE SER ESPÍRITA! POR QUÊ?
Vamos analisar algumas das coisas que existem em comum entre Católicos e espíritas e que podem confundir e levar muitos Católicos a procurarem centros espíritas. Ei-las:
1º Ambos, Católicos e espíritas concordam que o mundo não é só matéria;
2º Que existe, que é eterno, único, onipotente, justo e bom;
3º Que os valores do espírito são superiores aos da matéria;
4º Que temos uma alma de natureza espiritual;
5º Que depois da morte, nossa alma continua viva e consciente;
6º Que a vida depois da morte depende de como a aproveitamos agora no corpo;
7º Que há espíritos perfeitos que vivem com Deus;
8º Que esses espíritos podem nos socorrer e ajudar;
9º Que há espíritos maus que podem nos perturbar e prejudicar;
10º Ambos, Catolicismo e espiritismo, proclamam a extraordinária figura de Jesus
e que Jesus insistiu principalmente na Caridade;
11º Que fora da Caridade não há salvação;
12º Que devemos fazer o bem e fugir do mal etc...
Por causa dessas coisas em comum, muitos Católicos, alguns até bem intencionados, começam a freqüentar centros espíritas e com isso, ficam contaminados.
Agora, vejamos por quê os Católicos não podem e não devem freqüentar centros
espíritas:
a) No espiritismo existe a prática da evocação dos espíritos, condenada pela Bíblia Sagrada diversas vezes (Por ex: em Deut.18). Essa Prática da evocação dos mortos para deles receber conhecimento é antiga. Chama-se necromância e vem do grego (nebrós = falecido e manteia = adivinhação). No entanto, o espiritismo só começou no século passado.
b) Para todos os Católicos, Ortodoxos e protestantes (crentes), os livros da Bíblia Sagrada são Divinamente inspirados. Isso é dogma. Para os espíritas, não. Os espíritas aceitam só uns dez por cento da Bíblia. O Evangelho deles não é segundo Nosso Senhor Jesus Cristo e, sim, segundo o espiritismo e a seu bel-prazer.
c) Alan Kardec ignora a Santíssima Trindade. Os espíritas não aceitam Jesus como Deus, dizem que é invenção da Igreja. Chegam até a dizer que Jesus não era nem Deus e nem homem.
d) Os espíritas também não aceitam a Doutrina da Redenção e Santificação dos homens, por isso, contestam os meios instituídos por Jesus Cristo para a salvação e santificação. São eles:
1º BATISMO – Jesus manda os Apóstolos irem por todo o mundo, batizar em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Para os espíritas, isso não tem sentido.
2º EUCARISTIA – Na última Ceia, Jesus instituiu a Eucaristia e disse aos Apóstolos que o fizessem em “Minha Memória”, disse Ele. E foi bem claro, quando disse “Isto é o Meu Corpo” e não “isto representa o Meu Corpo. Mas, para os espíritas, o Mistério Pascal não tem nem valor de sacrifício pelos pecados dos homens
e) SACRAMENTOS – Para os espíritas, os Sacramentos não existem, pois o espiritismo não tem culto, nem ritos e nem templos.
f) Dizem, também, que não existem demônios e ridicularizam o inferno. Os Evangelhos citam os demônios em diversas passagens. Até Jesus, que é Deus, foi tentado pelo demônio três vezes.
g) Eles, os espíritas, repudiam os privilégios de Maria, Mãe do Filho de Deus e, por isso, Filha Predileta do Pai e Sacrário do Espírito Santo. Ora, por esses privilégios, Ela supera de muito, todas as outras criaturas celestes e terrestres.
h) Os espíritas não admitem o pecado original e não aceitam o purgatório. Reprovam a Ressurreição da carne e desdenham o Juízo Final. Negam a existência do pecado. Então Deus deu os Dez Mandamentos para que?... Enfim, os espíritas negam todo o Credo Cristão. Por conseguinte, o espírita não é cristão. A única religião cristã, fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo e não por homens é a Católica Apostólica Romana, quando ele disse a São Pedro: “Tu és Pedro e sobre esta perda fundarei a Minha Igreja (ou edificarei Minha Igreja) e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
Portanto, a primeira Religião Cristã é a Católica; as outras religiões cristãs vieram depois, fundadas por contestadores da Católica. Aí surgiram uma infinidade de seitas. São Pedro foi o Primeiro Papa da Igreja Católica Apostólica Romana. Os Católicos tem unidade por terem um único chefe. Os espíritas não dão nenhum valor a Pedro e seus sucessores, e nem à Igreja. A CNBB(Conselho Nacional dos Bispos do Brasil), em 1955, disse que o espiritismo no Brasil é o desvio doutrinário mais perigoso, pois nega todas as verdades da nossa fé. Não é possível conciliar Catolicismo com espiritismo. O espírita é considerado herege.
Olhe bem o que você é ou deseja ser. Católico ou espírita? Pertencer a duas religiões antagônicas não é possível. Veja bem: Deus proíbe a evocação dos mortos desde o Antigo Testamento. Não confundir evocação com Invocação. Invocação é chamar por Deus, por Nossa Senhora, pelos Santos. Evocação é chamar pelos mortos ou até maus espíritos. E os mortos não vêm e não voltam. Há um abismo intransponível entre o Céu, a Terra e o inferno. Para constatar, leia a Parábola do rico e do Lázaro. Também não confundir reencarnação com Ressurreição. Reencarnação = nascer varias vezes; Ressurreição = ressurgir dos mortos, ressuscitar no Juízo Final com o Corpo Glorioso. O vocábulo reencarnação não aparece nos Evangelhos.
Os espíritas não são admitidos na recepção dos Sacramentos desde 1915. se tomarem a Sagrada Comunhão será Comunhão sacrílega; estarão cometendo a própria condenação.
Para conservarem a aparência de cristãos, os espíritas repetem as palavras de Jesus sobre a Caridade e proclamam o principio de que “fora da caridade não há salvação.” Isto é certo.
A Igreja não condena o espiritismo por causa desse principio. Aliás, a Igreja Católica é a pregoeira máxima da Caridade Cristã.
Há muitas instituições mantidas, dirigidas ou inspiradas pela Igreja que se dedicam à Caridade. Os maiores heróis da Caridade, São Francisco de Assis e Santo Antônio de Pádua, eram super Católicos. O erro dos espíritas não é pregar a Caridade. Mas, veja bem, Jesus que foi o Evangelista da Caridade, também foi o da Fé. Espírita tem Caridade, mas não tem Fé nas verdades do Evangelho. Jesus disse aos Apóstolos: “Ide por todo o mundo, proclamai o Evangelho a toda criatura. Aquele que crer e for batizado será salvo, o que não crer será condenado.” Concluindo, a Caridade é necessária, mas a Fé deve existir. Sem Fé é impossível agradar a Deus. Mas só a Fé não basta, pois os Evangelhos dizem que os demônios crêem e tremem, mas não obedecem a Deus.
O verdadeiro Cristão Católico deve ter Fé e Caridade e nunca freqüentar sessões espíritas, nem mesmo por curiosidade, para não se contaminar. Fé é a qualidade de crer além da razão, e Caridade é amor, é obra, é doação.
Para a cura dos nossos males físicos e espirituais, temos Jesus Vivo, Deus Verdadeiro, Presente na Eucaristia. BUSQUEMOS SEMPRE A AJUDA DE MARIA, QUE FOI, E É O SACRÁRIO VIVO DE JESUS E É NOSSA MÃEZINHA, solicita em nos ajudar e é a Onipotência Suplicante junto ao Pai. “Deus que fez tudo, Ele mesmo se fez em Maria.”
“Nas horas de incerteza, vem, ó Mãe, nos ajudar. Que eu sinta confiança na paz do teu olhar.”
13 julho 2009
JESUS X MAOMÉ GAME NA INTERNET:o mundo está ao contrário e ninguém reparou...(nando reis)
De um lado está Jesus com uma roupa sumária, do jeito em que é representado na cruz. Talvez esteja magro demais, mas ele se mostra extremamente ágil, cheio de truques, entre os quais o arremesso de uma pomba.
Do outro, está Maomé vestido impecavelmente de verde com uma adaga à cintura. Ele também é ligeiro nas artes marciais: dá saltos incríveis, e uma de suas armas secretas é uma bola de fogo.
Quem vai ganhar?
Depende da habilidade do usuário desse game, o Faith Fighter (Combate da Fé), uma versão do conhecido Street Fighter.
O usuário tem como opções outros combatentes, como o Deus cristão (do Velho Testamento, claro), um divertido Buda e Ganesh, um deus hindu meio mulher e meio elefante. Na abertura, o jogo informa que o usuário colocará à prova a sua tolerância religiosa.
Um porta-voz da italiana Molleindustria, que desenvolveu o game, disse que a ideia foi fazer com que “os jogadores reflitam sobre como as suas religiões muitas vezes são usadas para justificar conflitos entre nações ou pessoas”.
Há uma versão censurada onde o rosto de Maomé está encoberto por uma bola preta porque, para os muçulmanos, é uma ofensa a representação física do seu líder espiritual.
O que não foi suficiente para a OIC (Organização da Conferência Islâmica), que acusa o jogo de ser um profundo desrespeito em relação à crença dos muçulmanos e cristãos.
A empresa respondeu que só dois jogadores cristãos se queixaram desde o lançamento do game, há um ano.
Afirmou não ter simpatia por nenhuma religião e que não cederia a pressões fundamentalistas, mas cedeu: nesta terça (28) deletou o jogo do seu site como quem pede desculpas.
Ocorre que o jogo se encontra disseminado na internet, de onde fundamentalismo algum conseguirá retirar. Nem o de Jesus nem o de Maomé.
Do outro, está Maomé vestido impecavelmente de verde com uma adaga à cintura. Ele também é ligeiro nas artes marciais: dá saltos incríveis, e uma de suas armas secretas é uma bola de fogo.
Quem vai ganhar?
Depende da habilidade do usuário desse game, o Faith Fighter (Combate da Fé), uma versão do conhecido Street Fighter.
O usuário tem como opções outros combatentes, como o Deus cristão (do Velho Testamento, claro), um divertido Buda e Ganesh, um deus hindu meio mulher e meio elefante. Na abertura, o jogo informa que o usuário colocará à prova a sua tolerância religiosa.
Um porta-voz da italiana Molleindustria, que desenvolveu o game, disse que a ideia foi fazer com que “os jogadores reflitam sobre como as suas religiões muitas vezes são usadas para justificar conflitos entre nações ou pessoas”.
Há uma versão censurada onde o rosto de Maomé está encoberto por uma bola preta porque, para os muçulmanos, é uma ofensa a representação física do seu líder espiritual.
O que não foi suficiente para a OIC (Organização da Conferência Islâmica), que acusa o jogo de ser um profundo desrespeito em relação à crença dos muçulmanos e cristãos.
A empresa respondeu que só dois jogadores cristãos se queixaram desde o lançamento do game, há um ano.
Afirmou não ter simpatia por nenhuma religião e que não cederia a pressões fundamentalistas, mas cedeu: nesta terça (28) deletou o jogo do seu site como quem pede desculpas.
Ocorre que o jogo se encontra disseminado na internet, de onde fundamentalismo algum conseguirá retirar. Nem o de Jesus nem o de Maomé.
11 julho 2009
IGREJA UNIVERSAL DIVULGA A CRENDICE QUE XUXA FEZ PACTO COM O DIABO
A Folha Universal, da igreja do bispo Edir Macedo, sugere que Xuxa fez um pacto com o demônio para obter sucesso. Abriu na capa uma foto da apresentadora sob a indagação: “Pacto com o Mal?” O título da reportagem, dentro do jornal, é “Contrato com o Diabo” O texto é extenso para o padrão do seminário - tem 1.004 palavras.
Para associar Xuxa ao diabo, o jornal da Igreja Universal pegou carona em um vídeo postado no Youtube do folclórico reverendo brasileiro e radicado na Califórnia Josué Yrion.
O vídeo reproduz trecho de uma pregação do Yrion. Nele, o reverendo diz que Xuxa vendeu a alma ao Satanás por 100 milhões de dólares e que no nome dela há dois demônios "do Brasil", o o-XÚ e o ori-XA, numa referência a religiões de afrodescendentes.
O amalucado também afirma que Xuxa doa sangue duas vezes por ano à Igreja do Satanás, em São Francisco, e que a boneca Xuxa matou uma menina no Brasil.
Yrion é bizarro: vê o demônio em tudo, inclusive em desenhos da Disney e na boneca Barbie. Diz que o boneco Barney come cadáver humano.
Apesar disso, para a Folha Universal, “Yrion parece conhecer do que fala”.
O jornal cita ainda um vídeo em que a apresentadora canta "Cãozinho Xuxo", música que, tocada de modo invertido, seria uma invocação ao diabo. Legendas induzem a essa interpretação.
Para o jornal do Edir Macedo, as legendas “tentam ajudar a compreensão” da música na versão invertida.
Qualquer garoto conseguiria fazer o mesmo com a gravação de um sermão do bispo Edir Macedo.-
O jornal cita alguns exemplos de celebridades -- como o escritor Paulo Coelho -- que teriam vendido a alma ao diabo para ter sucesso, sempre para passar a mensagem do que existe um pacto Xuxa-Satã.
A reportagem foi escrita de modo a se livrar de um processo judicial. Vale-se da malandragem de fazer afirmações com a boca alheia, no caso a do esdrúxulo Yrion.
Xuxa não é a primeira pessoa famosa que é associada ao diabo pela Igreja Universal. Por uns tempos, Lula, ainda em ascensão política, também era tido como um representante do demo. Hoje, Lula e Macedo se dão muito bem.
No jornal, nesta e na edições anteriores, não há registro da condenação da Igreja Universal pelo Tribunal de Justiça de Minas por se aproveitar de uma pessoa com déficit mental. O zelador Edson Luiz de Melo foi induzido pelos pastores da seita a dar, como dízimo, seu salário e o dinheiro da venda de um terreno. Em troca, ele recebeu dos pastores um diploma de dizimista assinado por.... Jesus Cristo.
Isto sim é que é comportamento de demônios, mas de verdade, reais, de carne e osso, que deveriam ser capturados, julgados e colocados na cadeia
por Paulo Roberto Lopes
Para associar Xuxa ao diabo, o jornal da Igreja Universal pegou carona em um vídeo postado no Youtube do folclórico reverendo brasileiro e radicado na Califórnia Josué Yrion.
O vídeo reproduz trecho de uma pregação do Yrion. Nele, o reverendo diz que Xuxa vendeu a alma ao Satanás por 100 milhões de dólares e que no nome dela há dois demônios "do Brasil", o o-XÚ e o ori-XA, numa referência a religiões de afrodescendentes.
O amalucado também afirma que Xuxa doa sangue duas vezes por ano à Igreja do Satanás, em São Francisco, e que a boneca Xuxa matou uma menina no Brasil.
Yrion é bizarro: vê o demônio em tudo, inclusive em desenhos da Disney e na boneca Barbie. Diz que o boneco Barney come cadáver humano.
Apesar disso, para a Folha Universal, “Yrion parece conhecer do que fala”.
O jornal cita ainda um vídeo em que a apresentadora canta "Cãozinho Xuxo", música que, tocada de modo invertido, seria uma invocação ao diabo. Legendas induzem a essa interpretação.
Para o jornal do Edir Macedo, as legendas “tentam ajudar a compreensão” da música na versão invertida.
Qualquer garoto conseguiria fazer o mesmo com a gravação de um sermão do bispo Edir Macedo.-
O jornal cita alguns exemplos de celebridades -- como o escritor Paulo Coelho -- que teriam vendido a alma ao diabo para ter sucesso, sempre para passar a mensagem do que existe um pacto Xuxa-Satã.
A reportagem foi escrita de modo a se livrar de um processo judicial. Vale-se da malandragem de fazer afirmações com a boca alheia, no caso a do esdrúxulo Yrion.
Xuxa não é a primeira pessoa famosa que é associada ao diabo pela Igreja Universal. Por uns tempos, Lula, ainda em ascensão política, também era tido como um representante do demo. Hoje, Lula e Macedo se dão muito bem.
No jornal, nesta e na edições anteriores, não há registro da condenação da Igreja Universal pelo Tribunal de Justiça de Minas por se aproveitar de uma pessoa com déficit mental. O zelador Edson Luiz de Melo foi induzido pelos pastores da seita a dar, como dízimo, seu salário e o dinheiro da venda de um terreno. Em troca, ele recebeu dos pastores um diploma de dizimista assinado por.... Jesus Cristo.
Isto sim é que é comportamento de demônios, mas de verdade, reais, de carne e osso, que deveriam ser capturados, julgados e colocados na cadeia
por Paulo Roberto Lopes
07 julho 2009
O HOMEM - É um ser espiritual revestido de corpo carnal
O ser espiritual possui um corpo a que chamou de períspirito, por analogia com o perisperma das sementes. Esse corpo se constitui de
energias espirituais e energias materiais. É o elo que liga o espírito ao corpo. Todas as funções mentais e psíquicas do corpo são produzidas, mantidas e dirigidas pelo períspirito, que é a fonte da vida. No fenômeno da morte o períspirito se desliga progressivamente do corpo material e este se transforma em cadáver. O espírito liberto passa a viver no plano espiritual, que se constitui de matéria em estado rarefeito. Esse mundo semi material tem várias hipóstases, sendo que a mais inferior só existe no plano material, interpenetrado com ele. Por isso os espíritos convivem conosco no mesmo espaço cósmico ocupado pelo planeta. Assim, os espíritos influem sobre nós e nós sobre eles. Não podemos percebê-los pelos sentidos físicos, mas podemos vê-los e ouvi-los pelo espírito, embora tenhamos a impressão de percebê-los pelos sentidos. Não estamos fundidos no corpo material, mas ligados a ele por energias vitais, que nos permitem afastar do corpo material com mais freqüência do que supomos. Nesses momentos de desprendimento podemos ver os espíritos e comunicar-nos com eles. A mente é um centro espiritual de controle e comunicação, que se manifesta através do cérebro. Vivemos em constante permuta de idéias e sentimentos com as pessoas de nosso convívio e com os espíritos que se afinam conosco. Além do ser espiritual que somos, existe em nós o ser do corpo, que rege a nossa vida vegetativa e conserva os instintos da espécie enquanto vivo. Nossa ligação com os espíritos é portanto natural e normal.
Hoje, depois da descoberta da antimatéria e das hipóteses tacteantes sobre os universos paralelos, os físicos descobriram que o mundo material e o antimaterial são interpenetrados. A descoberta, pelos físicos e biólogos soviéticos, do corpo-bioplásmico e suas funções controladoras de todo processo orgânico comprovam a descoberta de Kardec. As pesquisas parapsicológicas comprovaram as relações mentais no plano humano e entre esse plano e o espiritual. "A mente não é física", afirma Rhine. "A mente é uma estrutura psicônica, formada de átomos mentais, e depois da morte do corpo pode comunicar-se com as mentes encarnadas", sustentou Wathely Caringthon. "Existe shi", sustenta Soal, "que sobrevive à morte corporal e pode comunicar-se com as nossas mentes". As pesquisas parapsicológicas provaram que o pensamento não é físico e que as comunicações dos espíritos são fatos reais. Pratt investiga e prova, nos exames dos fenômenos théta, a realidade dessas comunicações. Louise Rhine publica um livro de pesquisa de campo sobre essas comunicações, comprovando-as.
energias espirituais e energias materiais. É o elo que liga o espírito ao corpo. Todas as funções mentais e psíquicas do corpo são produzidas, mantidas e dirigidas pelo períspirito, que é a fonte da vida. No fenômeno da morte o períspirito se desliga progressivamente do corpo material e este se transforma em cadáver. O espírito liberto passa a viver no plano espiritual, que se constitui de matéria em estado rarefeito. Esse mundo semi material tem várias hipóstases, sendo que a mais inferior só existe no plano material, interpenetrado com ele. Por isso os espíritos convivem conosco no mesmo espaço cósmico ocupado pelo planeta. Assim, os espíritos influem sobre nós e nós sobre eles. Não podemos percebê-los pelos sentidos físicos, mas podemos vê-los e ouvi-los pelo espírito, embora tenhamos a impressão de percebê-los pelos sentidos. Não estamos fundidos no corpo material, mas ligados a ele por energias vitais, que nos permitem afastar do corpo material com mais freqüência do que supomos. Nesses momentos de desprendimento podemos ver os espíritos e comunicar-nos com eles. A mente é um centro espiritual de controle e comunicação, que se manifesta através do cérebro. Vivemos em constante permuta de idéias e sentimentos com as pessoas de nosso convívio e com os espíritos que se afinam conosco. Além do ser espiritual que somos, existe em nós o ser do corpo, que rege a nossa vida vegetativa e conserva os instintos da espécie enquanto vivo. Nossa ligação com os espíritos é portanto natural e normal.
Hoje, depois da descoberta da antimatéria e das hipóteses tacteantes sobre os universos paralelos, os físicos descobriram que o mundo material e o antimaterial são interpenetrados. A descoberta, pelos físicos e biólogos soviéticos, do corpo-bioplásmico e suas funções controladoras de todo processo orgânico comprovam a descoberta de Kardec. As pesquisas parapsicológicas comprovaram as relações mentais no plano humano e entre esse plano e o espiritual. "A mente não é física", afirma Rhine. "A mente é uma estrutura psicônica, formada de átomos mentais, e depois da morte do corpo pode comunicar-se com as mentes encarnadas", sustentou Wathely Caringthon. "Existe shi", sustenta Soal, "que sobrevive à morte corporal e pode comunicar-se com as nossas mentes". As pesquisas parapsicológicas provaram que o pensamento não é físico e que as comunicações dos espíritos são fatos reais. Pratt investiga e prova, nos exames dos fenômenos théta, a realidade dessas comunicações. Louise Rhine publica um livro de pesquisa de campo sobre essas comunicações, comprovando-as.
01 julho 2009
ESPÍRITO E MATÉRIA
A ciência espírita não procede por exclusão, mas procura a síntese. As ciências positivas, até agora, procederam por exclusão. Não podendo admitir a existência do espírito, deixaram-no à margem das suas cogitações, e acabaram por tentar excluí-lo definitivamente da realidade universal. Apesar disso, tiveram sempre de admiti-lo, na forma de um epifenômeno. Não era possível negar a evidência do espírito, tanto no processo individual da manifestação humana, quanto no processo coletivo, da vida social. Daí o aparecimento da Psicologia, que os mais renitentes materialistas procuraram reduzir à Fisiologia, e o aparecimento da Sociologia, que acabou exigindo a formulação de uma Para-Sociologia, com a Psicologia Social.
Espírito e matéria, como sustenta a ciência espírita, são duas constantes da realidade universal. Por isso, Kardec declara no item 16 do capítulo primeiro de A Gênese: "O Espiritismo e a Ciência se completam reciprocamente. A Ciência, sem o Espiritismo, não pode explicar certos fenômenos, somente pelas leis da matéria. O Espiritismo, sem a Ciência, careceria de apoio e confirmação." Ao fazer essa declaração, Kardec teve em mira o pensamento positivo e a possibilidade de comprovar-se a existência do espírito através dos fenômenos físicos.
Seria possível essa comprovação? Tanto o Espiritismo, como a Ciência Psíquica inglesa e Metapsíquica de Richet já o demonstraram, no século passado. Hoje, coube à Parapsicologia reafirmar aquelas demonstrações e procurar aprofundá-las, dentro das próprias exigências metodológicas das ciências positivas. Que estas exigências não se adaptam à natureza diversa do objeto, como dizia Kardec, também se comprova. As investigações parapsicológicas apenas arranham o litoral do imenso continente do espírito, e a todo momento se emaranham em dúvidas e controvérsias. Mas o espírito se afirma, independentemente das interpretações diversas, como uma realidade fenomênica.
Parece haver uma contradição nessa curiosa posição da fenomenologia paranormal. Mas a contradição decorre apenas da posição mental dos pesquisadores. Porque, se a realidade se constitui de espírito e matéria, e se o espírito se manifesta no existencial através da matéria, a própria realidade nada mais é do que uma manifestação paranormal. Tudo quanto existe é fenômeno, mas o é em função do número kantiano, da essência espiritual que se manifesta na existência. Dizer, pois, que o Espiritismo, em vez de espiritualizar os homens, materializa espíritos, é simplesmente sofismar. Não se pode espiritualizar os homens sem lhes dar a consciência de sua natureza espiritual, não através de uma imposição dogmática, hoje inadequada e perigosa, - que leva a maioria das pessoas à dúvida ou ao ceticismo - mas através da prova científica.
Como ciência do espírito, e portanto do elemento espiritual constitutivo do Universo, o Espiritismo procede de maneira analítica, no plano fenomênico. Mas, ao se elevar às conclusões indutivas, atinge, natural e fatalmente, o plano da síntese. É esse o motivo porque Richet considerou Kardec excessivamente crente, ingênuo, precipitado. Para o fisiologista que era Richet, a síntese das verificações fenomênicas não poderia jamais superar o plano da realidade fisiológica. Teria de ser uma síntese parcial, uma conclusão tirada apenas dos dados positivos, que no caso seriam os dados materiais da investigação. Para o espírita Kardec, dava-se exatamente o contrário. A síntese tinha de ser completa, uma vez que os dados materiais revelavam a presença do espiritual, a sua manifestação.
Impõe-se, neste caso, a observação de Descartes, de que é mais fácil conhecermos o nosso espírito do que o nosso corpo. A realidade espiritual nos é mais acessível, porque é a da nossa própria natureza. A realidade material é-nos estranha e quase inacessível. Quando o cientista da matéria observa os fenômenos, procurando explicações no plano dos seus conceitos habituais, acaba emaranhando-se nas dúvidas e perplexidades que aturdiram tantos investigadores. Quando, porém, como no caso de William Crookes ou Alfred Russell Wallace, o cientista da matéria não se esquece da sua natureza espiritual, a realidade transparece nos dados materiais da investigação.
Nosso conhecimento das coisas materiais é extremamente mutável, em virtude da própria natureza mutável dessas coisas. Mas nosso conhecimento de nós mesmos, ou das coisas espirituais, é estável, e podemos mesmo considerá-lo imutável. Por que esse conhecimento nos é dado por intuição direta, por uma percepção que coincide com a própria natureza do percipiente. Sujeito e objeto se confundem no processo da relação cognitiva. Tocamos de novo o problema que dividiu os filósofos jônicos e eleatas, na Grécia clássica: a realidade móvel de Heráclito e a estável de Zenon. O que nos mostra, mais uma vez, a acuidade intuitiva dos gregos, pois os dois aspectos universais continuam a aturdir-nos.
Certas pessoas querem negar a natureza científica do Espiritismo, por considerarem a "crença" espiritual uma simples superstição. Alegam que desde as eras mais remotas os homens acreditaram em espíritos. Mas não é o fato de sempre haverem acreditado o que importa, e sim o fato das próprias investigações científicas modernas confirmarem essa crença. Enquanto, por exemplo, a concepção geocêntrica do universo, tão arraigada, teve de modificar-se, diante da evidência científica, a concepção espiritual do homem, pelo contrário, mostrar-se irredutível. A ciência espírita só tem motivos para firmar-se nos seus conceitos, e não para ceder aos conceitos mutáveis das ciências materiais.
SEMENTES DE FOGO
Podemos dizer, diante da validade dos princípios espirituais, afirmados e reafirmados através do tempo, como dizia Descartes: "temos em nós sementes de ciências, como o sílex tem sementes de fogo". Kardec citou, na Introdução de O Evangelho Segundo o Espiritismo, Sócrates e Platão como precursores da Doutrina. Essa citação não nos impede, pelo contrário nos estimula, a verificar a existência de outros precursores no campo da ciência e da filosofia, antigas e modernas. Entre eles, não há dúvida que devemos colocar René Descartes, na própria França em que surgiria mais tarde o Consolador.
Na noite de 10 para 11 de novembro de 1619, Descartes, então jovem soldado acampado em Ulm, na Alemanha, sentiu-se tomado por intensas agitações. Seu amigo, biógrafo e correspondente, o Abade Baillet, diria mais tarde que ele: "entregou-se a uma espécie de entusiasmo, dispondo de tal maneira do seu espírito já cansado, que o pôs em estado de receber as impressões dos sonhos e das visões". De fato, Descartes, que se preocupava demasiado com a incerteza dos conhecimentos humanos, transmitidos tradicionalmente, deitou-se para dormir e teve nada menos de três sonhos, que considerou bastante significativos. O mais curioso é que esses sonhos já lhe haviam sido preditos pelo Demônio, que à maneira do que se verificava com Sócrates, o advertia de coisas por acontecer.
A importância desses sonhos, como sempre acontece quando se trata de ocorrências paranormais, não foi até hoje apreciada pelos historiadores e pelos intérpretes do filósofo. Mas Descartes declarou que eles lhe haviam revelado "os fundamentos da ciência admirável", uma espécie de conhecimento universal, válido para todos os homens e em todos os tempos. Essa ciência não seria elaborada apenas por ele, pois tratava-se de "uma obra imensa, que não poderia ser feita por um só". Comentando o episódio, acentua Gilbert Mury "Esse homem voluntarioso e frio tem qualquer coisa de um profeta. Anuncia a Boa Nova. Escolheu a rota da sabedoria, e nela permanecerá."
Descartes sentiu-se de tal maneira empolgado pelos sonhos que acreditou haver sido inspirado pelo Espírito da Verdade. O Abade Baillet registra esse fato em sua biografia do filósofo. Foi tal a clareza da intuição recebida, em forma onírica, que Descartes se considerou capaz de pulverizar a velha e falsa ciência escolástica, que lhe haviam impingido desde criança. Pediu a Deus que o amparasse, que lhe desse forças para realizar a tarefa que lhe cabia, na grande obra a ser desenvolvida. Rogou a Deus que o confirmasse no propósito de elaborar um método seguro para a boa direção do espírito humano. E desse episódio originou-se toda a sua obra, que abriu os caminhos da ciência moderna.
Não tinha Descartes, nessa ocasião, mais do que 23 anos .
Julgou-se, por isso mesmo, demasiado jovem para tão grande e perigosa empreitada. Não obstante, como um verdadeiro vidente, empenhou, dali por diante, todos os seus esforços, no sentido de adquirir conhecimentos e condições para o trabalho entrevisto. E dezoito anos depois lançou o "Discurso do Método", que rasgaria os novos caminhos da ciência. Cauteloso, diante dos perigos que ameaçavam os pensadores livres da época, Descartes não deixou, entretanto, de cumprir o seu trabalho, que Espinosa prosseguiria mais tarde, e que mais tarde ainda se completaria com a dedicação de Kardec.
A epopéia do "cógito", realizada no silêncio da meditação é uma indicação de rumos à nova ciência. Descartes mergulhou em si mesmo, negando toda a realidade material, inclusive a do próprio corpo, na procura de alguma realidade positiva, que se afirmasse por si mesma, de maneira indubitável. Foi então que descobriu a realidade inegável do espírito, proclamando, no limiar da nova era: "Cógito, ergo sum", ou seja: "Penso, logo existo." E no mesmo instante em que reconheceu essa verdade, julgou-se isolado do universo, perdido em si mesmo. Só podia afirmar a sua própria existência. Nada mais sabia, nem podia saber.
A maneira por que Descartes retoma contato com a realidade exterior é outra indicação de rumos. Descobre no fundo do "cógito", no seu próprio pensamento, a realidade suprema de Deus. Essa descoberta lhe devolve o Universo perdido. O filósofo da negação se converte no cientista da afirmação. Deus existe e o Universo é real. Espinosa escreverá a "Ética", mais tarde, sua obra máxima, a partir de uma premissa fixada por Descartes: a existência de Deus. É fácil compreendermos que a ciência admirável tinha um fundamento sólido, poderoso e amplo, que a ciência materialista rejeitou posteriormente. Mas, depois disso, quando a ciência admirável conseguiu, apesar da repulsa dos homens, novamente firmar-se em França, o fez de braços abertos para todos os fragmentos em que se partira a ciência da matéria.
Este é um tema que os estudiosos do Espiritismo precisam desenvolver. Num curso de introdução doutrinária, é bom que o coloquemos, a título de orientação para os estudantes e de sugestão para as suas futuras investigações. A chamada revolução cartesiana foi precursora da revolução espírita. A ciência admirável de Descartes é a mesma ciência espiritual de Kardec, ainda em desenvolvimento, por muito tempo, em nosso planeta.
J. Herculano Pires
Espírito e matéria, como sustenta a ciência espírita, são duas constantes da realidade universal. Por isso, Kardec declara no item 16 do capítulo primeiro de A Gênese: "O Espiritismo e a Ciência se completam reciprocamente. A Ciência, sem o Espiritismo, não pode explicar certos fenômenos, somente pelas leis da matéria. O Espiritismo, sem a Ciência, careceria de apoio e confirmação." Ao fazer essa declaração, Kardec teve em mira o pensamento positivo e a possibilidade de comprovar-se a existência do espírito através dos fenômenos físicos.
Seria possível essa comprovação? Tanto o Espiritismo, como a Ciência Psíquica inglesa e Metapsíquica de Richet já o demonstraram, no século passado. Hoje, coube à Parapsicologia reafirmar aquelas demonstrações e procurar aprofundá-las, dentro das próprias exigências metodológicas das ciências positivas. Que estas exigências não se adaptam à natureza diversa do objeto, como dizia Kardec, também se comprova. As investigações parapsicológicas apenas arranham o litoral do imenso continente do espírito, e a todo momento se emaranham em dúvidas e controvérsias. Mas o espírito se afirma, independentemente das interpretações diversas, como uma realidade fenomênica.
Parece haver uma contradição nessa curiosa posição da fenomenologia paranormal. Mas a contradição decorre apenas da posição mental dos pesquisadores. Porque, se a realidade se constitui de espírito e matéria, e se o espírito se manifesta no existencial através da matéria, a própria realidade nada mais é do que uma manifestação paranormal. Tudo quanto existe é fenômeno, mas o é em função do número kantiano, da essência espiritual que se manifesta na existência. Dizer, pois, que o Espiritismo, em vez de espiritualizar os homens, materializa espíritos, é simplesmente sofismar. Não se pode espiritualizar os homens sem lhes dar a consciência de sua natureza espiritual, não através de uma imposição dogmática, hoje inadequada e perigosa, - que leva a maioria das pessoas à dúvida ou ao ceticismo - mas através da prova científica.
Como ciência do espírito, e portanto do elemento espiritual constitutivo do Universo, o Espiritismo procede de maneira analítica, no plano fenomênico. Mas, ao se elevar às conclusões indutivas, atinge, natural e fatalmente, o plano da síntese. É esse o motivo porque Richet considerou Kardec excessivamente crente, ingênuo, precipitado. Para o fisiologista que era Richet, a síntese das verificações fenomênicas não poderia jamais superar o plano da realidade fisiológica. Teria de ser uma síntese parcial, uma conclusão tirada apenas dos dados positivos, que no caso seriam os dados materiais da investigação. Para o espírita Kardec, dava-se exatamente o contrário. A síntese tinha de ser completa, uma vez que os dados materiais revelavam a presença do espiritual, a sua manifestação.
Impõe-se, neste caso, a observação de Descartes, de que é mais fácil conhecermos o nosso espírito do que o nosso corpo. A realidade espiritual nos é mais acessível, porque é a da nossa própria natureza. A realidade material é-nos estranha e quase inacessível. Quando o cientista da matéria observa os fenômenos, procurando explicações no plano dos seus conceitos habituais, acaba emaranhando-se nas dúvidas e perplexidades que aturdiram tantos investigadores. Quando, porém, como no caso de William Crookes ou Alfred Russell Wallace, o cientista da matéria não se esquece da sua natureza espiritual, a realidade transparece nos dados materiais da investigação.
Nosso conhecimento das coisas materiais é extremamente mutável, em virtude da própria natureza mutável dessas coisas. Mas nosso conhecimento de nós mesmos, ou das coisas espirituais, é estável, e podemos mesmo considerá-lo imutável. Por que esse conhecimento nos é dado por intuição direta, por uma percepção que coincide com a própria natureza do percipiente. Sujeito e objeto se confundem no processo da relação cognitiva. Tocamos de novo o problema que dividiu os filósofos jônicos e eleatas, na Grécia clássica: a realidade móvel de Heráclito e a estável de Zenon. O que nos mostra, mais uma vez, a acuidade intuitiva dos gregos, pois os dois aspectos universais continuam a aturdir-nos.
Certas pessoas querem negar a natureza científica do Espiritismo, por considerarem a "crença" espiritual uma simples superstição. Alegam que desde as eras mais remotas os homens acreditaram em espíritos. Mas não é o fato de sempre haverem acreditado o que importa, e sim o fato das próprias investigações científicas modernas confirmarem essa crença. Enquanto, por exemplo, a concepção geocêntrica do universo, tão arraigada, teve de modificar-se, diante da evidência científica, a concepção espiritual do homem, pelo contrário, mostrar-se irredutível. A ciência espírita só tem motivos para firmar-se nos seus conceitos, e não para ceder aos conceitos mutáveis das ciências materiais.
SEMENTES DE FOGO
Podemos dizer, diante da validade dos princípios espirituais, afirmados e reafirmados através do tempo, como dizia Descartes: "temos em nós sementes de ciências, como o sílex tem sementes de fogo". Kardec citou, na Introdução de O Evangelho Segundo o Espiritismo, Sócrates e Platão como precursores da Doutrina. Essa citação não nos impede, pelo contrário nos estimula, a verificar a existência de outros precursores no campo da ciência e da filosofia, antigas e modernas. Entre eles, não há dúvida que devemos colocar René Descartes, na própria França em que surgiria mais tarde o Consolador.
Na noite de 10 para 11 de novembro de 1619, Descartes, então jovem soldado acampado em Ulm, na Alemanha, sentiu-se tomado por intensas agitações. Seu amigo, biógrafo e correspondente, o Abade Baillet, diria mais tarde que ele: "entregou-se a uma espécie de entusiasmo, dispondo de tal maneira do seu espírito já cansado, que o pôs em estado de receber as impressões dos sonhos e das visões". De fato, Descartes, que se preocupava demasiado com a incerteza dos conhecimentos humanos, transmitidos tradicionalmente, deitou-se para dormir e teve nada menos de três sonhos, que considerou bastante significativos. O mais curioso é que esses sonhos já lhe haviam sido preditos pelo Demônio, que à maneira do que se verificava com Sócrates, o advertia de coisas por acontecer.
A importância desses sonhos, como sempre acontece quando se trata de ocorrências paranormais, não foi até hoje apreciada pelos historiadores e pelos intérpretes do filósofo. Mas Descartes declarou que eles lhe haviam revelado "os fundamentos da ciência admirável", uma espécie de conhecimento universal, válido para todos os homens e em todos os tempos. Essa ciência não seria elaborada apenas por ele, pois tratava-se de "uma obra imensa, que não poderia ser feita por um só". Comentando o episódio, acentua Gilbert Mury "Esse homem voluntarioso e frio tem qualquer coisa de um profeta. Anuncia a Boa Nova. Escolheu a rota da sabedoria, e nela permanecerá."
Descartes sentiu-se de tal maneira empolgado pelos sonhos que acreditou haver sido inspirado pelo Espírito da Verdade. O Abade Baillet registra esse fato em sua biografia do filósofo. Foi tal a clareza da intuição recebida, em forma onírica, que Descartes se considerou capaz de pulverizar a velha e falsa ciência escolástica, que lhe haviam impingido desde criança. Pediu a Deus que o amparasse, que lhe desse forças para realizar a tarefa que lhe cabia, na grande obra a ser desenvolvida. Rogou a Deus que o confirmasse no propósito de elaborar um método seguro para a boa direção do espírito humano. E desse episódio originou-se toda a sua obra, que abriu os caminhos da ciência moderna.
Não tinha Descartes, nessa ocasião, mais do que 23 anos .
Julgou-se, por isso mesmo, demasiado jovem para tão grande e perigosa empreitada. Não obstante, como um verdadeiro vidente, empenhou, dali por diante, todos os seus esforços, no sentido de adquirir conhecimentos e condições para o trabalho entrevisto. E dezoito anos depois lançou o "Discurso do Método", que rasgaria os novos caminhos da ciência. Cauteloso, diante dos perigos que ameaçavam os pensadores livres da época, Descartes não deixou, entretanto, de cumprir o seu trabalho, que Espinosa prosseguiria mais tarde, e que mais tarde ainda se completaria com a dedicação de Kardec.
A epopéia do "cógito", realizada no silêncio da meditação é uma indicação de rumos à nova ciência. Descartes mergulhou em si mesmo, negando toda a realidade material, inclusive a do próprio corpo, na procura de alguma realidade positiva, que se afirmasse por si mesma, de maneira indubitável. Foi então que descobriu a realidade inegável do espírito, proclamando, no limiar da nova era: "Cógito, ergo sum", ou seja: "Penso, logo existo." E no mesmo instante em que reconheceu essa verdade, julgou-se isolado do universo, perdido em si mesmo. Só podia afirmar a sua própria existência. Nada mais sabia, nem podia saber.
A maneira por que Descartes retoma contato com a realidade exterior é outra indicação de rumos. Descobre no fundo do "cógito", no seu próprio pensamento, a realidade suprema de Deus. Essa descoberta lhe devolve o Universo perdido. O filósofo da negação se converte no cientista da afirmação. Deus existe e o Universo é real. Espinosa escreverá a "Ética", mais tarde, sua obra máxima, a partir de uma premissa fixada por Descartes: a existência de Deus. É fácil compreendermos que a ciência admirável tinha um fundamento sólido, poderoso e amplo, que a ciência materialista rejeitou posteriormente. Mas, depois disso, quando a ciência admirável conseguiu, apesar da repulsa dos homens, novamente firmar-se em França, o fez de braços abertos para todos os fragmentos em que se partira a ciência da matéria.
Este é um tema que os estudiosos do Espiritismo precisam desenvolver. Num curso de introdução doutrinária, é bom que o coloquemos, a título de orientação para os estudantes e de sugestão para as suas futuras investigações. A chamada revolução cartesiana foi precursora da revolução espírita. A ciência admirável de Descartes é a mesma ciência espiritual de Kardec, ainda em desenvolvimento, por muito tempo, em nosso planeta.
J. Herculano Pires